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Em Minas Gerais, operação Bad Vibes 2 combate crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil na internet
Foto: Divulgação / MJSP
Brasília, 06/12/2023 - O Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Ciberlab/MJSP), em conjunto com a Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta quarta-feira (6), a segunda fase da operação “Bad Vibes”, como parte de esforço nacional no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Juiz de Fora, Araxá, Cuparaque, Ipatinga, Congonhas, Pirapora, Belo Horizonte, Lagoa Santa, João Pinheiro e Montes Claros. Durante as buscas, duas pessoas foram presas em flagrante por armazenar e comercializar vídeos e fotografias com conteúdo de abuso e exploração sexual infantojuvenil.
Alesandro Barreto, coordenador do Ciberlab, ressaltou que a investigação de crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil na internet é desafiadora, mas a parceria com as polícias estaduais vem identificando investigados “acima de qualquer suspeita”.
“Escondidos por trás de conexões de internet, esses indivíduos praticam diversas barbaridades contra nossas crianças. A Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma ação brilhante, dando seguimento na apuração de crimes praticados com o uso de aplicativo de mensagem. Continuaremos vigilantes para a realização de outras ações com a mesma temática”, informou Alesandro Barreto.
A ação desta quarta-feira (6) é o desdobramento da primeira fase da operação, que ocorreu no dia 10 de outubro deste ano, quando foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão e 22 prisões em flagrante, em 13 estados.
O ponto de partida da operação foram as informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, com base em investigações anteriores levadas a cabo pela agência da HSI em Pretória, África do Sul, que identificou a participação de brasileiros ativamente em grupos do aplicativo Viber.
Ciberlab
O laboratório tem o papel de assessorar as diversas investigações de crimes cibernéticos que ocorrem no país. As polícias mapeiam suspeitos ou organizações criminosas, coletam a materialidade do crime e elementos que se desdobram em pedidos de busca e apreensão ou prisão dos autores.
Penalidades
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão; de três a seis anos para quem compartilhar; e de quatro a oito anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.