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MJSP e Consesp realizam última reunião do ano e debatem diretrizes para 2024
Brasília, 07/12/2023 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) promoveu, nesta quinta-feira (7), em Brasília, a última reunião com o Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp).
O objetivo foi avaliar os avanços e as medidas tomadas em 2023 para o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e debater demandas para 2024. Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a integração foi a grande mudança de diretriz na área.
“No começo do ano, fizemos reunião do Consesp, e ali nós vimos que tínhamos um desafio enorme ao longo do ano. Decorridos onze meses, vimos que muita coisa foi feita, principalmente a restauração desse diálogo federativo, que representa uma conjunção, uma comunhão de esforços entre a União e os estados no enfrentamento às facções criminosas, que é o grande desafio da segurança pública”, destacou o secretário.
Para o presidente do Consesp, Sandro Caron, que também é secretário Estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, os encontros são importantes para debater os temas comuns e mais urgentes a todas as unidades federativas, assim como promover a articulação institucional entre estados, União e municípios nas políticas públicas de segurança.
“São momentos em que nós paramos para discutir os rumos da segurança pública no Brasil. A Senasp ouviu todos os estados, as suas sugestões e críticas. Isso vem trazendo as repercussões que já se apresentaram ao longo de 2023. Também podemos destacar as FICCOs (Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado) e as GISEs (Grupos de Investigações Sensíveis). Temos a expectativa de ver mais avanços na segurança pública do Brasil em 2024”, frisou Sandro Caron.
Objetivo
Conforme o secretário Tadeu Alencar, o objetivo para 2024 é consolidar e fortalecer o modelo iniciado neste ano: “Os desafios continuam. Há uma diretriz muito clara do presidente Lula para que a Segurança Pública tenha investimentos robustos, para que a execução do Fundo Nacional de Segurança Pública seja rápida, e, principalmente, construindo a muitas mãos o Sistema Único de Segurança Pública do Brasil, que é exatamente a materialização dessa integração que nós defendemos e que é fundamental para o enfrentamento ao crime organizado, para a redução dos homicídios, dos feminicídios e dos crimes patrimoniais também”, ressaltou.