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SAÚDE DA MULHER
Ministra Nísia Trindade recebe representantes da Rede de Cuidados Materno-Infantil
Foto: Rafael Nascimento/MS
Entre os principais desafios enfrentados pelas políticas públicas de saúde está o combate às desigualdades sociais, raciais e de gênero. Nesta quinta-feira (5), a ministra Nísia Trindade recebeu representantes da Rede de Cuidados Materno-Infantil para debater a redução da mortalidade materna no Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, as mulheres representam cerca de 70% dos usuários da rede pública. Dessas, 60,9% são pretas e pardas, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE).
A equidade étnico-racial também foi discutida na reunião com profissionais da área e os movimentos voltados para a saúde da mulher. Durante o encontro, Nísia pontuou a importância da escuta entre os membros presentes e reforçou a necessidade de reverter o atual cenário. “Assumimos a gestão sabendo dos desafios que enfrentaríamos e conseguimos retomar a cobertura vacinal em todo o país. Coloco a questão do cuidado integral à gestante, ao bebê e da redução da mortalidade materna no mesmo patamar. Com compromisso, é possível mudar”, declarou a ministra.
Melania Amorim, médica e representante da Rede Feminista de Médicas Ginecologistas e Obstetras, atuou em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica durante a pandemia e se emocionou durante o encontro. "A mortalidade materna é sempre uma tragédia, mas naquela época foi terrível. Isso me marcou muito. Estar aqui hoje e debater políticas públicas já é um avanço para a nossa categoria", disse.
Os secretários de Atenção Primária à Saúde e de Atenção Especializada à Saúde, Felipe Proenço e Adriano Massuda, respectivamente, também estiveram no encontro, além da diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral, Grace Souza, e a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência, Aline Costa.
Ana Freire
Ministério da Saúde