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Presidente do Inep defende maior integração de instituições que produzem dados educacionais
A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, Maria Inês Fini, defendeu nesta terça feira, 6, em Brasília, uma maior articulação das instituições que produzem dados educacionais em todo o mundo. "Pertencemos a uma aldeia maior, o que justifica a importância da internacionalização e das pesquisas comparativas", ressaltou.
A afirmação aconteceu na solenidade de lançamento do "Relatório de Monitoramento Global da Educação", elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Com o tema "Educação para as pessoas e o planeta: criar futuros sustentáveis para todos", o evento reuniu as principais lideranças da educação no Brasil. Dentre elas o Ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, e a Secretária Executiva do MEC, Maria Helena Guimarães
Coube à presidente do Inep a apresentação dos dados brasileiros. As metas globais do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável sobre Educação (ODS4) convergem com as metas nacionais do Plano Nacional de Educação em diversos temas, como acesso, aprendizagem e equidade. O Brasil, no relatório, se destaca positivamente em relação a outros países da América Latina.
Maria Inês Fini assegurou que os alunos brasileiros têm condições de superar as metas previstas pelo Ideb para 2021 em relação ao fomento da qualidade da educação básica, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem. Ela também destacou a importância de atrair cada vez mais o jovem para a escola regular.
"Há uma ambição por uma nova arquitetura do ensino médio para acolher os jovens e fazer das escolas uma parceira de sua trajetória de vida", enfatizou Maria Inês. Segundo o documento da Unesco, o Brasil tem uma das maiores populações no mundo de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola. Por isso, universalizar o atendimento escolar para essa faixa da população é uma das metas do PNE, até 2024.
O Relatório de Monitoramento Global de Educação demonstra ainda que os países latino-americanos apresentam um das maiores taxas de repetência do mudo no ensino fundamental, mas o Censo Escolar revela uma evolução das taxas de aprovação, por etapa de ensino no Brasil, desde 2008. Esse é um dos motivos para a presidente Maria Inês Fini ter criticado, em sua fala, a cultura da repetência arraigada nas famílias e nos professores, com uma crença de que agrega ao aprendizado. "Isso é um mito! Temos que fazer o máximo de esforços para que todos aprendam na idade certa", explicou.
Assessoria de Comunicação Social