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Avaliadores analisam resultados do Enade
A possibilidade de analisar a trajetória do aluno do começo ao fim da graduação constitui um dos avanços do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) sobre o Exame Nacional de Cursos, o Provão, realizado de 1996 a 2003. Esta é uma das conclusões que estatísticos, psicólogos, filósofos, matemáticos, de um grupo de 23 avaliadores, apresentaram ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) depois de examinar, durante dois dias, os resultados do Enade 2004.
O encontro, promovido pelo Inep em Brasília, teve o objetivo de analisar o significado de um exame de larga escala quanto à confiabilidade estatística dos dados e até que ponto expressam as finalidades do exame como instrumento capaz de orientar a avaliação dos cursos de graduação. Eles viram os resultados do exame sob quatro óticas: se o modelo de avaliação é útil para orientar as políticas acadêmicas e públicas; se os dados colhidos são exatos; se o tipo de exame é viável do ponto de vista econômico; e se avalia o curso com justiça.
Ao final, os avaliadores apontaram que o Enade oferece riqueza de possibilidades de interpretações qualitativas dos dados, permite uma multiplicidade de olhares e de cruzamento de informações usando as ferramentas estatísticas.
Para o diretor de Avaliação e Estatísticas da Educação Superior do Inep, Dilvo Ristoff, as contribuições foram positivas e todas as informações sobre o exame estão à disposição das comunidades científica e acadêmica para as devidas interpretações. Os resultados sobre o desempenho dos estudantes no Enade 2004, explicou ele, já foram repassados em relatórios específicos para cada um dos 2.184 cursos e para as 13 áreas que participaram do processo no ano passado.
Abrangência - Além de destacar a avaliação dos alunos iniciantes e concluintes da graduação, Ristoff lembrou que o Enade, ao fazer provas por amostragem, promove outra inovação: permite que em três anos, de 2004 a 2006, o Ministério da Educação possa ter um retrato das 52 áreas do conhecimento – um avanço sobre o Provão, que em oito anos avaliou 26 áreas. Em 2005, o exame vai abranger 8.169 cursos de engenharia e licenciatura.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MEC
Repórter: Ionice Lorenzoni
Assessoria de Comunicação do Inep