Notícias
Gestão e Governança
Universo de Auditoria - Metodologia de Priorização
A partir do Mapeamento do Universo de Auditoria (Sei no 1052356), a Unidade de Auditoria Interna do Inep (Audin/Inep) definiu esta metodologia para priorizar os trabalhos a serem auditados.
A Instrução Normativa CGU no 3/2017 estabelece que a Unidade de Auditoria Interna Governamental (UAIG) deve elaborar um plano baseado em riscos para determinar as prioridades alinhadas aos objetivos e metas institucionais, utilizando-se do processo de gerenciamento de riscos da Instituição. Ainda, o Manual de Orientações Técnicas da atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal (MOT), aprovado pela Instrução Normativa CGU no 8/2017, esclarece que, embora a Instrução Normativa CGU no 3/2017 estabeleça a necessidade da definição de trabalhos com base em riscos, cabe à UAIG efetuá-la de acordo com suas especificidades, estabelecendo uma metodologia mais adequada para sua organização.
Destaca-se que o Inep não possui um processo de gerenciamento de riscos implementado, sendo o nível de maturidade da gestão de risco ainda incipiente. Ademais, com a atual estrutura da Audin/Inep, seria inviável, relacionados aos objetos auditáveis, compilar uma lista de riscos, conhecidos ou previsíveis, avaliá-los, de modo que pudessem ser classificados e comparados, para então representá-los de forma hierárquica em função de seu nível.
Dessa forma, a metodologia de seleção dos trabalhos foi construída com base em fatores de risco. Essa metodologia, ainda que de forma empírica, permite definir critérios de priorização, utilizando-se dos chamados fatores de risco, os quais são empregados para identificar a importância relativa das condições e eventos que podem afetar adversamente o Instituto.
Alguns fatores de riscos foram avaliados por meio de dados pré-existentes e outros a partir de informações coletadas por meio de questionários submetidos aos gestores de cada processo (objeto de auditoria). As respostas apresentadas foram confrontadas com documentação comprobatória, a fim de aumentar a confiabilidade da avaliação dos fatores de riscos. Aos objetos de auditoria sem informação apresentada pelos gestores, foram atribuídas pontuações máximas, considerando que a ausência de informações sobre o processo consiste em alto risco para a consecução dos seus objetivos.