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Ministério da Justiça e Cidadania efetiva mais duas extradições
Brasília, 14/11/16 - Na última sexta-feira, 11/11, duas extradições foram efetivadas pelo Ministério da Justiça e Cidadania. O primeiro caso foi o de Gianluca Medina extraditado para a Itália, onde foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma, posse de munição de uso restrito, receptação, falsificação de documento, roubo qualificado e estelionato. O italiano, que havia fugido de seu país, era procurado pela difusão vermelha da Interpol e estava morando ilegalmente no país, na praia de Jericoacoara, no Ceará, onde foi preso, em julho de 2015. A Itália solicitou a extradição ao Governo brasileiro, com base no tratado promulgado pelo Decreto nº 863, de 1993. Após deferimento do Supremo Tribunal Federal e a autorização do Ministério da Justiça e Cidadania, a medida pôde ser efetivada.
O segundo extraditado foi o equatoriano Eduardo Cecílio Vásquez Ortiz. Ele havia fugido da prisão de Las Rocas, onde já cumpria pena por ter cometido assassinatos por encomenda e era um dos criminosos mais procurados do Equador. Ele foi extraditado para cumprir a pena de 25 anos de prisão por homicídio e porte ilegal de armas. E também irá responder por outros casos de homicídios dos quais é acusado. Ortiz também figurava na difusão vermelha da Interpol. Sua prisão foi realizada em Brasília, em fevereiro de 2013. O governo do Equador solicitou sua extradição, também deferida pelo STF e executada com base no tratado de extradição entre os dois países, promulgado pelo Decreto n° 2.950, de 1938.
Todo o processo de cooperação entre Brasil, Itália e Equador foi realizado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania, do Ministério da Justiça e Cidadania, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com a Polícia Federal/Interpol.