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Ministério da Justiça e Segurança Pública auxilia Polícia Civil de São Paulo em operação de combate a fraudes eletrônicas
Brasília, 26/08/2020 – Ação integrada, com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), auxiliou operação de combate a fraudes eletrônicas em São Paulo e em Minas Gerais. A operação aPOScalipse, coordenada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da Delegacia Antipirataria, foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26), em São Paulo e em Minas Gerais. A ação contou com o apoio da 2ª Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de Minas Gerais.
Serão cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nos municípios de Belo Horizonte (MG) e em Barueri, Campinas e São José dos Campos (SP). Os investigados foram identificados pela Polícia Civil de São Paulo com base em elementos informativos coletados em ambiente cibernético pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP.
A operação teve como objetivo a desarticulação da organização criminosa especializada na prática de fraudes eletrônicas que resultaram na obtenção de dados de mais de 3 milhões de cartões de crédito de consumidores brasileiros.
Segundo o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do MJSP, Alessandro Barreto, os criminosos acessavam remotamente computadores de estabelecimentos comerciais e instalavam software malicioso capaz de ler a trilha do cartão de crédito utilizado em terminais Ponto de Venda (POS), conhecidos como “maquininhas de cartão”.
“O Laboratório de Operações Cibernéticas prestou auxílio à polícia na busca de elementos informativos de crimes praticados na internet, o que facilitou a identificação dos criminosos que aplicaram os golpes”, afirmou.
O software instalado nas máquinas de cartão de crédito capturava dados, como data de vencimento, código de serviço e outros (a depender da bandeira do cartão). As informações, então, eram enviadas para um servidor em nuvem e utilizadas para a realização de compras na Internet.
A operação recebeu o nome de aPOScalipse em razão da junção das palavras apocalipse e POS (Point of Sale ou Ponto de Vendas).