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Saúde Indígena
Missão de Saúde intensiva combate COVID-19 no DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes
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A equipe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Médio Rio Solimões e Afluentes (MRSA), com o apoio da Secretária Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, percorreu as aldeias do Polo Base Mucura, entre os dias 29 de setembro e 13 de outubro, fazendo busca ativa por casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, além de realizar atendimento médico, vacinação e distribuição de medicamentos e preservativos.
O trajeto foi feito prioritariamente por lancha, uma vez que a grande maioria das aldeias atendidas eram comunidades ribeirinhas. Ao todo, a equipe formada por médicos generalistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem do DSEI atenderam 2.660 indígenas. A SESAI enviou medicamentos, vacinas, insumos e equipamentos para apoiar os profissionais de saúde. Segundo o Agente Indígena de Saúde (AIS), Eumásio Pereira de Sousa, da Aldeia Monte Moriá, esse apoio foi fundamental.
“A gente só tem a agradecer à equipe da SESAI pelos concentradores de oxigênio que chegaram aqui na aldeia para o tratamento de casos de média complexidade” conta Eumásio, e acrescenta. “O DSEI MRSA adaptou o seu planejamento de saúde para a realidade das comunidades indígenas ribeirinhas durante a pandemia”, lembra o agente.
Eumásio também fala sobre o dia-a-dia do seu trabalho desde o início da pandemia. “Estamos aqui lutando contra a COVID-19, mantendo o isolamento, fazendo a busca ativa por casos, e, quando necessário, encaminhando os doentes para a rede municipal de Saúde. Nosso maior desejo é olhar nos olhos das crianças e ver novamente um sorriso, assim como devolver às pessoas do grupo de risco a tranquilidade e o sossego”, concluiu.
Já para o presidente Conselho Distrital Indígena (CONDISI) do DSEI MRSA, Otinelso Ribeiro, o sentimento é de gratidão e que a estratégia lançada pelo DSEI/SESAI está dando certo. “Só a presença da equipe de saúde estando lá, na aldeia, durante uma pandemia, é uma grande satisfação para o parente”, comenta Otinelson e destaca a importância do atendimento continuo. “Não só para combater a COVID-19, mas também outras doenças, porque nosso distrito é muito amplo, são 14 municípios e 206 comunidades indígenas. Aqui tivemos o trabalho dos médicos, o trabalho dos dentistas, dos enfermeiros que foram lá, dormiram na aldeia e atenderam todo mundo. Só temos que agradecer”, finalizou.