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Laboratório promove seminário entre especialistas para discutir o tema Inovação em Gestão Púb
O Laboratório de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional promoveu dia 12 de julho um seminário para debater o conceito de Inovação em Gestão Pública e Educacional. O encontro ocorreu nas dependências do INEP e teve a participação de especialistas que integram entidades e organismos parceiros do Laboratório. Estiveram presentes a coordenadora do Laboratório, Carla D` Lourdes do Nascimento, o diretor da DTDIE, Gerson Barrey, Christiane Lyra representando a SEB, a assessora especial do Ministério da Educação, Linda Goulart, Marilza Regattieri e Jane Castro representando a Unesco, Flávio Romero e Sirleide Tavares pela Undime, Divonzir Gusso pelo IPEA, Elisabete Ferrarezi da ENAP, além das consultoras do Laboratório, Cynthia Paes de Carvalho, Maria das Graças Galvão de Souza, Patrícia Lacerda e Vanda Ribeiro e os professores Cândido Gomes e Efigênia Magda de Oliveira, da Universidade Católica de Brasília.
Durante a abertura, a coordenadora do Laboratório, Carla D` Lourdes do Nascimento, fez uma explanação a respeito dos objetivos do Laboratório e do Prêmio Inovação em Gestão Educacional, abordando inclusive a formação do Banco de Experiências , no qual já constam as experiências finalistas do Prêmio 2006. Para ela, a discussão sobre o conceito de Inovação deve estar relacionada aos quatro princípios do Laboratório: Qualidade, Democratização, Adequação e Colaboração.
A coordenadora de pesquisa da ENAP, Elisabete Ferrarezi, relatou a metodologia e apresentou as reformulações para a 12ª edição do Concurso Inovação na Gestão Pública Federal (http://inovacao.enap.gov.br/) . A coordenadora falou das ações que são necessárias para incentivar a prática inovadora nos municípios.
Já o professor Divonzir Gusso, do IPEA, disse que um dos maiores desafios é definir o conceito de inovação na gestão pública em educação. Para ele, Inovação implica uma combinação mais eficaz e eficiente de meios para alcançar um fim específico. O professor Divonzir Gusso afirmou que o sistema educacional brasileiro ainda possui uma defasagem em relação a experiências ditas inovadoras, mas elogiou os instrumentos atuais utilizados para avaliar estes projetos, como por exemplo, os utilizados pelo Prêmio Inovação. Além disso, ele exemplificou experiências de outros países, como a França, onde as experiências com Inovação já estão mais adiantadas.
Coube ao professor Cândido Gomes, da Universidade Católica de Brasília, fazer a mediação dos debates. Houve unanimidade entre os especialistas em relação à necessidade de responder a seguinte indagação: o que significa inovar na gestão pública educacional ? Os debatedores foram claros em defender a necessidade de se criar mecanismos capazes de produzir critérios e princípios sobre o conceito de Inovação . Também admitiram que por mais subjetivo que possa ser o conceito de Inovação ele sempre deverá ter como resultado "uma educação de mais qualidade para o cidadão", definiu a assessora especial do Ministério da Educação, Oroslinda Goulart. Para o diretor de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais, Gerson Barrey, inovar significa quebrar paradigmas. "Toda inovação representa na verdade uma mudança para a obtenção de resultados mais significativos", definiu.
Já Flávio Romero, representante da Undime da Região Nordeste, ressaltou que o conceito a ser definido deve ser claro, sem muita retórica para o dirigente que está na ponta, ou seja, nos municípios possa compreender o que é inovação e ser capaz de responder se os projetos e programas da sua cidade são inovadores. "Não podemos perder de vista os objetivos e metas do Plano Nacional de Educação, que cada município precisa perseguir", assinalou Jane Castro, representante da UNESCO.
Assessoria de Imprensa do Inep