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Abstenção no exame é a menor nos últimos quatro anos
O índice de abstenção da primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foi de 8,02%. Dos 2.157 inscritos, 1.983 realizaram a prova no domingo, 20. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do exame.
Nesta edição, a abstenção foi a menor desde a criação do exame, como indica a tabela:
2011 |
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Inscritos |
Presentes |
Abstenção |
677 |
536 |
20,83 |
2012 |
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Inscritos |
Presentes |
Abstenção |
884 |
782 |
11,54 |
2013 |
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Inscritos |
Presentes |
Abstenção |
1.772 |
1.595 |
9,99 |
2014 |
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Inscritos |
Presentes |
Abstenção |
2.157 |
1.983 |
8,02 |
Esta primeira fase do exame, que contou com 110 questões de múltipla escolha e uma prova discursiva, foi aplicada em dez capitais: Rio Branco (AC), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS). O resultado deve ser divulgado em 25 de agosto próximo. Apenas os aprovados passarão para a fase seguinte.
Na segunda etapa, em 27 e 28 de setembro próximo, serão avaliadas as habilidades clínicas — os participantes vão simular situações reais de atendimento médico.
O Revalida foi criado em 2011 para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para exercer a profissão no Brasil, o médico formado no exterior precisa revalidar o diploma.
O exame é orientado pela matriz de correspondência curricular para fins de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras. Na matriz foram definidos conteúdos, competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.
Málcia Afonso