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Informe estatístico do MEC revela melhoria do rendimento escolar
Aprovação escolar cresce, enquanto diminuem o abandono e a reprovação.
As estatísticas educacionais mais recentes mostram tendência de aumento das taxas de aprovação dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio, enquanto caem o abandono e a reprovação.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), durante a reunião de ministros de Educação dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada esta semana, em Brasília. A publicação, intitulada Informe Estatístico da Educação Básica, traz um quadro completo sobre os indicadores educacionais no País.
A taxa de aprovação dos alunos do ensino fundamental aumentou de 60,6%, em 1988, para 70,6%, em 1995, e 73%, em 1996. No ensino médio, a taxa de aprovação subiu de 68,2%, em 1995, para 74,4%, em 1996.
A taxa de reprovação no ensino fundamental caiu de 18,8% em 1988, para 15,7% em 1995, e 14,1%, em 1996. No ensino médio, o índice de alunos reprovados foi reduzido de 10,1%, em 1995, para 9,9%, em 1996.
A queda mais significativa foi na taxa de abandono escolar. No ensino fundamental, 20,6% dos alunos abandonavam a escola em 1988. Esse percentual despencou para 13,6%, em 1995, e para 12,9%, em 1996. No ensino médio, a redução foi de 21,6%, em 1995, para 15,7%, em 1996.
O conceito técnico de abandono é diferente de evasão. Abandono quer dizer que o aluno deixa a escola num ano mas retorna no ano seguinte. Evasão significa que o aluno sai da escola e não volta mais para o sistema.
Sobe o nível de escolarização
Para a presidente do Inep, Maria Helena Guimarães de Castro, os dados apontam claramente para uma melhoria da qualidade da educação no Brasil. "Apesar de os índices de abandono e reprovação ainda serem considerados altos, a tendência para os próximos anos é de queda", afirma.
Uma prova disso, segundo ela, é que o nível de escolaridade da população com mais de 10 anos de idade está subindo.
Em 1992, 59,5% dos brasileiros tinham no mínimo quatro anos de estudo. Tinham o primeiro grau completo, 25,6%, e o segundo grau, 14,4%. Em 1995, o número de pessoas com quatro anos de estudo evoluiu para 62,7%. O número de pessoas com primeiro grau completo subiu para 27,9%, e o segundo grau completo, 15,7%. Em 1996, o nível de escolaridade melhorou ainda mais: 16,5% tinham o segundo grau completo, 30%, o primeiro grau completo, e 64,5% quatro anos de estudo.
Apesar dos avanços verificados, Maria Helena ainda considera a escolaridade dos brasileiros baixa.
"O desafio maior, hoje, já não é matricular as crianças na escola, mas mantê-las no sistema e garantir seu aprendizado, pelo menos até o término da escolaridade básica", diz.
Ensino Fundamental
Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono - 1996
Unidade da Federação | |||
Brasil | |||
Norte | |||
Rondônia | |||
Acre | |||
Amazonas | |||
Roraima | |||
Pará | |||
Amapá | |||
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R. G. do Norte | |||
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Rio de Janeiro | |||
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Paraná | |||
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R. G. do Sul | |||
Centro-Oeste | |||
M.G. do Sul | |||
Mato Grosso | |||
Goiás | |||
Distrito Federal |
Fonte: MEC/INEP/SEEC
Nota: Cálculo da taxa de abandono é obtido pela diferença entre as taxas de aprovação, reprovação e 100%
Ensino Médio Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono - 1996
Unidade da Federação | |||
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Fonte: MEC/INEP/SEEC
Nota: Cálculo da taxa de abandono é obtido pela diferença entre as taxas de aprovação, reprovação e 100%Assessoria de Comunicação do Inep