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Aperfeiçoamento de recursos de acessibilidade em exames e avaliações é tema de videoconferência
Os instrumentos de coleta do Censo Escolar da Educação Básica foram discutidos na reunião ordinária da Comissão Assessora em Educação Especial e Atendimento Especializado em Exames e Avaliações da Educação Básica, nesta quinta-feira, 2 de abril. Essa é uma das atividades que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem promovido por meio de videoconferência, em função das medidas de restrição adotadas para conter a expansão da pandemia da COVID-19.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, realizou a abertura do encontro e ressaltou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 mantém seu histórico de disponibilização de novos recursos a cada edição. Neste ano, os participantes que fizerem a solicitação poderão optar pelos leitores de tela, um software que transforma em voz tudo que está escrito na tela, indicado para pessoas com deficiência visual (cegueira e baixa visão). “Esses softwares permitem ao participante navegar com autonomia”, afirmou o presidente, e explicou: “por meio do teclado do computador, o participante poderá ler a prova na ordem que desejar, repetir quantas vezes considerar necessárias ou retomar a leitura a partir do ponto que escolher”, completou Lopes.
A reunião ordinária faz parte do cronograma de encontros programados pela comissão. O objetivo é manter os debates, que visam aprimorar os recursos de acessibilidade dos exames e das avaliações aplicados pelo Inep, além da coleta de informações que envolvem a educação especial, como é o caso dos censos Escolar e da Educação Superior.
A Comissão Assessora é composta por 20 membros, entre eles, pesquisadores da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) do Inep, que são responsáveis pela articulação e a implementação das atividades da comissão. Os integrantes externos são especialistas de notório saber, com reconhecida produção científico-acadêmica e experiência nos campos da educação especial, da educação inclusiva, de políticas educacionais e do atendimento especializado a pessoas com deficiência, transtornos globais ou específicos, síndromes, mobilidade reduzida e outras necessidades especiais.
As atividades da Comissão Assessora são presididas pelo diretor da Daeb, Carlos Roberto Pinto de Souza. Ele explica que os especialistas contribuem para que o Inep possa ajustar suas ações no sentido da consolidação de uma cultura dos direitos humanos da pessoa com deficiência e outras necessidades. “A educação e a acessibilidade são direitos que refletem valores e princípios de uma sociedade justa”, declarou.
O encontro da comissão foi iniciado na terça-feira, 31 de março, e terá continuidade na terça-feira, 7 de abril. Fazem parte da pauta da reunião assuntos como os desafios da avaliação da educação especial e a garantia da acessibilidade nas aplicações. Além disso, discutem-se a descrição e o uso de imagens em provas e instrumentos de apoio a participantes com deficiência visual no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Inclusão – Os recursos acessíveis ofertados nos exames do Inep fazem parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do instituto, que visa abranger o maior número possível de interessados na execução dos exames elaborados pela instituição. O objetivo é proporcionar acesso aos programas educacionais brasileiros.
Comissão Assessora – As atribuições da comissão são apoiar, subsidiar e assessorar o Inep na implementação de melhorias no atendimento especializado a pessoas com deficiência, transtornos globais ou específicos, síndromes, mobilidade reduzida e outras necessidades especiais no âmbito dos exames e das avaliações sob a responsabilidade da autarquia.
Assessoria de Comunicação Social