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MAIS MÉDICOS
84% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas
Cerca 84% das vagas do novo Edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. No terceiro dia de inscrições, o último balanço do Ministério da Saúde registra 19.994 inscritos com CRM Brasil ou que revalidaram o diploma no país. Desse total, 13.341 foram efetivadas e 7.154 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata. Na apresentação ao município, que vai até 14 de dezembro, o médico deve apresentar todos os documentos exigidos no edital.
“Com a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa é de suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse durante cerimônia de anúncio de recursos em Petrolina (PE) que prorrogaria as inscrições para o Mais Médicos.
A inscrição vai até 7 de dezembro pelo site que já apresenta estabilidade. No momento da abertura das inscrições para o novo edital, o Sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos. Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em atuação no país. A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao sistema de inscrição provocou lentidão no Sistema e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou as inscrições.
“Assim que detectamos a ação fora do esperado, agimos com rapidez e, apesar dos ataques, não houve invasão”, esclareceu o ministro.
Neste edital do Mais Médicos são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
PROGRAMA MAIS MÉDICOS
O Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.
Os profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.
Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
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