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Começa a segunda edição da maratona de projetos
Começou na tarde desta sexta-feira, 16, em Brasília, a segunda edição do Hackathon Dados Educacionais. Na maratona, de 48h, hackers, programadores e inventores desenvolvem projetos de tecnologias digitais, com foco na transparência de informações públicas. O Hackathon é promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o apoio da Fundação Lemann. O evento prossegue até domingo, 18.
De acordo com a coordenadora-geral da avaliação da educação básica do Inep, Alvana Bof, o Hackathon tem o objetivo de facilitar o acesso a bases de dados da educação. "Trata-se de uma oportunidade ímpar de trazermos para discussão soluções tecnológicas que promovam formas interativas, interessantes e dinâmicas de divulgação e utilização dos dados educacionais", afirmou.
Para a gerente de projetos da Fundação Lemann, Camila Pereira, os dados educacionais produzidos pelo Inep são muito completos. "O Instituto faz um trabalho sensacional de coleta e produção de dados e o Hackathon busca encontrar maneiras inovadoras de disseminar essas informações para a sociedade", disse a gerente.
O coordenador de mídias sociais da secretaria geral da Presidência da República, Ricardo Poppi, fez uma reflexão sobre o uso de tecnologia de comunicação digital para a participação social. "Sou a favor de que sejam organizados cada vez mais eventos como o Hackathon, porque os participantes também viram gestores, para debater a transformação e a melhoria da educação", disse. "Ao criar um aplicativo para facilitar o uso de dados da educação, inspiram a sociedade a melhorar as decisões de gestão pública", completou.
Para o professor e pesquisador Ronaldo Lemos, que participou da abertura do evento por meio de videoconferência, a maratona estimula cada vez mais pessoas a utilizar criatividade e tecnologias para transformar informações de interesse público em projetos. "O que precisamos é aproveitar o que já existe nessa área de tecnologia e utilizar para melhorar a organização das ferramentas da educação", disse.
Expectativa – Os participantes destacam a expectativa quanto ao trabalho que será desenvolvido ao longo das próximas 48 horas e a importância de debater o uso de dados educacionais. "É uma iniciativa muito importante, pois é necessário trabalhar na utilização de dados. Minha expectativa é também conhecer pessoas interessantes que realizem um debate sobre educação", destacou o professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Bruno Campangnelo, que participa da disputa.
O programador Júlio Cardoso, de São Paulo, que também concorre, compartilha da opinião. "A educação é a base de tudo. Então, essa interação do Inep com a sociedade é muito interessante para evoluirmos na construção da educação."
Durante a tarde, foi apresentada a dinâmica do concurso e de avaliação das equipes. Os 38 participantes foram divididos em 10 grupos para discutir o projeto que cada equipe terá que desenvolver durante a maratona. Poderão ser utilizados nos trabalhos todos os microdados disponíveis no portal do Inep.
Os vencedores receberão bolsas da Fundação Lemann para a implementação dos projetos (R$ 5 mil para o primeiro lugar; R$ 3 mil para a segunda colocação, e R$ 2 mil para a terceira).
Eduardo Aiache