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Ministério da Saúde entrega mais 48 ventiladores pulmonares ao Amazonas
Os equipamentos foram entregues em Manaus (30), São Gabriel da Cachoeira (8) e Tabatinga (10). Ao todo, o Governo do Brasil já enviou para o Amazonas 138 ventiladores para o combate à pandemia
A rede pública de saúde do Amazonas ganhou o reforço de mais 48 ventiladores pulmonares para o enfrentamento à COVID-19, neste domingo (17). Desse total, 30 foram entregues em Manaus, onde a Secretaria de Saúde Estadual é responsável por definir quais serão as unidades de saúde e municípios que receberão os ventiladores pulmonares, conforme planejamento local. Os outros 18 equipamentos foram entregues pela Força Aérea Brasileira (FAB) aos municípios de difícil acesso de São Gabriel da Cachoeira, que recebeu 8, e Tabatinga, que recebeu 10 ventiladores pulmonares.
A compra e distribuição dos ventiladores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados. Ao todo, o estado do Amazonas recebeu 138 ventiladores comprados e enviados pelo Ministério da Saúde. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. O Ministério da Saúde já entregou 861 ventiladores para 14 estados.
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A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Prosseguimos com o processo de aquisição, alinhados com a Anvisa e com a indústria nacional. Também estamos verificando produtos externos para que possamos importar e reforçar a estrutura já existente a cargo dos estados e municípios”, destacou o secretário-executivo substituto, Élcio Ramos.
O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 ventiladores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões, para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.
AÇÃO INTERMINISTERIAL
Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de ventiladores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.
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O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da FAB (Força Aérea Brasileira), quando necessário.
No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores, o Ministério da Saúde habilitou 3.695 leitos de UTI para atendimento exclusivo a pacientes com coronavírus e adquiriu 340 leitos de UTI volantes, que são de instalação rápida para fortalecer a rede hospitalar em saúde. Cada um destes leitos conta com um respirador.
REFORÇO PARA O AMAZONAS
O Ministério da Saúde já comprou e enviou ao estado do Amazonas 1,8 milhões de itens, entre equipamentos e insumos, para o enfrentamento da pandemia. Foram entregues, até o momento, 138 ventiladores pulmonares e 262,4 mil testes para o diagnóstico da COVID-19, sendo 176,9 mil testes rápidos (sorológico) e 85,5 mil RT-PCR (biologia molecular), além de 1,5 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): 19,5 mil unidades de álcool; 96,3 mil aventais; 456,7 mil pares de luvas; 83,6 mil máscaras N95; 547,2 mil máscaras cirúrgicas; 5,3 mil óculos de proteção; 4,5 mil pares de sapatilhas; 348,9 mil toucas hospitalares; e 2,5 mil protetores faciais.
O Governo do Brasil entregou ainda medicamentos que ajudam no tratamento da COVID-19, como 267 mil unidades de Oseltamivir e 171 mil unidades de Cloroquina.
Também já foram habilitados pelo Ministério da Saúde 194 leitos de UTI no estado, sendo 8 de UTI pediátrica. O pedido de habilitação para o custeio dos leitos COVID-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos. O Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.
Por Silvia Pacheco, da Agência Saúde
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