Cardozo defende integração para mudanças na segurança pública
São Paulo, 30/7/14 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil triplicou investimentos em segurança pública nos últimos 20 anos, alcançando a média de R$ 3,6 bilhões anualmente. Ele acredita que as mudanças devem avançar ainda mais no país com a integração das esferas de governo e também da justiça e do legislativo.
"O país necessita de um diagnóstico seguro sobre o que precisa mudar na segurança pública, para atender anseios dos profissionais, dos gestores, e fundamentalmente da população. Precisamos rediscutir como os entes federativos tratam recursos, planejamento, gestão, informação e capacitação, de forma mais integrada e com foco em resultados, mas pautados numa avaliação segura e amadurecida", avaliou.
A declaração foi feita durante palestra no Fórum de Segurança Pública, em São Paulo, quando o ministro da Justiça falou sobre as ações que integram o Plano Nacional de Segurança Pública e sobre o processo de aproximação institucional que o governo federal vem incentivando entre diversos atores. O encontro contou com a participação da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
"A segurança pública não é política do governo federal ou dos governos estaduais, ela tem que ser uma política do Estado brasileiro. Para isso nós temos que atuar de maneira integrada", disse Cardozo, ao defender que os estados continuem se valendo dos centros integrados criados antes da Copa do Mundo, e que reuniram durante o evento órgãos de segurança pública, defesa e inteligência.
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Cardozo também comentou a pesquisa de opinião com 21 mil policiais brasileiros sobre reformas e modernização da segurança pública, realizada pelo Fórum em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp).
"Eu acho que é positivo o fato de todos quererem mudanças. Isso parte do pressuposto de que a dimensão institucional do sistema de segurança precisa ser repensada", disse o ministro. "A pesquisa revelou que temos policiais vocacionados, que desejam uma polícia mais focada em resultados, integrada, justa profissionalmente e pautada nos anseios da população", destacou.
Ministério da Justiça
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