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MJC promove curso para o combate à lavagem de dinheiro
Brasília, 16/08/16 - A10ª edição do Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD), promovida pelo Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), começou nesta terça-feira. A cerimônia de abertura contou com a participação do secretário nacional de Justiça e Cidadania (SNJ), Gustavo Marrone Sampaio, que representou o ministro Alexandre de Moraes.
Os cursos, responsáveis pela capacitação de 17 mil agentes públicos, apontam ferramentas que auxiliam nas investigações e promovem intercâmbios que aprimoram o combate aos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Durante a abertura, Gustavo Marrone destacou a importância da especialização para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro. “Essa estratégia só será eficiente se todas as instituições se unirem”, afirmou.
Organizado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/SNJ), o curso é realizado em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU). Vários órgãos que trabalham com os temas da capacitação, além do MJC e AGU, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Banco Central, Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e Receita Federal apresentam palestras e casos práticos para os 200 servidores que participam do evento, que ocorre na Escola da AGU até sexta-feira (18/08).
O ministro da AGU, Fábio Medina Osório, ressaltou que o propósito da instituição com o treinamento é trabalhar sob a ótica da prevenção e repressão ao mau uso do dinheiro público.
A função da iniciativa é aproximar as instituições e manter o diálogo para defender a cidadania e a democracia, declarou o diretor da Escola da AGU, Gregório Moreira de Moura, ao recepcionar os participantes da 10ª edição.
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz de Oliveira, defendeu a necessidade de instituições inteligentes, transparência e ainda participação da sociedade no combate à corrupção.
Representante da OAB-DF, Antonio Rodrigo Machado avaliou que o curso é uma prerrogativa para um sistema de combate eficaz e necessário ao fortalecimento das instituições, sempre atrelado aos direitos e às garantias constitucionais.