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Enem 2017 terá dois ou mais detectores de metal em todos os locais de prova
A edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio contará com ao menos dois detectores de metal em todos os locais de prova. Esses equipamentos fazem parte de uma estratégia de segurança que este ano está sendo fortalecida e diversificada com a utilização de um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de WiFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais.
O consórcio aplicador tem 29 mil detectores de metal a disposição, que serão distribuídos de forma que cada uma das 13.620 coordenações de local de prova tenha, pelo menos, dois detectores de metal, totalizando 27.240. Os demais 1.760 serão usados em locais estratégicos recomendados pela Polícia Federal como resultado de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016.
Já a outra solução de repressão às tentativas de fraude que passa a ser adotada a partir do Enem 2017 é o aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, que detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência. A solução foi uma recomendação da Polícia Federal visando a localização, de forma mais precisa e sem necessidade de busca pessoal, de aparelhos de transmissão muito pequenos e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. O uso do dispositivo é inspirada na estratégia de segurança do "vestibular" chines, o Gaokao.
Além dos detectores de metal e dos receptores de radiofrequência, o Enem 2017 terá ainda mais um recurso de segurança. Pela primeira vez, os cadernos de questões serão personalizamos com nome e número de inscrição do participante. Outras medidas já consolidadas em outras edições serão mantidas, caso da coleta do dado biométrico, lançada na última edição. O objetivo do Inep ao ampliar os recursos de segurança, e garantir que eles sejam cada vez mais especializados no combate às tentativas de fraudes, é garantir a isonomia do exame.
Resultados anulados - A parceira do Inep com a Polícia Federal, e o trabalho de inteligência feito com cruzamento de dados e investigação, resultou na anulação dos resultados de 13 participantes das edições de 2015 e 2016. Os participantes que tentaram fraudar o Exame se beneficiando do uso de ponto eletrônico, por exemplo, além de terem os resultados cancelados e, consequentemente, perderem o direito às vagas no Ensino Superior, são indiciados por crime de fraude em certames de interesse público. De acordo com o Artigo 311 - A do Código Penal, a pena para esse tipo de crime é de multa e reclusão de até seis anos.
Assessoria de Comunicação Social