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Fórum define propostas para a Cúpula das Américas
A II Reunião do Fórum Hemisférico Educacional "Qualidade da Educação" terminou nesta sexta-feira, com a definição das diretrizes para elaboração de um documento sobre a qualidade educacional das Américas. No encerramento do encontro, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eliezer Pacheco, disse que caminhos importantes foram abertos durante o evento. "Aprofundamos o diálogo multilateral para avançarmos na construção de uma educação democrática e de qualidade", afirmou, acrescentando que a Reunião ajudou a construir um instrumento valioso para "libertar todos aqueles que ainda vivem sobre os grilhões do analfabetismo e da não escolaridade".
As metas aprovadas pelos representantes dos 34 países presentes são desenvolver ações de cooperação técnica e pedagógica entre os países da região, transferir conhecimentos, formar e capacitar técnicos - considerando as particularidades nacionais -, e implementar uma rede integrada para a produção e a disseminação de informações político-educativas e de experiências exitosas. Essas propostas farão parte de um documento que será apresentado na Cúpula da Américas, marcada para novembro, na Argentina. A discussão das propostas pautou o encontro durante toda esta semana.
O professor Luiz Dourado, da Universidade Federal de Goiás e consultor do Inep, explicou que os pontos foram destacados a partir de diferentes visões, considerando que o desafio da qualidade na educação deve se fazer de forma contínua e envolvendo os diferentes atores. O Fórum aprovou também a realização de um estudo técnico dos indicadores educacionais para balizar estudos e contribuir para políticas educativas, da cultura escolar e da melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Segundo Linda Goulart, diretora de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais do Inep, outro passo importante foi a ampliação e aprofundamento da discussão sobre o que é qualidade na educação. O tema, segundo ela, é controverso e de difícil definição. "Saímos daqui com um consenso. Vimos que a qualidade da educação não pode ser medida só pelo desempenho dos alunos", avaliou. Para a ela, o desempenho é um indicador importante, mas "fatores como eqüidade e inclusão também têm de ser considerados".
Assessoria de Imprensa do Inep: (61) 2104-8023 / 8037 / 9563