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Presidente do Inep destaca a inclusão no ensino médio
Ao contrário de países desenvolvidos, o Brasil deve priorizar a inclusão no ensino médio ao mesmo tempo em que trabalha para a melhoria da qualidade nessa etapa. Esta é a opinião do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. "Precisamos resolver a equação entre inclusão e qualidade", observou.
A afirmação foi feita durante sua participação no seminário Desafios para um Ensino Médio de qualidade , promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nesta segunda-feira, 1° de julho. O evento pretende discutir os principais questionamentos na educação básica e pensar em alternativas para a melhoria da educação brasileira.
Em sua fala, ele destacou a inclusão que ocorreu no ensino médio ao longo dos últimos anos, quando o país passou de 3,7 milhões para cerca de 8,4 milhões de matrículas entre 1991 e 2012. "Quando olhamos o Brasil dos últimos anos, vemos que o país de fato começou a vencer o desafio histórico da inclusão em um curto espaço de tempo", disse.
O presidente do Inep também lembrou o papel que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) assumiu no acesso ao ensino superior. Atualmente, a nota do Enem é utilizada na seleção de candidatos a vagas em cursos de ensino superior, por meio de diversas ações do governo federal, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Costa foi um dos debatedores na mesa Perspectivas para um Ensino Médio de Qualidade – Desafios para o Futuro . Também participaram do evento Daniel Cara, Coordenador Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e Miguel Arroyo, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Assessoria de Comunicação Social do Inep