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Especialistas destacam interesse público em projetos da maratona
Especialistas que participaram da comissão julgadora da segunda edição do Hackathon Dados Educacionais destacam o interesse público contido nos trabalhos desenvolvidos. Eles avaliam que o evento foi bem-sucedido.
A professora Catarina de Almeida Santos, pesquisadora da Universidade de Brasília, ressalta que os projetos contêm boas ideias e podem ser aprimorados para o uso externo. "São trabalhos que trazem perspectiva de melhor uso dos dados para que a sociedade se aproprie", afirma. "As propostas ainda precisam ser adequadas para a utilização, mas as ideias são muito boas."
Daniel Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, avalia que o evento alcançou o objetivo de gerar ideias e deve ser aprimorado. "O Hackathon sempre supera as expectativas", afirma. "A realização de um evento como esse demonstra a preocupação do Inep com a transparência dos dados educacionais."
"Os projetos não podem ser voltados apenas para desenvolvedores", ressalta Ricardo Popi, coordenador de mídias sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República. Para ele, devem ser trabalhados aspectos como a dimensão do código livre e dados exportáveis em diversos formatos para que todos tenham acesso a eles e possam usá-los. "É um pré-requisito de qualquer participante de um evento como esse."
Esta edição do Hackathon foi diferente da anterior, segundo o economista Ernesto Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemman, parceira do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na realização do evento. "Naquela, os trabalhos estiveram voltados, principalmente, para o desenvolvimento de softwares; nesta, para conceitos e ideias", destaca.
Esta foi a segunda edição do Hackathon Dados Educacionais, que contou com 38 participantes divididos em dez equipes.
Danilo Almeida