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Evidências educacionais marcam os 84 anos do Inep
“Participar da história do Inep é uma honra. Produzimos estudos, aplicamos exames e avaliações, temos um vasto conteúdo editorial e somos um grande produtor de dados educacionais. Isso tudo tem um grande impacto na vida de milhares de brasileiros. Estamos conscientes que ainda temos muito trabalho pela frente”, destacou Alexandre Lopes, presidente do Inep.
O ano de 2020 ficará marcado nessa longa trajetória, afinal, trouxe novos desafios para o instituto: cumprir as ações previstas mesmo diante das questões impostas pela crise sanitária. Nesse período, o trabalho foi pautado sempre de forma a garantir a segurança dos seus servidores, colaboradores e dos cidadãos usuários de seus serviços.
E 2021 será um ano de inovações. A primeira aplicação do Enem Digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro; o Censo Escolar e o Censo da Educação Superior com informações inéditas para identificar como as escolas e instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no último ano letivo; e a implementação no Novo Saeb, uma ampliação e evolução do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), são algumas das novidades para este ano.
Criação – A história do Inep, entretanto, sempre foi marcada por desafios e inovações. Quando foi criado pela Lei n.º 378, de 13 de janeiro de 1937, o Brasil passava por um processo de industrialização que demandava trabalhadores mais preparados. O Inep nasce com o objetivo de realizar estudos para identificar os problemas do ensino nacional e propor políticas públicas. A fundação do Inep ocorreu em um contexto de renovação do Estado brasileiro, quando foi criado o Ministério da Educação e Saúde. No plano mais amplo, o cenário foi marcado pelo movimento de reformas educacionais realizadas por educadores, e pela mobilização dessa classe, ao lado de outros atores sociais, em favor da educação pública.
Novos tempos – Foi em 1972, que o Inep passou a ser chamado de Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Neste período, foi enquadrado como órgão de assessoramento da Presidência da República e desvinculado do MEC. As atividades técnicas foram retomadas com o lançamento de dois programas: o Programa Anísio Teixeira, voltado para estudos, levantamentos e pesquisas; e o Programa Lourenço Filho, que propôs um subsistema de documentação e informação educacional. A implantação desse subsistema iniciou um trabalho dentro das modernas técnicas de documentação, e homenageou dois dos grandes nomes que conduziram o Inep.
Autarquia – Em 1997, o Inep tornou-se uma autarquia federal e passou a ser o órgão encarregado de avaliações, pesquisas e levantamentos estatísticos educacionais do Governo Federal. Essa atuação do Inep, no final dos anos 1990, retomou o ideário de Anísio Teixeira, inspirador de gerações de pesquisadores e educadores. Em homenagem ao ex-diretor, o Senado aprovou a inclusão do seu nome no instituto, que passou a ser designado Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
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Assessoria de Comunicação Social do Inep