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Aplicação do Saeb 2017 começa nesta segunda-feira, 23, em escolas de todo o Brasil
A maior edição do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) começa na próxima segunda-feira, 23. Até 3 de novembro, as provas de Língua Portuguesa e Matemática serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para 6.569.728 alunos, de 73.684 escolas, localizadas em 5.570 municípios brasileiros. A aplicação dura um dia e todas as instituições estão previamente agendadas.
Os instrumentos do Saeb incluem, ainda, Questionários do Aluno, do Diretor, do Professor e da Escola. É esse olhar para fatores associados ao desempenho dos alunos que faz do Saeb uma avaliação mais adequada para as instituições de educação básica brasileiras. Seus instrumentos permitem a avaliação do desempenho dos estudantes; e também das condições de trabalho dos professores e da estrutura da escola.
O Saeb ganha uma condição especial em 2017. “Abrimos a possibilidade de a avaliação ser feita de forma mais abrangente, com aplicação universal aos alunos da 3ª série da rede pública e participação voluntária das escolas privadas. Em uma ação apoiada pelas equipes técnicas do Inep, conseguimos passar uma das funções do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o Saeb, a perspectiva de um Boletim da Escola. O Saeb coleta dados mais adequados para a avaliação da qualidade da educação ofertada nos sistemas de educação e nas escolas brasileiras”, destaca Maria Inês Fini, presidente do Inep.
Público ampliado – São duas novidades no Saeb 2017. Pela primeira vez, as provas e os questionários serão aplicados para todos os alunos do último ano do Ensino Médio das escolas públicas, e para aqueles de escolas privadas que aderiram à avaliação. A ampliação do público avaliado, associada ao encerramento da divulgação do Enem por Escola, permitirão uma avaliação mais ajustada e o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de todas as escolas participantes.
Serão avaliadas as escolas públicas com dez ou mais alunos matriculados em turmas regulares do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, e da 3ª ou 4ª série do Ensino Médio. Os instrumentos também serão aplicados para os alunos da 3ª ou 4ª série do Ensino Médio de escolas particulares que aderiram ao Saeb 2017. E será mantida a avaliação de uma amostra de escolas privadas com pelo menos dez alunos matriculados em turmas regulares do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª ou 4ª série do Ensino Médio, mesmo que não tenham aderido à avaliação. A manutenção dessa amostra visa preservar a série histórica do sistema de avaliação e permitir resultados comparáveis por estado.
Não serão avaliadas turmas multisseriadas, de correção de fluxo, de Educação Especial Exclusiva, de Educação de Jovens e Adultos, de Ensino Médio Normal/Magistério e as escolas indígenas que não ensinam a Língua Portuguesa.
Escolas privadas – As escolas privadas com turmas de Ensino Médio tiveram a oportunidade de aderir ao Saeb pela primeira vez. A possibilidade aberta pelo Inep é uma consequência da ampliação da população-alvo do Saeb. A possibilidade de adesão das escolas privadas também está relacionada ao encerramento do Boletim por Escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A participação das escolas privadas foi atrelada ao pagamento de uma taxa proporcional ao número de alunos matriculados no último ano do Ensino Médio.
Para aferir o desempenho dos estudantes, as condições de trabalho do corpo docente e a estrutura da escola, o Saeb coleta dados cognitivos e contextuais. Ao contextualizar os resultados dos estudantes na realidade da escola, o Saeb permite uma avaliação mais adequada da instituição de ensino. “Pela primeira vez elas terão um olhar externo, e gabaritado, como medida da qualidade do ensino que oferecem. Útil para a reflexão de professores e coordenadores pedagógicos, o Saeb é ainda um bom instrumento de gestão”, defende Maria Inês.
Saeb – As provas aplicadas pelo Saeb 2017 são denominadas Prova Brasil e seus resultados, acompanhados dos dados de fluxo escolar em cada escola, apurados pelo Censo Escolar, compõe o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado a cada dois anos. Ao unir o desempenho dos alunos no Saeb aos dados de fluxo escolar do Censo Escolar, o Ideb fornece informações sobre a qualidade do ensino oferecido nas escolas brasileiras. Com as evidências trazidas por ele, as escolas e os sistemas poderão formular ou reformular suas políticas educacionais em busca constante pela melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.
Assessoria de Comunicação Social