Mensagem, temas e cronograma das campanhas educativas de trânsito a serem realizadas de janeiro a dezembro de 2025.

Órgão: Ministério dos Transportes

Setor: MT - Ouvidoria - Secretaria Executiva

Status: Encerrada

Abertura: 02/08/2024

Encerramento: 01/09/2024

Processo: 50000.017742/2024-28

Contribuições recebidas: 35

Responsável pela consulta: SENATRAN

Resumo

As campanhas educativas voltadas ao trânsito são um importante instrumento de comunicação, informação e educação à medida que comunicam, informam e induzem comportamentos aos cidadãos por intermédio de mensagens que possam ser facilmente compreendidas e realizadas, auxiliando no cumprimento da legislação de trânsito e promovendo comportamentos éticos, de cidadania e mobilidade segura voltados ao bem comum.

De acordo com o art. 75 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o CONTRAN estabelecerá, anualmente, a mensagem, os temas e o cronograma das Campanhas Educativas de Trânsito de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

Nesse sentido, foi elaborada a minuta de Resolução  que estabelece a mensagem, os temas e o cronograma das Campanhas Educativas de Trânsito de 2025, a serem realizadas nacionalmente de janeiro a dezembro de 2025, bem como a mensagem educativa de trânsito a ser utilizada nacionalmente em todas as peças publicitárias destinadas à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, de produtos oriundos da indústria automobilística ou afins.

A referida minuta deverá ser disponibilizada à sociedade para contribuições, pelo período de 30 dias, conforme determina o § 1º do art. 12 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

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Contribuições recebidas
1

MINUTA DE RESOLUÇÃO

  

Estabelece a mensagem, os temas e o cronograma das campanhas educativas de trânsito a serem realizadas de janeiro a dezembro de 2025.

2

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe conferem o art. 7º, inciso I, art. 12, incisos I e II, e o art. 75 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrativo nº 50000.017742/2024-28, resolve:

3

Art. 1º Esta Resolução estabelece a mensagem, os temas e o cronograma das campanhas educativas de trânsito a serem realizadas de janeiro a dezembro de 2025, bem como a mensagem educativa de trânsito a ser utilizada nacionalmente em todas as peças publicitárias destinadas à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, de produtos oriundos da indústria automobilística ou afins.

4

Art. 2º As campanhas educativas de trânsito, a serem promovidas pelos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) em 2025, terão como mensagem:

5

Desacelere. Seu bem maior é a vida;

6

ou

7

Dirija sem pressa. Seu compromisso é a vida;

8

ou

9

Diminua a velocidade. A vida é seu compromisso.

10

 

11

§ 1º Os temas e o cronograma das campanhas educativas mensais de que trata o caput são os estabelecidos no Anexo I.

12

§ 2º O calendário orientativo de datas relevantes para o SNT encontra-se no Anexo II.

13

§ 3º As diretrizes para elaboração de campanhas educativas encontram-se no Anexo III.

14

Art. 3º A mensagem de que trata o art. 2º deverá ser veiculada obrigatoriamente nos meios de comunicação social em toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção de produtos oriundos da indústria automobilística ou afins, conforme orientação do CONTRAN.

15

Art. 4º Ficam revogados:

16

I - o art. 2º da Resolução CONTRAN nº 351, de 14 de junho de 2010; e

17

II - a Resolução CONTRAN nº 1.000, de 14 de setembro de 2023.

18

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2025.

19

ASSINATURAS

20

ANEXO I

21

MENSAGEM E CRONOGRAMA

22

1. MENSAGEM: 

23

Desacelere. Seu bem maior é a vida;

24

ou

25

Dirija sem pressa. Seu compromisso é a vida;

26

ou

27

Diminua a velocidade. A vida é seu compromisso.

28

2. CRONOGRAMA

29

2.1. A redução da velocidade nas vias é uma medida fundamental para a segurança viária com benefícios que vão desde a diminuição da gravidade dos sinistros até a promoção de um ambiente urbano mais seguro e inclusivo. Implementar e respeitar limites de velocidade adequados é uma responsabilidade compartilhada por todos e um passo essencial para a construção de um trânsito mais seguro e humano.

30

2.2. A mensagem de que trata esta Resolução deverá ter interseção com todos os temas do calendário.

31

2.3. Os responsáveis pela atualização dos dados do Painel PNATRANS, nas esferas Federal, Estadual ou Municipal, deverão inserir os resultados das atividades desenvolvidas pelo respectivo órgão, entidade ou empresa, durante cada mês.

Mês

Tema

Orientações

Janeiro

 

 

 

 

 

As pessoas e suas viagens

 

 

 

 

O importante é chegar bem. As pessoas são o elemento mais frágil no trânsito, precisam ser protegidas e não responsabilizadas por sua fragilidade ou desconhecimento dos elementos que envolvem o trânsito.

Há que se respeitar sua cultura, crença, idade, altura, (in)capacidade de se locomover, entre outras características de um país continental como é o Brasil. Ao se elaborar as campanhas educativas, deve-se, ainda, respeitar o nível de conhecimento das pessoas quanto aos riscos de se transitar em uma via, seja na condição de pedestre, condutor ou passageiro.

Notadamente, deve-se abordar a pirâmide de proteção, em que o mais forte deve sempre proteger o mais vulnerável.

Em janeiro ocorre o período de férias escolares e é comum que famílias se desloquem para outras localidades, transitando por carro, ônibus ou avião, todos impactando o trânsito em vias urbanas e rurais.

Esses deslocamentos exigem muitos cuidados, tais como manutenção veicular, vias seguras para se trafegar, comportamentos e atitudes atentas nos diversos cenários do trânsito.

Quanto à segurança veicular, deve-se focar nos aspectos relacionados à manutenção do veículo, especialmente condições dos freios, suspensão, cintos de segurança e demais elementos de proteção.

Quanto à segurança viária, cabe um trabalho de comunicação junto aos gestores e encarregados pela construção, manutenção e operação do trânsito, responsáveis por promover ambientes mais seguros. A eles, cabe trabalhar por vias seguras, tendo especial atenção à manutenção e instalação de dispositivos medidores de velocidade, utilizando-se, conforme determinarem os estudos, equipamentos adequados a cada situação.

A área de comunicação deverá dar enfoque positivo aos dispositivos medidores de velocidade (controladores e redutores), evidenciando o propósito de salvar vidas.

Quanto aos aspectos de condução, muitas vezes os condutores trafegam em vias nas quais não estão acostumados, que possuem dinâmicas diferentes do seu dia a dia, exigindo maior atenção e cautela, especialmente quanto à velocidade compatível com a via.

Deve-se ter em mente que existem condutores de diversos perfis, com variados níveis de experiência e que nem todos estão acostumados com os ambientes que enfrentarão em suas viagens.

Comunicação mais focada: a mensagem a ser comunicada deverá, a partir das estatísticas de trânsito e das características regionais, enfatizar a necessidade de se observar o limite de velocidade seguro para cada situação. É essencial atuar nas regiões mais críticas, definindo o público-alvo da campanha, destacando as situações de maior vulnerabilidade das pessoas.

Como janeiro é um dos meses com maior volume de tráfego nas rodovias brasileiras, é crucial dar maior ênfase às ações do Programa Rodovida.

Fevereiro

Retorno às aulas: comprometa-se com a vida

Deve-se promover um retorno às aulas mais seguro para todos.

As áreas de educação e comunicação deverão trabalhar temas como respeito aos limites de velocidade e normas de circulação e conduta, observando-se o comportamento das personas em situações de deslocamento, parada e estacionamento em áreas escolares, visando à segurança e harmonia do trânsito para todos.

As ações e campanhas devem incluir toda a comunidade escolar, desde a gestão da escola, professores, estudantes, pais, motoristas de transporte escolar, agentes de trânsito e demais atores envolvidos nos deslocamentos seguros às escolas.

Atuar junto com a gestão pública e privada, no sentido de publicizar projetos de áreas bem sinalizadas, com poucos sinistros, enfim, bons exemplos que devem ser ampliados.

Sob o aspecto da segurança veicular, demonstrar a importância de incorporar sistemas de segurança para veículos, especialmente voltados às crianças e aos pedestres, tais como dispositivos de retenção de crianças nos automóveis, sistemas de frenagem autônoma, sensores de presença e aproximação.

Atuar na importância da fiscalização para o controle da velocidade da via e do papel dos agentes da autoridade de trânsito na preservação de vidas.

Continuidade do Programa Rodovida.

Destacar que, entre os dias 18 e 22, ocorrerá a 4ª Conferência Ministerial Global de Segurança Viária, cujo tema é Commit to Life (?Comprometa-se com a Vida?, em tradução livre).

Março

Carnaval seguro. Alegria com responsabilidade

O mês de março será especial no Brasil, devido a uma das maiores manifestações populares do mundo: o Carnaval. É muito importante a oportunidade da festa para as pessoas, pois, além de aquecer a economia do país, incrementa a movimentação de pessoas e o trânsito nas vias. Mas, é importante voltar em segurança para casa.

Entre os condutores de veículos motorizados, o motociclista é o mais vulnerável, portanto o mais sujeito a lesões e mortes no trânsito.

Ressaltar que, independentemente da velocidade desenvolvida e distância a ser percorrida, além da obrigatoriedade do uso do capacete, homologado pelo INMETRO, devidamente ajustado, afivelado e com a viseira em boas condições de visibilidade, é importante recomendar o uso de vestimentas adequadas, tais como calçado fechado, calça, luvas e jaqueta.

Cabe reforçar a necessidade de redução de velocidade no tráfego de áreas urbanas e rurais, entre as faixas de trânsito, nos cruzamentos, próximo a aglomerações de pedestres, ao passar por ciclistas, nas travessias urbanas e nas comunidades lindeiras.

No Carnaval, a associação da bebida alcoólica e/ou substâncias psicoativas e direção deve ser amplamente abordada.

Aproveitando o Dia Internacional da Mulher, este é o momento de valorizá-la. Dar ênfase à mulher, que se destaca como uma condutora zelosa. Essa característica pode influenciar positivamente os comportamentos no trânsito.

Para o encerramento do Programa Rodovida, aumentar a integração e o engajamento para a obtenção de resultados mais efetivos.

Abril

Páscoa é tempo de reflexão: construindo a Paz no trânsito

Em abril, há várias datas comemorativas (Páscoa, Tiradentes e Dia Nacional da Paz no Trânsito), com necessidade de especial atenção de todos os órgãos do SNT. As campanhas deverão focar no termo ?desacelere?, na implantação de "áreas calmas" em pontos urbanos onde haja grande circulação dos grupos vulneráveis e, em rodovias, deve-se focar nas áreas mais sensíveis, em travessias urbanas e regiões em que haja comunidades lindeiras.

Nos pontos urbanos, onde a circulação de pedestres, ciclistas e motociclistas é intensa, com o fim de evitar lesões e mortes advindas de sinistros de trânsito. Destinar mensagens também para os responsáveis pelas vias para que sejam implantadas soluções de engenharia que possam ajudar na criação dessas ?áreas calmas? ou na redução de pontos críticos de sinistros de trânsito.

Também em virtude do aumento do fluxo de trânsito, principalmente nas rodovias, devido às festas religiosas da Sexta-feira Santa e da Páscoa reforçar com os condutores os cuidados com a manutenção dos veículos antes de pegar a estrada.

Em abril, também comemoramos o Dia Mundial de Segurança do Trabalho, sendo desenvolvida a campanha Abril Verde, que conscientiza as(os) trabalhadoras(es) em relação às doenças e aos acidentes ocasionados no ambiente laboral. As empresas do setor de transporte desenvolvem campanhas relacionadas com motoristas profissionais, o que se configura em uma oportunidade de unir esforços com a iniciativa privada, no intuito de potencializar o número de pessoas alcançadas e otimizar recursos.

Maio

Maio Amarelo

?XXXXX?

O tema da campanha do Maio Amarelo de 2025 será o mesmo a ser abordado em âmbito nacional o ano todo, ou seja, o tema será:

?XXXXX"

A campanha será focada no controle da velocidade, principalmente para segurança dos mais vulneráveis.

Importante abordar questões ligadas ao acalmamento no trânsito, como sair mais cedo de casa para se deslocar ao trabalho, aumentar os intervalos entre os deslocamentos e, para os condutores de bicicletas, motocicletas e similares, reforçar o cuidado com os pedestres.

Lembrar sobre o risco do uso do celular durante os deslocamentos dos pedestres, prática que tira a atenção e pode gerar riscos de envolvimento em sinistros de trânsito.

Abordar a responsabilidade de quem projeta, constrói, mantém, gerencia, fiscaliza e opera as vias urbanas e rurais.

Reconhecer e valorizar as equipes que atuam na operação e segurança das vias, inclusive aquelas que fazem atendimento de sinistros e das vítimas de trânsito.

Junho

Alegria com responsabilidade

Aproveitando o aniversário de 17 anos da Lei Seca, é o momento de as campanhas oportunizarem a reflexão sobre essa prática perigosa que é a de beber e dirigir. Prática que é uma das principais causas de sinistros graves de trânsito no Brasil e no mundo.

Devem ser incentivadas ações como: ?o motorista da rodada?, o ?amigo da vez? e o uso do transporte público coletivo ou individual de passageiros (táxis ou motoristas por aplicativos).

Executar ações integradas com a fiscalização, com Blitz de Lei Seca, atuando com as áreas de educação, saúde e engenharia.

Realizar ações integradas de educação, fiscalização e engenharia, durante o Feriado de Corpus Christi, especialmente em rodovias e em regiões com aumento do volume de veículos.

Ampliar as ações durante o período das festas juninas, da mesma forma que no feriado de Corpus Christi.

Julho

Viajando nas férias de julho

25 de julho é o dia do motorista profissional, que tanto colabora com a sociedade. É o momento de valorizar esses profissionais e seu trabalho durante as ações e campanhas educativas, e mostrar como eles podem ajudar na redução da violência no trânsito.

Sono e direção: da mesma forma que a alimentação, o sono é uma necessidade biológica fundamental à vida e ao bom desempenho físico e mental. Nesse contexto, a gestão do sono e da fadiga é fundamental para a manutenção da atenção no trânsito, em especial para o motorista que exerce atividade remunerada ao veículo.

Os riscos da utilização de aparelhos de telefonia celular enquanto se estiver dirigindo ou pilotando devem ser abordados para públicos e momentos específicos. No caso dos motociclistas, o uso é um risco potencializado, devido à vulnerabilidade inerente ao veículo de duas rodas.

O Dia Nacional e Internacional do Motociclista é comemorado em 27 de julho, momento de intensificar as ações em prol do controle de velocidade, visando à segurança desse público.

Agosto

Caminhando e pedalando de forma segura

No mês de agosto, ocorrem o Dia do Pedestre e o Dia do Nacional do Ciclista. Deve-se reforçar os aspectos de vulnerabilidade, principalmente quanto à responsabilidade dos condutores dos veículos, que devem ser lembrados sobre o respeito ao pedestre e ao ciclista, dando preferência de passagem, reduzindo a velocidade e mantendo a distância segura na passagem por ciclistas.

Observar a crescente tendência no uso da bicicleta como meio de transporte, de lazer e de esporte, bem como da sua preferência no trânsito garantida por lei, valorizando e incentivando aqueles que optam ou que necessitam da mobilidade ativa. Para fazer desse meio de locomoção um meio seguro, é preciso que os motoristas protejam o mais vulnerável e que os gestores públicos identifiquem, construam ou sinalizem vias seguras para este público.

Setembro

Semana Nacional de Trânsito

Para setembro e, especialmente, para a Semana Nacional de Trânsito, deve-se abordar o mesmo tema já desenvolvido ao longo do ano, ou seja:

?XXXXX"

A Semana Nacional de Trânsito, é uma excelente oportunidade para intensificar as mensagens sobre tornar as vias mais seguras, com foco no controle da velocidade. As medidas de educação e de comunicação, aliadas com as de engenharia e de fiscalização, minimizam riscos no trânsito.

Durante a semana é importante alcançar os mais variados públicos como: gestores, comunicadores, políticos, agentes da autoridade de trânsito, engenheiros, além do público em geral, evitando-se culpar apenas o usuário da via, pois a segurança viária deve ser uma ação compartilhada por todos os atores envolvidos no trânsito.

Retomar o tema da 4ª Conferência Ministerial Global de Segurança Viária: Commit to Life (?Comprometa-se com a Vida?, em tradução livre).

No Dia Nacional do Caminhoneiro (16/09), podem ser desenvolvidas ações específicas de conscientização para esses profissionais, que incluam mensagens de alerta sobre o respeito à velocidade das vias, com ênfase na diferenciação entre velocidade segura e velocidade permitida.

Desenvolver ações de sensibilização, junto aos gestores, por vias mais seguras, pontos de parada e descanso, melhor fiscalização ao longo da via, entre outros.

Além da Semana Nacional de Trânsito, ocorrem a Semana da Mobilidade e o Dia Mundial sem Carro, oportunidades para se abordar a mobilidade ativa, dando ênfase às áreas calmas e aos transportes sustentáveis, preferencialmente coletivos.

Outubro

Desperte a criança que há em nós

Enfatizar a responsabilidade para a proteção da criança. Lembrar que ela, além de vulnerável tem percepções e visões diferentes das de um adulto, sendo necessário protegê-la.

Atuar objetivamente na ampliação de áreas calmas no meio urbano e no controle de velocidade ao longo de rodovias, especialmente naquelas regiões mais sensíveis como travessias urbanas e com a presença de comunidades lindeiras.

Sobre a distração, é fato que muitas pessoas utilizam o telefone celular enquanto dirigem, pilotam, ou caminham, sendo esse um dos principais problemas no trânsito, atualmente. Esta distração, por menor que seja, coloca todos em risco.

Importante desenvolver mensagens orientadas a quem projeta, constrói, gerencia e fiscaliza as vias, que induzam comportamentos mais seguros em áreas sensíveis.

Novembro

Pensando nas vítimas, valorizando a vida

O Dia em Memória às Vítimas do Trânsito ocorre no terceiro domingo de novembro, oportunidade para se abordar campanhas voltadas à valorização e comprometimento com a vida, focando nos fatores de risco, em especial a velocidade. O foco deve ser também junto aos responsáveis por vias e veículos mais seguros e pela normatização e fiscalização mais eficiente e que tornem o trânsito mais seguro.

As passagens em nível de ferrovias são locais de elevado risco de ocorrência de sinistros, muito por desconhecimento dos usuários e pela falta de adoção de medidas de segurança, desta forma é essencial inserir ações recorrentes visando a conscientização dos condutores e pedestres. Tão importante quanto abordar os usuários, é conscientizar os gestores a respeito da correta sinalização desses locais.

Ao trafegar em vias urbanas ou rurais que cruzam ferrovias, é crucial adotar medidas preventivas para evitar acidentes, pois os trens não conseguem parar rapidamente. A visibilidade limitada e a sinalização insuficiente, em alguns cruzamentos, exigem atenção redobrada dos motoristas.

Dezembro

Hora de acalmar e refletir

Festas, férias, viagens e encontro de famílias geram maior fluxo de tráfego nas cidades e rodovias. Momento oportuno para cuidar da manutenção do veículo e planejar os deslocamentos com calma.

Com o aumento do volume de tráfego nas rodovias, é importante intensificar as ações de manutenção e fiscalização das vias, especialmente naqueles pontos mais suscetíveis aos riscos de ocorrência de sinistro relacionados ao excesso de velocidade.

Início do Programa Rodovida, devendo ser abordadas ações integradas voltadas à educação, fiscalização e engenharia, especialmente naqueles pontos mais críticos, tanto no meio urbano, quanto no rural.

Atentar-se para o período entre Natal e Ano Novo, com o aumento significativo da circulação de automóveis e de veículos de transporte coletivo de passageiros, principalmente em decorrência do feriado prolongado. Ações de educação, fiscalização e engenharia devem ser intensificadas neste período.

32

ANEXO II - CALENDÁRIO ORIENTATIVO

Mês 

Calendário

Janeiro

01 - Confraternização Universal

Fevereiro

-

Março

04 - Carnaval

08 - Dia Internacional da Mulher

09 - Término do Programa Rodovida

Abril

7 - Dia Mundial da Saúde

18 - Sexta-feira Santa

20 - Páscoa

21 - Dia Nacional da Paz no Trânsito

21 - Tiradentes

28 - Dia da Segurança e Saúde no Trabalho

Maio

Mês todo - Maio Amarelo

01 - Dia Mundial do Trabalho

05 - Dia Mundial do Trânsito

12 - Dia das Mães

13 - Dia do Automóvel

Junho

03 - Dia Mundial da Bicicleta

05 - Dia Mundial do Meio Ambiente

19 - Corpus Christi

19 - Aniversário de 17 anos da Lei Seca

24 - Dia de São João

Julho

11 - Dia Nacional do Socorrista

25 - Dia do Motorista

27 - Dia Nacional e Internacional do Motociclista

Agosto

08 - Dia Nacional do Pedestre

11 - Dia dos Pais

19 - Dia Nacional do Ciclista

Setembro

07 - Dia da Independência do Brasil

16 - Dia Nacional do Caminhoneiro

18 a 25 - Semana Nacional do Trânsito

22 - Dia Mundial Sem Carro / Dia Mundial da Carona Solidária

23 - Aniversário de 28 anos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

25 - Dia Nacional do Trânsito

Outubro

01 - Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade

11 - Dia da Pessoa com Deficiência Física

12 - Dia das Crianças

Novembro

02 - Dia de Finados

15 - Proclamação da República

17 - Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito 

20 - Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

Dezembro

18 - Início do Programa Rodovida

25 - Natal

31 - Révéillon

33

Observação: Em atenção ao disposto no artigo 75 do CTB, deverão ser intensificadas as ações preventivas nos feriados prolongados de âmbito nacional, estadual e municipal.

34

ANEXO III - DIRETRIZES PARA O USO DA MENSAGEM

35

1. Introdução e Objetivos da Mensagem.

36

O excesso de velocidade é reconhecido como o principal fator de risco no trânsito. Ele contribui tanto para a ocorrência como para a gravidade dos sinistros de trânsito. Isso ocorre pois altas velocidades reduzem a capacidade de perceber o entorno, aumentam a distância necessária para parar e a energia de impacto em colisões.

37

Nesse contexto, o Plano Global da Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, elaborado pela ONU, coloca a gestão de velocidade como uma das medidas prioritárias para se alcançar a meta de redução de mortos e feridos até 2030. O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), que é baseado na abordagem de Sistemas Seguros e Visão Zero, também reconhece a gestão da velocidade como importante elemento para a segurança no trânsito e prevê diversas ações relacionadas a esse tema nos pilares que o compõem.

38

Alinhado a esses planos, o objetivo da mensagem ?Xxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxx x Xxxxxxxx? é propor que a sociedade perceba a importância da redução de velocidade nas vias e promova a mudança de comportamento no trânsito, no curto prazo.

39

Por meio dessa mensagem, espera-se, também, uma conscientização sobre a importância de iniciativas que promovam Vias Seguras e inibam o comportamento de risco, tais como fiscalização de velocidade, medidas de moderação de tráfego, dentre outras. Com isso, espera-se alcançar o propósito maior de preservar vidas no trânsito.

40

2. Alinhamento com o Visão Zero e Sistemas Seguros.

41

Desde a revisão da primeira versão do PNATRANS, o plano segue a abordagem do Visão Zero e Sistemas Seguros. As campanhas a serem desenvolvidas devem portanto estar alinhadas com essa abordagem. Além do princípio fundamental de que nenhuma morte ou lesão grave no trânsito é aceitável, essa abordagem possui ainda os princípios a seguir:

42

 Os seres humanos são vulneráveis a lesões no trânsito: mesmo em sinistros a baixa velocidade, as pessoas são vulneráveis a lesões devido à incapacidade do corpo humano de absorver a energia envolvida em uma colisão ou atropelamento. Com o aumento da velocidade, a probabilidade de lesões graves aumenta significativamente;

43

 Os seres humanos cometem erros: mesmo aqueles que pretendem obedecer às leis e adotar comportamentos seguros estão suscetíveis a cometer erros ou equívocos de julgamento no trânsito. Os erros devem ser absorvidos por um sistema de trânsito seguro, sem causar morte ou lesão grave;

44

 A responsabilidade é compartilhada: isto significa que quem projeta, constrói, gerencia, fiscaliza e usa as vias, além dos veículos e dos agentes responsáveis pelo atendimento às vítimas, têm responsabilidade sobre as mortes e ferimentos graves no trânsito e reconhecem essa responsabilidade. Esse princípio assegura que o foco da gestão do trânsito não esteja na culpabilização das vítimas, mas sim na criação de um sistema mais seguro para todos; e

45

 A gestão da segurança no trânsito é integrada e proativa: para mitigar riscos e proteger os usuários de eventuais falhas que possam causar lesões, a gestão precisa ser integrada e proativa, na qual os componentes do sistema fortalecem todas as camadas que protegem os usuários. 

46

3. Desenvolvimento de Campanhas.

47

Para que o uso da mensagem proposta alcance os objetivos estabelecidos, é fundamental que seja adotada uma metodologia baseada em dados em todas as etapas do ciclo da campanha, desde a pesquisa e desenvolvimento até a transmissão e avaliação.

48

Outro fator relevante é a coordenação dessas campanhas com ações de educação e fiscalização para potencializar o efeito de ambas. Essa etapa é essencial para maximizar o impacto das campanhas. Enquanto os educadores trabalham na conscientização e mudança de comportamento, as ações de fiscalização garantem o cumprimento das leis e regulamentos de trânsito. A sinergia potencializa os efeitos de ambas as abordagens, criando um ambiente mais seguro e disciplinado.

49

Uma campanha de mídia de massa para mudança de comportamento eficaz deve identificar inicialmente os dados que justifiquem o seu desenvolvimento, incluindo de forma clara os seus objetivos, público alvo, fator de risco a ser endereçado, mensagem-chave e/ou conceito testados em grupos focais e o melhor período para veiculação de maneira a maximizar o seu impacto (como antes ou durante períodos de maior sinistralidade).

50

A seguir, são descritas as fases do ciclo de desenvolvimento de campanhas:

51

Fase 1: Identificação

52

Essa fase envolve identificar claramente o problema de segurança no trânsito. Isso é feito por meio da coleta e análise de evidências para identificar detalhes sobre comportamentos de risco e os grupos mais afetados.

53

Com base nessa análise, são definidos os objetivos gerais da campanha e o público alvo (é importante caracterizar tanto o tipo de usuário - como motorista, motociclista, pedestre, ciclista - como também o perfil demográfico - gênero, faixa etária, nível sócio econômico - das principais vítimas feridas e fatais).

54

Nessa fase, é feita uma revisão das políticas públicas, regulamentos e documentos técnicos relevantes sobre o comportamento de risco abordado. Identifica-se por meio de pesquisas quais são os conhecimentos, atitudes e intenções do público-alvo sobre o fator de risco. Obtém-se assim um conhecimento abrangente sobre o assunto.

55

Por fim, é realizado o reconhecimento de pessoas interessadas e formadores de opinião que possam ser recrutadas como parceiras para a campanha.

56

Fase 2: Desenvolvimento de Objetivos Específicos

57

Nesta fase, são estabelecidos objetivos comportamentais e de comunicação específicos. Isso inclui definir as mudanças específicas de comportamento, conhecimento, crenças e atitudes desejadas e as mensagens chave que serão utilizadas para comunicar os riscos e incentivar comportamentos seguros.

58

Fase 3: Elaboração do Plano da Campanha

59

Essa fase consiste na criação de um plano de trabalho detalhado, especificando atividades, cronograma e responsabilidades. Também inclui o planejamento de pesquisa para testar a eficácia das mensagens com o público-alvo, a definição do formato mais adequado para os materiais de comunicação, identificação de potenciais fornecedores e o planejamento da avaliação da campanha, definindo métricas de sucesso e métodos de coleta de dados.

60

Fase 4: Levantamento de recursos

61

Nesta etapa, é feito um levantamento dos recursos necessários para a campanha. Também são buscadas parcerias que possam apoiar a campanha. Garantir recursos financeiros adequados e recursos humanos qualificados é essencial para o sucesso da campanha.

62

Fase 5: Preparação

63

A fase de Preparação envolve a realização de testes de mensagens com uma amostra do público-alvo para garantir sua eficácia para influenciar mudanças no comportamento. O resultado obtido é utilizado para refinar a estratégia da campanha e o estilo de comunicação. Além disso, todos os materiais da campanha, como anúncios, gráficos e conteúdo para mídias sociais, são desenvolvidos nesta etapa.

64

Fase 6: Veiculação da Campanha

65

A veiculação é a fase em que a campanha é lançada em todos os canais de mídia planejados. Isso inclui a coordenação de todas as atividades e comunicações para garantir que estejam alinhadas com os objetivos da campanha. Os canais de comunicação de grande alcance, em particular a televisão, podem conseguir mudanças significativas na consciencialização, conhecimento, atitudes e comportamentos a nível da população. A mídia social pode ser usada para complementar campanhas de mídia de massa e oferece uma maneira de atingir públicos-alvo altamente específicos.

66

É importante monitorar a implementação da campanha para garantir que o plano e cronograma de mídia estejam sendo seguidos, caso necessário o plano e as atividades devem ser revistos, para maior alcance da campanha e promoção da mídia espontânea.

67

O público deve ser engajado através de eventos e outras plataformas para maximizar o impacto. O trabalho de relações públicas, ou mídia ganha, e seu impacto na agenda pública pode favorecer o debate sobre a problemática abordada em uma campanha e mobilizar formadores de opinião em torno do tema.

68

Dessa forma, além de planejar um lançamento que possa maximizar a visibilidade da campanha através da cobertura midiática, problemática que a justifica e seus objetivos, deve garantir que a pauta permaneça em destaque nos meios de comunicação durante o período de veiculação, com especial destaque aos esforços de educação e fiscalização para apoiar a mudança de comportamento, através da dissuasão do comportamento de risco endereçado.

69

Para intensificar o impacto das campanhas de mídia de massa, é essencial integrá-las a operações de educação e fiscalização ostensiva, bem coordenadas. Campanhas bem planejadas desempenham um papel crucial na influência positiva dos comportamentos de risco dos usuários das vias e na mudança gradual das normas sociais relacionadas à segurança no trânsito. Quando veiculadas intensivamente ao longo de pelo menos quatro semanas durante períodos críticos, essas campanhas, em conjunto com ações educativas e fiscalização, contribuem significativamente para aumentar a percepção de vigilância e fiscalização entre os condutores.

70

A ação conjunta de educação e presença efetiva da fiscalização não apenas reforça a conscientização sobre as penalidades, mas também amplifica a mensagem-chave da campanha, incentivando uma adesão mais consciente às regras de trânsito.

71

Fase 7: Avaliação

72

A avaliação envolve medir o impacto da campanha em termos de conhecimento, atitudes, percepções, intenções e comportamentos. Dados são coletados antes, durante e após a campanha, e analisados para avaliar sua eficácia. Relatórios detalhados sobre os resultados da campanha e as lições aprendidas são preparados nesta etapa.

73

Fase 8: Revisão

74

A revisão é a fase final, onde por meio de pesquisas os resultados da campanha são analisados e são identificadas melhorias para futuras iniciativas. Essa avaliação pode ser complementada com outras fontes de dados secundários relevantes (exemplo: dados sobre o número de sinistros nos meses anteriores e posteriores à realização de campanhas). A sustentabilidade dos esforços de mudança de comportamento a longo prazo também é considerada nesta etapa.

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4. Melhores Práticas em Campanhas Sobre Excesso de Velocidade

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A definição de uma mensagem-chave, ou construção dos materiais de comunicação para mudança de comportamento depende de:

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 Objetivos claros: promover a mudança de comportamento dos condutores;

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 Fator de risco: principal causador de fatalidades e colisões na cidade/estado/país;

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 Público-alvo: principal grupo responsável por causar tais fatalidades e colisões;

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 Período: momento do ano em que há maior número de colisões e fatalidades; relação com algum evento ou festividade;

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Além disso, as mensagens podem ter diferentes abordagens em campanhas com foco em velocidade excessiva. Seguem alguns exemplos:

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 Focadas em Consequências: usualmente é a abordagem que tem melhor resultado para trabalhar com excesso de velocidade. Descrevem os impactos negativos desse comportamento de risco aos condutores, sua família ou usuários vulneráveis. Os impactos aos condutores podem ser o risco à saúde, incluindo a perda da vida ou da qualidade de vida, ou a culpa por tirar a vida de alguém. Já o impacto aos familiares pode ser emocional ou financeiro, causado pelo óbito do condutor.

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 Informativa: explicam como diferentes níveis de excesso de velocidade resultam em diversos desfechos, visando aumentar a percepção do risco e das consequências associadas a esse fator de risco.

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 Testemunhais: usam histórias pessoais para descrever as consequências do excesso de velocidade, com forte abordagem emocional.

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 Fiscalização: focam em aumentar a percepção do risco subjetivo de ser pego e punido, destacando as estratégias de fiscalização utilizadas e consequências legais.

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A partir da revisão das melhores práticas internacionais em campanhas de mídia de massa para mudança de comportamento e, especificamente, sobre o excesso de velocidade, pode-se afirmar que é importante considerar:

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 Focar nas consequências do excesso de velocidade e gerar uma forte resposta emocional no espectador. Isso pode ser impulsionado pela inocência das vítimas (como crianças) ou pela tristeza dos familiares da vítima, retratados de forma comovente.

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 Evitar abordagem humorística e metafórica, desqualificando a importância do tema e a compreensão da mensagem.

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 Garantir que o público-alvo possa se identificar com o personagem principal da campanha como sendo potencialmente semelhante a eles e evitar a estigmatização do condutor, perdendo-se assim essa identificação. A relevância pessoal do personagem, locação e situação da campanha para conexão com o público-alvo é fundamental.

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 Comunicar um nexo causal claro entre o excesso de velocidade e o sinistro. Deixar evidente que exceder o limite de velocidade em 5 ou 10 km/h já aumenta significativamente a chance e os desfechos de um sinistro de trânsito grave. Consequentemente, evitar representar um motorista que exceda muito o limite de velocidade (estigmatização). Os espectadores podem facilmente descartar a mensagem por não se identificarem à situação de cometer tal excesso de velocidade.

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 Garantir que a representação de um sinistro seja verossímil e não sugira que uma outra vítima, como um pedestre, tenha sido responsável pela ocorrência e sim o excesso de velocidade cometido pelo condutor.

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 Representar a ideia de um sinistro evitável para aumentar a autoeficácia percebida pelo espectador para evitá-lo.

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 Usar um especialista para apresentar informações sobre as consequências do excesso de velocidade (abordagem informativa). Geralmente, especialistas em saúde, como médicos de emergência, especialmente se bem conhecidos na comunidade, são vistos como fontes fidedignas de informações, assim como especialistas em segurança viária, com experiência em ações efetivas.

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