Ação integrada já barrou 32 torcedores argentinos com histórico de violência
Brasília, 24/6/14 – Desde o início da Copa do Mundo, em uma ação de fiscalização intensa e integrada das forças de segurança, 32 torcedores barras-bravas – estrangeiros argentinos com histórico de violência em estádios de futebol – já foram impedidos de entrar no Brasil. Outros dois foram notificados internamente e deverão deixar o país em até 72 horas.
A ação faz parte de acordo de cooperação entre o Brasil e a Argentina, que compartilhou uma lista com mais de 2 mil nomes de torcedores argentinos que participam de facções violentas de torcidas de times de futebol.
Dos 32 barras-bravas impedidos de entrar no país, 18 foram por vias aéreas e 14 por via terrestre.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, 90% dos estrangeiros em movimentação para a partida entre Argentina e Nigéria, nesta quarta-feira (25), em Porto Alegre, declaram não possuir ingresso e estão interessados na festa pré e pós-partida.
Cooperação internacional
O Centro de Cooperação Internacional da Polícia no Brasil conta com a presença de mais de 200 profissionais de 31 países participantes da Copa do Mundo, além de mais cinco outras nações convidadas e três organismos internacionais (ONU, Interpol e Ameripol).
Em média, cada delegação dos países participantes atua no Brasil com sete integrantes. Quatro desses policiais viajam com seu respectivo time e trabalham uniformizados nos estádios onde suas seleções se apresentam. Esses oficiais estrangeiros de campo conhecem suas respectivas torcidas e podem auxiliar com ações estratégicas de pronta intervenção. Contudo, eles não portam armas.
Outros três integrantes das comitivas de cada país ficam sediados no Centro de Cooperação, em Brasília, compartilhando o acesso a bancos de dados e visualizando, por meio de câmeras, todos os estádios e deslocamentos de suas seleções em um vídeo wall, com telões.
Ministério da Justiça
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