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Saúde Indígena
Podcast: O que significa o Outubro Rosa para a mulher indígena?
Esta edição do SESAI Cast foi marcada por uma conversa bastante esclarecedora. Com a participação da enfermeira Lourdes Ribeiro e da assessora técnica Luciana de Oliveira, ambas colaboradoras da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, sobre a campanha do Outubro Rosa na Saúde Indígena.
Elas debateram, entre outras questões, sobre as ações que são realizadas dentro do território indígena e os desafios de levar cuidado e conhecimento, por meio da educação em saúde, para as mulheres indígenas onde elas estiverem, durante o ano todo.
“Nós temos um grande trunfo para conquistar a confiança dessa mulher que está na aldeia, em caso de resistência, que é o profissional que vive em área, conversando, tirando as dúvidas que ela possa ter, até porque para ela é muito difícil ser convencida de fazer um exame, seja ele de toque ou de Papanicolau sem estar sentido nada aparentemente. Mas mesmo assim, com as conversas, com as palestras, temos alcançado os objetivos”, conta Lourdes.
As profissionais também explicaram que esse trabalho é feito com base na articulação com estados e municípios para que essas indígenas tenham acesso à rede SUS em sua integralidade. Ou seja, a SESAI, por meio das equipes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), cuida da prevenção e estimula essas mulheres a fazerem o exame e os centros de saúde e hospitais do SUS acompanham as pacientes desde o diagnóstico até o fim do tratamento.
“Quando a indígena é orientada a fazer o autoexame da mama, por exemplo, quando a equipe do DSEI chegar ela vai manifestar interesse em ser atendida e em caso de necessidade do tratamento, será submetida a rede referenciada SUS”, conta Luciana.
Esta edição também traz os depoimentos de profissionais de saúde que estão em área o ano todo contando como a saúde indígena se adapta frente às diferentes circunstâncias.
Por fim, o episódio traz as novidades sobre a Parceria entre a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a SESAI, que vai garantir celeridade na entrega dos resultados das mulheres indígenas que vivem no norte do país. E muito mais.