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PREVENÇÃO
Ministério da Saúde envia 52 mil vacinas contra a raiva para o Acre
Com quase 100% de mortalidade, a principal medida de prevenção contra a raiva humana é a vacinação, sendo a imunização dos pets uma etapa importante da proteção, já que o vírus pode ser transmitido pelo contato com a saliva de cães e gatos. Para auxiliar no controle da doença no Acre, neste ano, o Ministério da Saúde enviou 52 mil doses de vacinas.
O repasse faz parte do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR). Implantado em 1973, a medida busca a cobertura antirrábica para as populações canina e felina em todo o território nacional. Com a queda dos registros em animais, há um maior controle da raiva urbana no país. Na série histórica de 1999 a 2017, o Brasil saiu de 1.200 cães positivos para raiva, em 1999, (incluindo em sua maioria as variantes 1 e 2, típicas desses animais) para 11 casos de raiva canina em 2020, todos identificados como variantes de animais silvestres.
Desde 2010, foram registrados 45 casos de raiva humana no Brasil, sendo apenas dois curados. Todos os demais casos evoluíram para óbito. Os principais sintomas da infecção são: mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaleia; náuseas; dor de garganta; entorpecimento; irritabilidade; inquietude e sensação de angústia, que duram em média de 2 a 10 dias.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que se caracteriza como uma encefalite progressiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença está presente mundialmente e é responsável por cerca de 60 mil mortes todos os anos.
Deve-se sempre evitar a aproximação com cães e gatos sem tutores, além de não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo. Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais. A vacinação antirrábica em humanos e em animais é a principal forma de prevenção e controle da doença.
Entre as complicações da raiva estão a ansiedade e hiperexcitabilidade crescente; febre; delírios; espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando salivação excessiva, a sialorreia intensa (hidrofobia).
Ministério da Saúde