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Com o apoio do MJSP, Polícia Civil do Paraná prende envolvido em ataque a escola de Cambé
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Santo André (SP), 10/07/2023 - Por meio de repasses de informações feitos pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Diop/Senasp), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, na manhã desta segunda-feira (10), um homem de 19 anos, morador de Santo André (SP), por envolvimento no ataque ao Colégio Helena Kolody, ocorrido em Cambé (PR), no dia 19 de junho.
Na ocasião, um ex-aluno de 21 anos invadiu a escola e atirou contra Karoline Verri Alves, de 17 anos, que morreu no local, e Luan Augusto, de 16 anos, que foi levado ao Hospital Universitário de Londrina, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
A partir de informações colhidas após a prisão do autor, a Polícia Civil chegou a outros suspeitos investigados por terem instigado o ato criminoso. A colaboração do Ciberlab foi através do fornecimento dos dados do suspeito, como nome e endereço. A prisão preventiva foi cumprida e ele será indiciado por homicídio qualificado. As investigações também identificaram que o suspeito era um agressor em potencial. Na busca e apreensão, foram coletados itens como coturno, uniforme tático e manuscritos, que serão analisados.
“É muito importante identificar todos os responsáveis quando um ataque ocorre, a fim de que eles respondam criminalmente pelos seus atos. Essa expertise dos analistas tem auxiliado muito na identificação de autores e partícipes”, analisou o coordenador do Ciberlab, Alessandro Barreto.
Dentro da investigação do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, também foram presos, além do autor, três suspeitos de 35, 39 e 21 anos - os três em Rolândia, no interior do Paraná - e um outro homem, de 18 anos, morador de Gravatá, Pernambuco.
As investigações seguem em andamento.
Operação Escola Segura
O Ciberlab e a Coordenação-Geral de Inteligência do MJSP, juntamente com Delegacias de crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, continuam monitorando ameaças na internet relacionadas a possíveis ataques em escolas. O monitoramento e as investigações contam com centenas de profissionais de segurança pública de diversas Agências de Inteligência e Delegacias de Polícia.
Canal de denúncias segue aberto
O canal de denúncias do Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a SaferNet Brasil segue aberto para recebimento de denúncias sobre possíveis atos criminosos nas escolas brasileiras. Todos os registros são anônimos e as informações enviadas, mantidas sob sigilo. A denúncia pode ser feita por meio deste link.