PF apresenta relatório com foco no combate à corrupção, crimes financeiros e tráfico de drogas
Brasília, 8/4/15 – O Departamento da Polícia Federal apresentou, nesta quarta-feira, (8), um relatório com o resultado de operações realizadas em 2014. A Polícia Federal definiu como prioridade nas operações o combate à corrupção e crimes financeiros, asfixia de organizações criminosas e crimes na região de fronteira, como o tráfico de drogas e de armas.
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A PF contabilizou, em 2014, 2.773 prisões, entre preventivas, temporárias e em flagrante. Foram mais 996 conduções coercitivas para prestar esclarecimento durante as investigações. Os policiais federais prenderam 163 servidores públicos. No período, a PFl realizou 390 operações – 87 a mais que em 2013. O relatório foi apresentado pelo delegado Oslain Campos Santana, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.
O resultado positivo alcançado durante os trabalhos é atribuído pelo diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, à criação de unidades especializadas, a exemplo do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos (SRDP), com delegacias específicas nos estados, capacitação permanente de policiais e desenvolvimento de processos investigativos. “Os números atestam a eficiência operacional das nossas equipes no Brasil”, analisou Daiello.
Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, os números são “positivamente impactantes”. Cardozo lembrou que a Polícia Federal é autônoma e que, diferentemente do que é especulado, não há processo de sucateamento da instituição. "Numa série histórica, é mostrado o que afirmamos há algum tempo. Se olharmos o número de 2003, foram 18 operações especiais, em 2014 o número é de 390 operações. Isso se reproduz em todos os indicadores e mostra a melhoria clara de nossa Polícia Federal nos últimos anos", avaliou o ministro da Justiça.
Cardozo lembrou que a PF tem um papel decisivo no combate à corrupção, crimes financeiros, crime organizado e contra o narcotráfico, alcançado por conta de uma autonomia funcional que já faz parte do cotidiano das operações e investigações. "Polícia tem que ter autonomia operacional. O ministro deve garantir essa autonomia, garantir recursos e nomear pessoas que atuem com liberdade e cumprindo o papel da Polícia Judiciária”, afirmou.
Ministério da Justiça
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