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Curso reúne policiais com o objetivo de aprimorar segurança institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública
Foto: Everton Ubal/MJSP
Brasília, 08/05/2024 – A utilização de fatores como logística e inteligência com o intuito de aprimorar a segurança institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e torná-la mais analítica e estratégica. Esse é o sentido principal do 8º Curso de Análise de Risco em Segurança Orgânica, que é realizado nesta semana, no Palácio da Justiça, sede do Ministério.
O curso reúne 26 alunos, entre policiais federais, policiais militares e agentes mobilizados da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). São agentes que atuam em áreas de inteligência da Polícia Federal, por exemplo, além de exercerem funções no Gabinete do Ministro e em outras áreas do MJSP.
“Um mundo que era relativamente livre e tranquilo, hoje já não é mais. Está cada vez mais complicado. E segurança é para especialistas, não é para amadores. Sempre tenho dito isso. Segurança não se improvisa. E segurança não é violência física. Ela é fundamentalmente inteligência e previsão”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, aos alunos. “Tenho certeza de que vocês estão aprendendo esses conceitos no curso e que vão aproveitar profissionalmente os conhecimentos”, complementou o ministro.
O 8º Curso de Análise de Risco em Segurança Orgânica tem duração de 40 horas/aulas e apresenta uma metodologia baseada em critérios de inteligência para que os alunos possam entender a segurança institucional de maneira mais rebuscada e analítica. “As pessoas têm a primeira imagem de que a segurança é aquela em que as pessoas adotam uma vigilância armada ou simplesmente com o uso de portas e cadeados, ou de brutamontes. Nossa análise é muito mais complexa e tenta entender critérios que estão relacionados à instituição que a gente precisa proteger”, explicou Daniel Luís David, agente de Polícia Federal e integrante da Diretoria de Inteligência Policial da instituição.
Proteção
De acordo com ele, o curso é de análise de risco e segurança orgânica, com aplicação da inteligência enquanto metodologia e sistema para entender as vulnerabilidades, ameaças e ações diversas que podem ser perpetradas contra pessoas e instituições. “Fazemos uma análise de probabilidade de ocorrência de eventos para entender as medidas necessárias para a proteção e para não chegar à necessidade de agir de forma coercitiva ou repressiva”, ressaltou Daniel David. Assim, instrutores e alunos levam em consideração a logística e a estratégia na tomada de decisões, com o objetivo de assessorar o gestor, olhando para o futuro na tentativa de evitar que o incidente de dano ocorra.
A partir da finalização e das resoluções do curso os policiais irão debater com integrantes da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) o aprimoramento do plano de segurança orgânica do Palácio da Justiça. “Isso será feito com a expertise da Polícia Federal, que já tem realizado esse trabalho com outros órgãos do Governo Federal”, salientou Fábio Renan Costa, assessor da chefia da Gabinete do Ministro.