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Ministério da Saúde entrega 25 ventiladores pulmonares para Rondônia
Os equipamentos chegaram nesta segunda-feira (18) em Porto Velho para auxiliar no enfrentamento à COVID-19
A rede pública de saúde de Rondônia ganhou o reforço de 25 ventiladores pulmonares. O equipamento é indicado como suporte ventilatório em pacientes graves, infectados por COVID-19, que apresentem dificuldades respiratórias. Os equipamentos desembarcaram nesta segunda-feira (18) na capital Porto Velho. A Secretaria Estadual de Saúde é responsável por definir quais serão as unidades de saúde e os municípios que receberão os ventiladores pulmonares, conforme planejamento local.
A compra e distribuição dos ventiladores é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. O Ministério da Saúde já entregou 861 ventiladores para 14 estados.
A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Prosseguimos com o processo de aquisição, alinhados com a Anvisa e com a indústria nacional. Também estamos verificando produtos externos para que possamos importar e reforçar a estrutura já existente a cargo dos estados e municípios”, destacou o secretário-executivo substituto, Élcio Ramos.
O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 ventiladores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões, para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.
AÇÃO INTERMINISTERIAL
Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de ventiladores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.
O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da FAB (Força Aérea Brasileira), quando necessário.
No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores, o Ministério da Saúde habilitou 3.695 leitos de UTI para atendimento exclusivo a pacientes com coronavírus e adquiriu 340 leitos de UTI volantes, que são de instalação rápida para fortalecer a rede hospitalar em saúde. Cada um destes leitos conta com um respirador.
REFORÇO PARA RONDÔNIA
O Ministério da Saúde já comprou e enviou a Rondônia 686,2 mil itens, entre equipamentos e insumos, para o combate à pandemia da COVID-19. Foram entregues, até o momento, 25 ventiladores pulmonares e 111,7 mil testes para o diagnóstico da COVID-19, sendo 31,4 mil testes rápidos (sorológico) e 80,2 mil RT-PCR (biologia molecular), além de 357,5 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): 4,1 mil unidades de álcool; 14,9 mil aventais; 17,7 mil máscaras N95; 202,3 mil máscaras cirúrgicas; 530 óculos de proteção; 2,7 mil pares de sapatilhas; 114,3 mil toucas hospitalares; e 900 protetores faciais.
O Governo do Brasil entregou ainda medicamentos que ajudam no tratamento da COVID-19, como 77 mil unidades de Oseltamivir e 21 mil unidades de Cloroquina.
Também já foram habilitados pelo Ministério da Saúde 61 leitos de UTI no estado, sendo 7 de UTI pediátrica. O pedido de habilitação para o custeio dos leitos COVID-19 é feito pelas secretarias estaduais ou municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dos leitos. O Ministério da Saúde, por sua vez, garante o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.
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Por Silvia Pacheco, da Agência Saúde
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