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Moldávia e Georgia vêm conhecer sistemas de estatística e de avaliação educacionais
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu nessa terça feira, 14, uma delegação com sete representantes de órgãos governamentais de educação da Moldávia e da Geórgia. A visita de estudos foi organizada pelo Banco Mundial, com o objetivo de apresentar às autoridades e técnicos desses dois países as experiências brasileiras no desenvolvimento e implantação dos sistemas nacionais de estatística e avaliação educacional.
A Moldávia localiza-se na Europa Oriental e a Geórgia está situada no Cáucaso, na fronteira entre Europa e Ásia. Os dois países proclamaram independência em 1991, com o fim da antiga União Soviética.
A delegação se reuniu, pela manhã, com o diretor de estatísticas educacionais do Inep, Carlos Moreno, e, à tarde, com o diretor de avaliação da educação básica, Alexandre André dos Santos. Ao recepcionar os visitantes, Moreno destacou a importância da troca de experiências. "Lembro que quando estávamos trabalhando para desenvolver esse novo Inep, visitamos alguns países e aprendemos com eles", afirmou.
O diretor fez menção a experiências com nações de mesmo potencial de desenvolvimento educacional que o do Brasil, como Argentina, México e Chile, além daquelas com sistemas mais modernos como o Canadá e os Estados Unidos.
Durante a manhã, a programação incluiu apresentações sobre os censos da educação básica e da educação superior, bem como sobre o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). De tarde, os temas abordados foram o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Provinha Brasil e a Avaliação da Educação Infantil.
A vice-ministra de Educação da Moldávia, Liliana Nicolaescu-Onofrei, disse que seu país está desenvolvendo uma forma de avaliar a estrutura das instituições de ensino e os professores. "Fiquei impressionada com o Ideb, como uma ferramenta para atingir esses objetivos", observou.
Para George Machabeli, diretor do Centro Nacional de Desenvolvimento Profissional de Professores da Geórgia, compartilhar experiência com o Brasil é enriquecedor. Machabeli ressaltou que as realidades populacionais e geográficas de Brasil e da Geórgia são diferentes, mas as dificuldades educacionais são parecidas. Ao citar os mecanismos censitários de seu país, destacou o desafio do Inep de levantar dados em um país de dimensões continentais.
Ao final do encontro, os três países discutiram a importância de qualificar os dados e as avaliações. Nesse sentido, os representantes do Inep lembraram os investimentos brasileiros em tecnologia e na qualificação dos servidores. A previsão é de que a troca de experiências tenha continuidade, com a ida de representantes do Inep à Moldávia e Geórgia para conhecer a realidade educacional dos dois países.
Assessoria de Comunicação Social