Inep oferece capacitação presencial aos avaliadores do curso de Medicina

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizará, no dia 28 de maio, em Brasília, a primeira atividade presencial de capacitação para os avaliadores do curso de Medicina. O evento de capacitação terá duração de 10 horas. No dia 5 de junho, o Inep reunirá os avaliadores do curso de Direito para continuação do processo de capacitação presencial.

Ao todo, participarão do treinamento 35 avaliadores, todos pertencentes ao BASIs, banco de avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O BASIs se constitui em um cadastro nacional de avaliadores, selecionados pelo Inep para a composição das comissões de avaliação in loco. Os avaliadores do BASIs são selecionados de acordo com critérios que avaliam as competências acadêmica, tecnológica e científica, além da experiência em gestão acadêmica e atuação em rede.

Durante o processo de capacitação, os avaliadores receberão orientações sobre os fundamentos, indicadores e critérios da avaliação, com base no novo instrumento de avaliação para autorização dos cursos de Medicina, divulgado em maio pelo Ministério da Educação (MEC).

O novo instrumento foi elaborado por uma equipe de especialistas da área médica, juntamente com a equipe técnica da Secretaria de Educação Superior (SESu-MEC). Também foram incluídas as contribuições apresentadas pelo Ministério da Saúde e por especialistas de ensino da área.

O documento está em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais e leva em conta os princípios gerais para a autorização de cursos de graduação em Medicina. O novo instrumento é baseado principalmente nos seguintes itens: devem ser criados cursos preferencialmente por instituições nas quais haja articulação com a oferta de outros já existentes e bem avaliados na área da saúde; ter integração ao sistema local e regional de saúde, especialmente através do Sistema Único de Saúde (SUS); devem ser ofertadas vagas de acordo com a dimensão e qualificação do corpo docente; infra-estrutura mínima disponível para os três primeiros anos do curso; disponibilidade de hospital de ensino próprio ou conveniado por período mínimo de dez anos, situado na mesma localidade.