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Informação de dados educacionais é tema de seminário
A disseminação dos dados educacionais, dentro do seminário "Transparência na Divulgação da Informação Educacional: Práticas Hemisféricas", foi o tema do quarto dia de debates da II Reunião do Fórum Hemisférico Educacional Qualidade da Educação. O gerente nacional do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) no Uruguai, Pedro Ravela, destacou, na parte da manhã, que a educação deve ser considerada como um bem público e que deve ter, necessariamente, seus dados amplamente informados à sociedade. Para ele, o trabalho dos técnicos não acaba na coleta, mas continua, na "obrigação de se interpretar os resultados de forma clara para que a população saiba como essas informações afetam seu cotidiano". Ravela listou três aspectos da educação que mais interessam à população em geral. A primeira: se os alunos têm ou não aprendido os conteúdos que lhes são transmitidos; a segunda se eles estão melhores ou piores com os conteúdos, e a terceira, o que o poder público tem feito para melhorar os resultados?
Depois de Ravela, a diretora de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Linda Goulart, falou sobre o desafio de disseminar as informações de forma personalizada para os vários públicos interessados: professores, gestores, pais, alunos etc. Para Linda, no Brasil, é necessário que o gestor federal trabalhe de forma integrada com os estados e municípios. "Sem estabelecer parcerias, nossas ações não cumpririam o objetivo", alertou a professora.
No último painel do dia, "Informando e mobilizando o público: o Papel da Imprensa", a colombiana Wendy Arenas Wightman, diretora do Departamento de Responsabilidade Social do jornal El Tiempo, mostrou como um veículo de comunicação pode se tornar aliado da população, cobrando do poder público resultados e melhorias das políticas sociais. Wendy defendeu a iniciativa privada nas áreas de comunicação como uma forma de maior independência para divulgar o cotidiano da política. Considera um desafio para o jornalista tratar a informação de forma precisa e "saborosa, para evitar que o público, ao ler a notícia, diga ‘não entendi, não me interessa'".
Na mesma mesa que Wendy, a coordenadora de jornalismo da Rádio Educativa da Universidade Federal de Minas Gerias (UFMG), Tacyana Arce, afirmou que o excesso de estatísticas nas matérias jornalísticas esfria a notícia e muitas vezes faz com que o jornalista esqueça-se de outros recursos como fotos e personagens. Resultado disso, segundo ela, é uma informação incompleta.
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Assessoria de Imprensa do Inep: (61) 2104-8023 / 8037 / 9563