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Contra tráfico de drogas e contrabando, programa federal de segurança nas fronteiras chega a Santa Catarina
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Brasília, 05/05/2020 - Santa Catarina se junta a outros nove estados brasileiros e agora faz parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, o VIGIA, que completa um ano apresentando resultados consistentes no combate ao narcotráfico e ao contrabando. As ações estratégicas vão envolver núcleos de ponta das forças de segurança no território catarinense.
É o que detalha o coordenador-geral de Fronteiras da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Eduardo Bettini.
“Nosso plano de ação em Santa Catarina reúne duas linhas de esforços: uma na fronteira e outra na divisa, com delegacias e unidades de fronteira trabalhando em conjunto. Haverá integração entre as unidades de fronteira, fornecendo apoio de delegacias especializadas da Polícia Civil e unidades especializadas da Polícia Militar. Nas divisas e em parte das fronteiras trabalharemos com instituições da Secretaria de Segurança Pública, em ações de inteligência e com equipes móveis integradas”, frisa Bettini.
Combatendo e interceptando contrabando e tráfico internacional, as equipes do VIGIA terão mobilidade para atuar. Ou seja, vão se movimentar tanto em fronteiras quanto em divisas. Vale lembrar que itens ilegais entram em Santa Catarina, também, pelo Paraná ou pelo Rio Grande do Sul, Estados vizinhos.
Essa integração envolverá Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil do Estado; do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado.
Sobre o VIGIA
Com bons resultados contra o crime e já ampliando a iniciativa, o Ministério da Justiça e Segurança Pública completa, este mês, um ano do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, o VIGIA, comemorando não só o crescimento nas apreensões e a capacitação frequente de agentes policiais, mas aumentando a rede de parceiros de grande peso operacional.
São mais de 1500 agentes de segurança pública federais e estaduais, além de órgãos de fiscalização e controle, e da área de defesa. Unindo as principais instituições que atuam na fronteira do país, o VIGIA provocou um prejuízo de ao menos R$ 750 milhões a organizações criminosas que atuam nessas regiões. Também evitou um prejuízo de mais de R$ 250 milhões aos cofres públicos referentes ao que deixaria de ser arrecadado, neste primeiro ano, em imposto com o contrabando de cigarros. O programa apreendeu, ainda, mais de 125 toneladas de drogas, cerca de 50 milhões de maços de cigarros, mais de 130 embarcações roubadas, além de 1350 veículos roubados recuperados.
Atualmente, o programa conta com a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama), Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira.
Ao longo deste ano, além da já citada Santa Catarina, o Rio Grande do Sul, o Pará e o Amapá vão se juntar a Estados que já têm sua realidade melhorada pelas ações do programa. São eles: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Roraima. O VIGIA também já chegou às divisas de Goiás e de Tocantins.
Já foram investidos mais de R$ 40 milhões em equipamentos. A previsão é investir R$ 22 milhões em sistemas de comunicação nas fronteiras, R$ 1,7 milhões em viaturas, R$ 1,5 milhões em óculos de visão noturna e R$ 300 mil em kits de atendimento pré-hospitalar tático.