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Comunidades terapêuticas atendem 5.500 usuários de drogas no Brasil
A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) mantém contratos com 252 comunidades terapêuticas (CTs) espalhadas por todo o Brasil e gera o atendimento a pelo menos 5.500 dependentes químicos. O acolhimento dos usuários de drogas faz parte do Programa Crack, É Possível Vencer, do Governo Federal.
Os interessados nos serviços das comunidades terapêuticas podem fazer contato com os representantes de cada unidade. Segundo o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, o encaminhamento é feito, na maioria dos casos, através da própria rede municipal ou estadual de saúde. Confira aqui a lista completa das CTs.
“Já estamos formando os termos de cooperação por meios dos quais os Estados deverão regular as vagas e, em contrapartida, farão a fiscalização dessas vagas. Enquanto isso não se define em todos os estados, os interessados e as famílias podem procurar diretamente as próprias comunidades terapêuticas”, explicou Vitore.
Os investimentos nas CTs passam por uma análise criteriosa, como a habilitação das comunidades, cuja avaliação examina a regularidade jurídica, fiscal e trabalhista e situação econômico-financeira da entidade. Ainda são verificadas a pré-qualificação, que exige a condição técnica da entidade e, no final, a contratação.
“Trata-se de mais um serviço à disposição dos dependentes para o acolhimento. Com isso, ampliamos a oferta de serviço em busca de tratamento, visando diminuir o sofrimento dos dependentes químicos e de suas famílias”, reforçou o secretário Vitore Maximiano.
As comunidades - São instituições privadas, sem fins lucrativos e financiadas, em parte, pelo poder público. Oferecem gratuitamente acolhimento para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas. São instituições abertas, de adesão exclusivamente voluntária, voltadas a pessoas que desejam e necessitam de um espaço protegido, em ambiente residencial, para auxiliar na recuperação da dependência à droga.
O tempo de acolhimento pode durar até 12 meses. Durante esse período, os residentes devem manter seu tratamento na rede de atenção psicossocial e demais serviços de saúde que se façam necessários. As Comunidades Terapêuticas mantêm sempre um responsável técnico de nível superior legalmente habilitado, bem como um substituto com a mesma qualificação.
Por Lucas Rosário
Agência MJ de Notícias
(61) 2025-3135/3315