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Força-Tarefa SUSP prende suspeito de integrar organização criminosa no RN
![Forças-Tarefas SUSP realizam primeira prisão de líder de organização criminosa no Ceará.png](https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/forca-tarefa-susp-prende-suspeito-de-integrar-organizacao-criminosa-no-rn/forcas-tarefas-susp-realizam-primeira-prisao-de-lider-de-organizacao-criminosa-no-ceara.png/@@images/0383cb74-3e40-4199-9e50-409bbbbdf397.png)
Brasília, 23/03/2020 - A Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou a prisão de suspeito de praticar homicídios e integrar facção criminosa com atuação no Rio Grande do Norte.
A ação ocorreu no domingo (21), no aeroporto internacional de Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, momentos antes do suspeito embarcar em voo com destino à Florianópolis (SC). O preso encontra-se custodiado na Superintendência da Polícia Federal, em Natal (RN).
A prisão foi efetuada graças ao trabalho conjunto da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (Sesed) e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP), membros da Força-Tarefa SUSP, lançada em janeiro deste ano e coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ceará e Rio Grande do Norte foram os primeiros estados a aderirem ao plano, ambos de forma voluntária.
Força-Tarefa SUSP
O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo MJSP e conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados. Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.
A adesão dos Estados acontece em três etapas. Inicialmente foram convidados a aderirem voluntariamente os seis estados que apresentaram os maiores acréscimos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. A partir de junho deste ano, a adesão será facultada aos estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais, desde que não tenham sido contemplados na primeira etapa e, a partir de janeiro de 2022, os demais Estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.