Notícias
MJSP participa do II Encontro Nacional de Institutos Médico-Legais
Foto: Isaac Amorim/MJSP
Brasília, 12/12/2023 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) participa, de 12 a 14 de dezembro, do II Encontro Nacional de Institutos Médico-Legais (IMLs). O evento é realizado em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e com o Conselho Nacional de Dirigentes de Polícia Científica (CONDPC). O objetivo é reunir os gestores para promoção da construção de um protocolo nacional de identificação humana, além de debater a criação da Rede Nacional de IMLs e o Projeto do Instituto Médico-Legal.
O protocolo visa aprimorar substancialmente os procedimentos de identificação de vítimas fatais que chegam aos IMLs sem as informações necessárias para a rápida e precisa identificação. A estimativa é que o encontro conte com a participação de representantes de todos os estados, que dividirão experiências e perspectivas para o desenvolvimento de abordagens abrangentes.
Para a diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), Isabel Figueiredo, a criação de um protocolo nacional de identificação humana é fundamental para fortalecer a eficácia dos institutos médico-legais e aprimorar os serviços prestados em todo o país.
Compromisso
“Estamos comprometidos em garantir que, mesmo diante de circunstâncias desafiadoras, tenhamos os meios necessários para identificar e prestar assistência às famílias afetadas", ressaltou. “O MJSP, ao participar ativamente desses esforços, reafirma seu compromisso de contribuir significativamente para a segurança e o bem-estar da sociedade brasileira”, concluiu a diretora.
O chefe da Delegação Regional para Brasil e Cone Sul, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Alexandre Formisano, lembrou que a criação de uma rede nacional de IMLs é essencial na construção da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.
“Os espaços de coordenação e cooperação de instituições forenses são muito importantes, pois são eles que lidam diretamente com um dos desdobramentos do processo de busca, que pode ser, inclusive, a morte dessas pessoas”, explicou.