Ministério da Saúde se reúne com gestores do estado para orientar sobre reformas em unidades de saúde

O Fundo Nacional de Saúde (FNS) se reuniu, nesta terça-feira (14), com os gestores da saúde do Rio Grande do Sul. A discussão teve como objetivo orientá-los sobre a aquisição de equipamentos, construção ou reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nos municípios afetados pelas enchentes. A tragédia climática no estado completa duas semanas e trouxe também diversos prejuízos às unidades de atendimento à população. 

Sob a coordenação do diretor do FNS, Darcio Guedes Jr., mais de 200 secretários de saúde e representantes das cidades tiraram dúvidas de forma online sobre como recuperar os estabelecimentos avariados pelas chuvas. Para se ter uma ideia, segundo levantamento da Prefeitura de Canoas (RS), 3 de 4 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 19 de 27 UBSs locais foram afetadas pelas enchentes. 

Acesse o site do InvestSUS para cadastro de propostas

Ao longo da reunião, Darcio explicou como é feito o cadastro no site InvestSUS para pleitear a reforma, ampliação ou construção das unidades de atendimento. “São três formatos de proposta. A construção, a reforma - que é reorganizar o ambiente  que já existe, como por exemplo refazer a parte elétrica hidráulica. Além da ampliação que é repensar o modelo de estrutura que já existe” , disse. A discussão também teve a participação do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems RS), Cacildo Delabary. 

Grupo de trabalho

O ministério, por sinal, criou esta semana um grupo de trabalho para discutir a reconstrução da rede de assistência no Rio Grande do Sul. São avaliadas questões como o que se perdeu, se houve dano estrutural da edificação, qual a dimensão dos estragos, das perdas, e se é possível uma reestruturação. O grupo é coordenado pelo  secretário da Atenção Primária em Saúde, Felipe Proenço, que acompanha os trabalhos no estado. 

Equipes técnicas do Ministério da Saúde estão fazendo missões em todo o território gaúcho para levantar informações sobre o tamanho dos estragos. 

Rafael Secunho
Ministério da Saúde