Notícias
Enem
Com o fim da aplicação do exame, começa a logística de correção
Chegou ao fim mais uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a conclusão da logística de aplicação do exame para os mais de 5 mil inscritos de 2019, teve início uma nova fase: a logística de correção das provas. Quando o último participante deixa a sala de provas do Enem, o chefe de sala inicia o procedimento de checagem e segurança que garante o sigilo e a isonomia do exame. No último domingo, 10 de novembro, não foi diferente. Cada um dos chefes das 147 mil salas de aula onde foram aplicadas as provas do Enem 2019 fez a conferência dos Cartões-Respostas, das Folhas de Redação e de Rascunho de presentes e ausentes. O material foi ordenado em ordem alfabética e as atas de ocorrências, preenchidas.
Todo esse material saiu em malotes dos 10.133 locais de provas, em 1.727 municípios de todo o país, e estão sendo encaminhados para o Rio de Janeiro (RJ), rumo aos galpões do consórcio aplicador, composto pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Fundação Cesgranrio. Quase 10 milhões de Cartões-Resposta passam por triagem e digitalização, que envolve o trabalho de dezenas de profissionais.
O consórcio é o responsável pela computação dos dados constantes nos Cartões-Respostas. É utilizado um sistema de reconhecimento automatizado que extrai os dados com as respostas das questões objetivas de cada participante, que em seguida são encaminhados ao Inep. Ao instituto, cabe processar os resultados do Enem, com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), e gerar o boletim de desempenho com as notas das quatro provas objetivas.
Redação – As Folhas de Redação serão corrigidas digitalmente, por mais de 5 mil avaliadores selecionados e capacitados para o trabalho. Cada redação é corrigida por, pelo menos, dois corretores, que atribuem uma pontuação, sem saber a do outro. Se houver uma diferença na nota final superior a 100 pontos, ou maior que 80 pontos em qualquer uma das competências, a redação será avaliada, de forma independente, por um terceiro avaliador. Neste caso, a nota final será a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximarem. Se a divergência ainda continuar após a terceira correção, o texto será avaliado por uma banca presencial composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante.
Veja outras informações no site do Enem
Assessoria de Comunicação Social