Notícias
Notícias
Estudantes brasileiros participam pela segunda vez de avaliação internacional
Aplicação da prova, para alunos de 15 anos de idade, começa na segunda-feira
O Brasil vai participar, pela segunda vez, do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa 2003, que envolve 45 países e verifica o desempenho de estudantes de 15 anos de idade. As provas serão aplicadas de 18 a 29 de agosto para 5,3 mil alunos brasileiros de 229 escolas da rede pública e privada. A finalidade é detectar os conhecimentos adquiridos pelos jovens e a sua capacidade em analisar, raciocinar e comunicar idéias.
A avaliação, que é realizada a cada três anos, abrangerá as áreas de leitura, matemática e ciências. Neste ano, o Pisa vai dar ênfase à matemática, aplicando mais questões relacionadas a esta disciplina. Em 2000, a prova priorizou a leitura e, daqui a três anos, o enfoque será em ciências. Para cada área, há uma escala de desempenho que permite comparar as médias entre os países.
Farão a prova, estudantes da Albânia, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China/Hong-Kong, Coréia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Indonésia, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Liechtenstein, Luxemburgo, Macedônia, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, República Sérvia da Iugoslávia, România, Suécia, Suíça, Tailândia, Tunísia, Turquia e Uruguai. Os resultados serão divulgados em 2004.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) coordena o programa no mundo. No Brasil, o responsável pela realização é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).
Resultado anterior: O Brasil ficou 37º lugar em leitura e penúltimo em matemática e ciências entre os 41 países participantes da avaliação realizada em 2000. A análise dos dados revela um grupo de 16 nações com pontuação em leitura acima de 500, bem maior que a média brasileira que foi de 396, numa escala que vai até 800.
A distorção idade-série foi apontada com uma das principais causas do baixo desempenho brasileiro. Os estudantes com nove ou mais anos de escolarização, ou seja, sem atraso escolar, obtiveram nota média nacional de 431. Entre os que tinham até sete anos de estudo, a pontuação caiu para 322.
Assessoria de Imprensa do Inep: 410-8023 / 8037 / 9563