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Brasil e República Dominicana assinam acordo de cooperação para avaliação da educação
O embaixador da República Dominicana no Brasil, Alejandro Arias Zarzuela; o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador João Almino; e a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Crédito: Ascom Inep
O embaixador da República Dominicana no Brasil, Alejandro Arias Zarzuela; o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador João Almino; e a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Crédito: Ascom Inep
O embaixador da República Dominicana no Brasil, Alejandro Arias Zarzuela; o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador João Almino; e a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Crédito: Ascom Inep
Um acordo de cooperação técnica para o fortalecimento do sistema de avaliação da educação básica dominicana foi assinado nesta quarta-feira, 17, entre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Embaixada da República Dominicana no Brasil e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Durante dois anos, técnicos dominicanos serão capacitados para avaliar a qualidade da educação básica em seu país. Especialistas do Inep serão responsáveis por repassar técnicas de avaliação de competências e análise pedagógica. Também serão compartilhadas metodologias para elaboração de desenho e aplicação da avaliação de alfabetização e certificação de jovens e adultos, assim como para o cálculo de indicadores de qualidade.
Durante a assinatura do termo de cooperação, na sede do Inep, em Brasília, o Embaixador da República Dominicana Alejandro Arias Zarzuela destacou a importância da educação para o novo governo dominicano. "Nós a tratamos como verdadeiro direito e não apenas como um serviço do estado. Esse programa de cooperação técnica bilateral já foi considerado um dos mais profícuos entre o Brasil e os países da América Latina", destacou.
Zarzuela também elogiou a flexibilidade que permite a criação de projetos customizados, o que considera uma das marcas da cooperação brasileira. Na ocasião, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, defendeu a importância da educação comparada, que permite que experiências exitosas, e mesmo práticas que não deram certo, evitem a repetição dos erros e favoreçam o sucesso das ações. "A internacionalização é premissa do governo brasileiro", defendeu.
A presidente também se disponibilizou a acionar o equipes do Ministério da Educação (MEC) para um melhor cumprimento do programa. "Nossa agenda é específica da avaliação e nesse sentido estamos com todos os nossos recursos disponíveis. Mas a avaliação precisa de outras abordagens. Onde o Inep não tiver expertise temos condições de mobilizar colegas do MEC", assegurou.
Este é o segundo acordo entre o Brasil e a República Dominicana envolvendo o Inep. Em 2014, o instituto concluiu com êxito um acordo de cooperação técnica para o apoio ao fortalecimento do sistema de avaliação da educação básica, também financiado pela Agência Brasileira de Cooperação. Em 2015, o país da América Central solicitou novo projeto para dar continuidade ao trabalho.
Segundo o embaixador João Almino, diretor da ABC, os princípios de horizontalidade, a possibilidade de trabalho em conjunto desde o início dos projetos - permitindo que os países que estão recebendo a cooperação contribuam, e o fato de estarmos sempre abertos a adaptar nossos projetos às condições e realidades locais fazem com que essa cooperação tenha princípios sólidos e bem estabelecidos.
"Temos na instituição executora a melhor equipe técnica possível e uma trajetória de excelência reconhecida tanto no Brasil, quanto no exterior. Isso assegura a qualidade do projeto, já aferida na primeira fase. Vamos, agora, poder expandir para outras áreas e certamente essa segunda fase será de grande benefício para sistema educativo dominicano, apoiando o país no cumprimento de suas metas da educação", afirmou.
Assessoria de Comunicação Social