Destaque
Saiba mais sobre consumo seguro e evite alergias, intoxicações e reações adversas
Brasília, 10/1/18 - Adotar um padrão de consumo seguro é fator indispensável para a eliminação de riscos à saúde. Alguns grupos de produtos contêm substâncias e princípios ativos que induzem o organismo de algumas pessoas a intoxicações, alergias, problemas digestivos e outras reações adversas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 35% da população (mais de 70 milhões de brasileiros) sofre algum tipo de alergia; 90% delas são alimentares.
A ingestão, o uso via aplicação tópica (sobre a pele) ou aérea e direta (no ambiente ou em superfícies e utensílios domésticos) desses produtos podem representar ameaça ao bem-estar individual, com comprometimento fisiológico que pode exigir atendimento de emergência na rede médico-hospitalar.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que é direito básico do consumidor a proteção à vida, à saúde e à segurança contra riscos causados no fornecimento de produtos ou serviços, que também devem conter na embalagem informações claras e precisas sobre suas características.
O descuido e desatenção na escolha do produto e na sua utilização implicam na situação de risco que, rotineiramente, causam incidentes e requerem cuidados à saúde. Quando ocorrem, é necessário identificação e diagnóstico precisos do fator ofensivo ao organismo, sua natureza e origem, para tratamento imediato e, se mais grave, até mesmo internação hospitalar.
Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Coordenação de Consumo Seguro e Saúde do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) mapearam sete linhas de produtos que podem resultar em reações adversas ao seu usuário.
Elas estão relacionadas no recém lançado volume 3 da Revista Consumo Seguro e Saúde, em edição especial impressa. São eles: medicamentos comprados pela internet, desinfetantes clandestinos, dietas detox, repelentes de insetos, clareamento dental caseiro, ingredientes alergênicos e cosméticos infantis.
A edição contém uma síntese dos boletins (nºs 38 a 45) da revista eletrônica Consumo Seguro e Saúde, publicados nos dois últimos anos (2015 e 2016). A revista é fruto de uma parceria de nove anos entre o DPDC e a Ouvidoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A edição objetiva contribuir para fortalecimento da consciência social e favorecer a divulgação dos direitos da população, estimulando uma postura crítica do consumidor.
Em seu formato digital, a revista eletrônica tem periodicidade trimestral e foco na educação sanitária e cidadã. Faz abordagem de um tema relevante em cada edição e procura diferenciar o que é irregularidade e exigência legal.
O DPDC é vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon/MJ) e, junto com a Anvisa, promove a prevenção, educação e formação do público, ampliando o viés de utilidade pública que conduz seus trabalhos.
Conheça um pouco de cada item relacionado na edição especial da Revista Consumo Seguro e Saúde , que também está disponível no portal Anvisa