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Ministro Flávio Dino recebe a Comenda Caxias +200
Foto: Isaac Amorim/MJSP
Brasília, 17/10/2023 – O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, recebeu, na tarde desta terça-feira (17), no Palácio da Justiça, a Comenda Bicentenária “Caxias +200”. A honraria foi entregue pelo prefeito de Caxias, Fábio Gentil, e pela deputada federal Amanda Gentil, e é alusiva ao bicentenário da adesão de Caxias à independência do Brasil, em 1º de agosto de 1823, bem como aos 200 anos de nascimento do poeta Gonçalves Dias, ocorrido em 10 de agosto de 1823. A medalha +200 também ressalta a relevância histórica e cultural da cidade para o estado do Maranhão.
“Fico muito feliz com a homenagem. Caxias é uma cidade especial para mim por muitas razões. Entre elas, os laços afetivos. Já são 17 anos de caminhada política na região. Tenho muitos laços afetivos, também, com Gonçalves Dias. Então, agradeço e digo que estou precisando voltar lá, afinal há obra com recursos do Ministério da Justiça e Segurança Pública atualmente no município”, salientou o ministro.
A comenda Caxias +200, aliás, foi criada neste ano, em Caxias, pelo Poder Executivo local, para valorizar pessoas que têm prestado grandes serviços ao município. “O ex-deputado federal e governador, e hoje senador e ministro Flávio Dino, tem prestado serviços relevantes ao nosso município. Esse é um ato de reconhecimento por tudo aquilo o que ele fez e continua fazendo pelo país, especialmente pelo município de Caxias. E no ano do bicentenário de Gonçalves Dias, a comenda é para enaltecer figuras importantes da nossa região. Por isso, viemos a Brasília entregar essa comenda em mãos, para mostrar a importância que tem para nós, caxienses, a figura do ministro e senador Flavio Dino”, afirmou o prefeito de Caxias, Fábio Gentil.
De acordo com ele, os habitantes do estado se sentem representados pelo ministro que, recentemente, também recebeu o título de Cidadão Caxiense, com o reconhecimento pelo serviço prestado ao município. “E, agora, nós fazemos a maior homenagem da cidade, justamente a honraria do bicentenário de Caxias e da adesão do município à Independência do Brasil, além do bicentenário de Gonçalves Dias. A gente enaltece a figura do ministro como peça importante no desenvolvimento da nossa região”, ressaltou o prefeito.
Caxias
Caxias é o quinto município mais populoso do Maranhão, com uma população de 156.970 habitantes, segundo dados do IBGE de 2022. Sua área é de 5.201,927 quilômetros quadrados, o que a torna a décima-primeira maior cidade do estado. É cortada pelo rio Itapecuru e seus afluentes. É um dos maiores centros econômicos do Maranhão graças a seu desempenho industrial, e um importante centro político, cultural e populacional. Caxias tem uma arquitetura herdada do século 19 e início do século 20 no estilo português.
A cidade é conhecida como "terra das águas cristalinas", sendo uma região com rico lençol freático, muita vegetação e período de chuvas bem definido, sendo o período de estiagem conhecido como brobró (referência à última sílaba dos meses de estiagemː setembro, outubro, novembro e dezembro).
Até o século 17, a região era habitada pelos índios timbiras e gamelas. A partir de 1615, os portugueses escravizaram esses índios. Vários nomes foram conferidos à regiãoː Guanaré (denominação indígena), São José das Aldeias Altas, Freguesia das Aldeias Altas, Arraial das Aldeias Altas, Vila de Caxias e, finalmente, em 1836, Caxias. "Caxias" era um homônimo da Quinta Real de Caxias, que ficava perto de Lisboa. A última batalha da Balaiada ocorreu na cidade, o que fez com que o líder militar Luís Alves de Lima e Silva recebesse, posteriormente, o título de "Duque de Caxias".
Gonçalves Dias
Gonçalves Dias (1823-1864) é autor da primeira geração do Romantismo brasileiro. Nasceu em 10 de agosto de 1823, em Caxias, e foi poeta, jornalista, professor e teatrólogo. Sua poesia mais famosa é Canção do Exílio, um poema romântico. Ela foi criada em julho de 1843, quando Gonçalves Dias vivia em Coimbra (Portugal) e ressalta o patriotismo e o saudosismo em relação à terra natal. Canção do Exílio foi introduzida na obra lírica Primeiros cantos, de 1846.
O poeta maranhense também escreveu poemas de caráter indianista – é considerado o grande poeta indianista da Primeira Geração Romântica – nos quais o indígena é o elemento central, e, também, nacionalista, por enaltecer o Brasil. O poema I-Juca Pirama (em língua tupi, “aquele que deve morrer”), publicado em 1851 e com 484 versos, é considerado um ícone do romantismo brasileiro, por exemplo.