Notícias
Enem
Inep visita gráfica de segurança responsável pelas impressões de suas provas e avaliações
A presidente e os diretores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanharam o Ministro da Educação em Exercício em uma visita à gráfica de segurança responsável pela impressão dos exames e avaliações do Instituto. Na ocasião foram apresentados os processos de melhoria instaurados para a viabilização da prova personalizada, inovação lançada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e mantida para 2018. A visita ocorreu nesta quinta-feira, 27 de setembro, mesma data em que o Inep iniciou a expedição das provas do Enem, armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo.
Para o Enem 2018, estão sendo impressos 11 milhões de cadernos de questões para aplicação do Exame aos 5,5 milhões de inscritos. Na mesma gráfica são impressos mais de 50 itens de material administrativo necessários para a aplicação, que vão da folha de coleta do dado biométrico até as etiquetas de identificação dos malotes. As provas do Enem são impressas durante dois meses, demandando um volume de 50 toneladas de papel por dia. Ao todo, são consumidas duas mil toneladas de papel em todo o processo, ou seja, dois milhões de quilos de papel com selo de procedência. Mais de 600 funcionários, contratados em um formato diferenciado de seleção, atuam no processo.
"O Enem é a maior prova personalizada do mundo. O exame chinês tem mais participantes, mas apenas um caderno de prova. A ousadia de imprimir provas personalizadas para o Enem já trouxe especialistas de 14 países para conhecer o processo. O Chile, inclusive, vai aplicar provas personalizadas em seu próximo exame nacional a partir da experiência do Inep com o Enem", comentou Amilton Garrau, representante da gráfica junto ao Inep.
O delegado Leandro Daiello, ex-diretor geral da Polícia Federal e hoje consultor de segurança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressaltou a complexidade que envolve a segurança do Enem dentro da gráfica. "Em 2009, quando atuei no caso do vazamento da prova, passei a conhecer melhor o Enem. Após o incidente, a Polícia Federal passou a atuar juntamente com a gráfica, sistematizando procedimentos de segurança", relembrou. A gráfica só pode ser acessada por pessoas previamente identificadas e após passarem por três etapas de fiscalização. Os funcionários trabalham com uniformes de cores diferenciadas e a aproximação da área de impressão é restrita. Avançados softwares dão suporte ao sistema de vigilância por câmeras.
Assessoria de Comunicação Social