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CAMADA DE OZÔNIO
Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio celebra 35 anos do Protocolo de Montreal
O programa brasileiro capacitou, também, mais de 12 mil técnicos em cursos gratuitos - Foto: Banco de Imagens
O mundo celebra, nesta sexta-feira (16/09), o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, data que celebra os 35 anos do Protocolo de Montreal, um tratado internacional que visa proteger a camada de Ozônio por meio da eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis por sua destruição (SDO). O programa liderado pelo Ministério do Meio Ambiente garantiu a redução de 63% do consumo das substâncias que geram essa degradação.
No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente tem estimulado políticas públicas que garantiram a redução no uso de produtos nocivos acima da meta global estipulada no tratado. O fortalecimento do setor produtivo e os benefícios ambientais para a população brasileira estão entre os resultados alcançados nas mais de três décadas desde a assinatura do protocolo. Estima-se que, se os produtos químicos que destroem a camada de ozônio não tivessem sido banidos, estaríamos diante de um aumento da temperatura global de mais 2,5°C até o final deste século.
Conforme os últimos dados consolidados, referentes a 2021, o Brasil não apenas superou a meta de redução em 51,6%, como alcançou 63% de diminuição no consumo de produtos destruidores. O cálculo leva em consideração a média de consumo dos anos de 2009 e 2010, que foi superior a 1,3 milhão de toneladas.
A participação da indústria e do setor de serviços foi fundamental para eliminar os produtos nocivos utilizados em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e espumas. Hoje, 376 empresas do setor de espumas de poliuretano abandonaram as substâncias que destroem a camada de ozônio e passaram a utilizar tecnologias não agressivas.
O programa brasileiro capacitou, também, mais de 12 mil técnicos em cursos gratuitos de boas práticas sobre instalação e manutenção de sistemas de refrigeração. Fluidos refrigerantes que não poderiam mais ser aproveitados e que continham substâncias que causam danos à camada foram retirados do mercado e destruídos, de forma segura.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente