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CONSCIENTIZAÇÃO
Acre registrou aumentos dos casos de HIV e aids nos últimos anos
A falta de ações de conscientização e prevenção contra o HIV e a aids observada nos últimos anos, acarretou em números preocupantes de casos registrados em todo o Brasil. No Acre, entre 2007 e 2010 foram identificados 29 registros de HIV, mas em 2021, o número chegou 199.
Embora se observe uma diminuição das ocorrências nos últimos anos, o Ministério da Saúde ressalta que parte pode estar relacionada à subnotificação, principalmente no ano de 2020, devido à pandemia de Covid-19.
Quando analisados os registros de toda a região Norte brasileira, o ano de 2021 foi o que mais apresentou ocorrências por HIV, com 5.494 infecções. Todos os dados estão disponíveis no Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, publicado em dezembro do ano passado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.
HIV e aids
Além do crescimento no número de casos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) registrados no país nos últimos anos, também aumentaram as ocorrências de evolução para a aids entre a população jovem brasileira. Entre 2011 e 2021, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Além disso, ainda em 2021, 40,8 mil casos de HIV e outros 35,2 mil casos de aids foram notificados no Brasil por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Vale destacar que, quem tem a infecção do HIV não desenvolve a aids já que há pessoas que podem viver anos com o vírus HIV no organismo sem apresentar sintomas e manifestações da doença. Sendo assim, o HIV é o vírus que pode provocar a aids, mas isso leva um tempo desde o momento em que a pessoa é infectada. Por isso a testagem, o tratamento precoce e o acompanhamento são fundamentais para o controle e prevenção da evolução da doença.
O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é um método seguro e eficaz para proteção contra o HIV e outras IST. Caso apresente exposição sexual com risco de infecção, o usuário deve se informar sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), que deve ser iniciada em até 72 horas.
Ministério da Saúde