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Polícia Federal deflagra operação que visa esclarecer atos irregulares durante o exame
A Polícia Federal deflagrou hoje, 9 de novembro, a Operação Thoth, que visa recolher elementos probatórios que esclareçam os atos irregulares cometidos durante a aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último fim de semana.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 12ª Vara Federal de Fortaleza (CE), nas casas de aplicadoras dos exames, suspeitas dos citados atos, e identificadas mediante levantamento realizado em cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Durante as buscas, foram apreendidos os celulares das aplicadoras que serão submetidos à perícia. As investigações continuam para apurar todas as circunstâncias dos fatos.
As duas suspeitas poderão ser indiciadas pelo crime de Fraude em Certames de Interesse Público, Art. 311-A, III do Código Penal Brasileiro e, caso condenadas, estarão sujeitas a penas que podem chegar, considerada ainda a causa de aumento de pena do parágrafo 3º, a mais de cinco anos de reclusão, além de multa.
A PF segue investigando, com o apoio do Inep, outros casos relatados no Rio de Janeiro e na Bahia.
Thoth – O nome da operação é uma referência ao deus egípcio da escrita e da sabedoria. Os egípcios acreditavam que ele criara os Hieróglifos (caracteres utilizados para a escrita no Egito antigo). Thoth era também conhecedor da matemática, astronomia, magia e representava todos os conhecimentos científicos, o que representa o universo em que estão envolvidos os candidatos do Enem.
* Com informações da Polícia Federal
Assessoria de Comunicação Social