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Secult prorroga até o dia 27 de fevereiro o edital de Chamamento Público para formação do Conselho Diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL
Em ato conjunto, a Secretaria Especial da Cultura e o Ministério da Educação, por meio do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, da Secretaria da Economia Criativa e Diversidade Cultural, prorrogam o Edital de Chamamento Público no 01/2021 até o dia 27 de fevereiro, visando à seleção e habilitação de organizações da sociedade civil representativas de autores, de editores, de bibliotecas públicas e de especialistas em leitura e em acessibilidade, para indicação dos membros que comporão, na qualidade de seus representantes, o Conselho Diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL.
O Plano Nacional do Livro e Leitura, cuja elaboração está prevista na Lei no 13.696/2018, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE, encontra guarida também no Decreto no 7.559/2011, e consiste em estratégia permanente de planejamento, apoio, articulação e referência para execução de ações voltadas para o fomento da leitura no País.
Seus objetivos são (art. 1o, §1o):
I - a democratização do acesso ao livro;
II - a formação de mediadores para o incentivo à leitura;
III - a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico; e
IV - o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia nacional.
O PNLL é gerido por duas instâncias colegiadas - o Conselho Diretivo e a Coordenação-Executiva. Nos termos do artigo 6o do Decreto supramencionado, compõem o Conselho Diretivo do PNLL - além de representantes dos Ministérios do Turismo e da Educação - os seguintes agentes: um de notório conhecimento literário; um indicado por autores de livros; um indicado por editores de livros; um representante das bibliotecas públicas; e um com reconhecido conhecimento ou atuação na temática da acessibilidade.
O processo de habilitação será composto por 2 (duas) etapas: uma fase inicial de habilitação das entidades e uma fase final de indicação dos representantes pelas entidades, para decisão dos Ministros de Estado do Turismo e da Educação.
As entidades da sociedade civil interessadas devem ser representativas do setor de livro, leitura, bibliotecas públicas ou acessibilidade e atuarem em âmbito nacional. Para participar no processo de habilitação, as entidades que se enquadrem nos requisitos mencionados no item 2.1 do Edital deverão obrigatoriamente formalizar sua inscrição e enviar a documentação exigida ao Ministério do Turismo até o dia 27 de fevereiro de 2022 para o
e-mail editalpnll2021@turismo.gov.br.
A íntegra do Edital, requisitos e documentos obrigatórios podem ser obtidos aqui.
Fonte: Ascom/Secult
Teatro Cacilda Becker retoma a programação com espetáculo de dança e oficina
Funarte divulga parte da programação do Teatro Cacilda Becker (RJ), espaço dedicado à linguagem da dança, que retoma as suas atividades com o espetáculo UMA, com a multiartista Ymoirá Micall que acontece nos dias 15 e 16 de fevereiro (sábado e domingo), às 20h. E ainda, a oficina de Dinâmica Muscular, com a coreógrafa e bailarina Giselda Fernandes, que terá início no dia 25 de janeiro e acontecerá sempre às terças-feiras, entre 14h e 15h, até o dia 15 de fevereiro. A artista também realizará um ensaio aberto com a apresentação Sobre Cisnes que acontece no dia 22 de fevereiro (terça-feira), às 14h.
Conheça as atividades:
UMA
A artista multidisciplinar Ymoirá Micall traz para o palco do Cacilda Becker o ato performático UMA, que funde corpo, texto e música para estabelecer uma nova compreensão sobre si mesma, destruindo ideias intrínsecas e apresentando suas criações de texto voltadas para a transição das ideias. A artista tem fixação na utilização da palavra enquanto intervenção cênica e, com isso, traz autonomia para escrita e experimentações autorais.
Os textos apresentados partem de lugares como o não-lugar, o autoconhecimento, o afeto, e a transição, traduzidos em momentos coreográficos a partir da investigação do corpo. Como um ato transgressor, a artista reafirma em sua criação a importância da presença desse corpo em questão e a habilidade de movimentar tudo à sua volta, mesmo sendo uma. O espetáculo UMA é realizado pela Cia. Sacana, e traz como protagonista Ymoirá Micall. A direção de arte é de Jonatha Cruz, com figurino de Ellias Kaleb e iluminação realizada por Pedro Jorge Afrop. A produção é de Yaga Goya, com sonoplastia de Warley Noua. As fotos de divulgação são creditadas a Marcel Martins.
Dinâmica Muscular
O método de trabalho corporal da Dinâmica Muscular foi elaborado pelo bailarino, coreógrafo, professor e pesquisador de dança no Brasil, Ceme Jambay (falecido em 2018) que foi professor de Giselda Fernandes por mais de 30 anos. Agora a bailarina e coreógrafa ministra a oficina que explora este método a partir do dia 25 de janeiro, sempre às terças-feiras, de 14h às 15h, até o dia 15 de fevereiro.
De acordo com Giselda Fernandes, “a Dinâmica Muscular tem como objetivo buscar soluções para alguns quesitos técnicos provenientes do processo de dançar, movimentar o corpo, e a consciência do ‘eu’ físico”.
O método foi desenvolvido na consonância entre a realidade da prática e a necessidade dos praticantes. Contudo, a sua prática se difundiu entre os profissionais, amadores e pessoas interessadas no movimento, o que tornou possível a finalidade em si, além de articulá-la com a dança, expressões artísticas e outros modos de mover.
Aplicada com regularidade a musculatura é modelada e tonificada sem restrição de amplitude das articulações, desenvolvendo a coordenação motora e a concentração mental ao praticante. Apesar de ter sido inspirada no Ballet Clássico, as aulas não exigem conhecimentos prévios nessa técnica. Os exercícios são lentos e realizados no chão possibilitando a consciência para quando se movimentar nas posições sentada e em pé.
Ensaio aberto Sobre Cisnes
Encerrando as atividades no dia 22 de fevereiro (terça-feira), a coreógrafa Giselda Fernandes apresenta o solo Sobre Cisnes, em formato de ensaio aberto. Na apresentação milhares de sacos plásticos brancos e uma bailarina com sapatilhas de ponta recriam o sentido amoroso com que Michael Fokine, no início do século XX, encenou o difícil tema da morte no solo para Anna Pavlova.
A cena composta de 3.000 mil sacos plásticos dá contornos políticos ao tema da Morte do Cisne. Mas esse vilão poluidor também cria uma atmosfera sensorial na dança da bailarina num mar de sacos plásticos. Vestida com um glamoroso tutu também de sacos plásticos, Giselda Fernandes evoca inúmeras imagens no espectador e faz borrar as fronteiras que separam dança contemporânea, dança clássica, performance e artes visuais.
A ficha técnica traz Giselda Fernandes (artista bailarina responsável), Marlúcia Ferreira (bailarina convidada), Davi Benaion (assistente) e Ique Moraes (ensaiador e professor).
O Teatro Cacilda Becker segue com espetáculos, ensaios abertos e oficinas até o dia 28 de março.
Espetáculo de dança “UMA”
Dias 15 e 16 de janeiro (sábado e domingo) l Horário: 20h
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$ 20 (inteira) l R$ 5 (pessoas trans)
Duração: 45 minutos
Oficina de Dinâmica Muscular - Método Ceme Jambay
De 25 de janeiro a 15 de fevereiro (às terças-feiras) l Horário: 14h
Classificação etária: Livre
Entrada: gratuita
Duração: 45 minutos
Ensaio Aberto Sobre Cisnes
22 de fevereiro (terça-feira) l Horário 14h
Classificação etária: Livre
Entrada: gratuita
Duração: 45 minutos
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338 – Catete – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2265-9933
Com informações da Funarte
Ascom/Secult
Vídeos da mostra de artistas plásticos de Ouro Preto (MG) e da 19ª Oficina de Ópera são novidades da Funarte/UFRJ nesta semana
Como destaques do Programa Arte de Toda Gente para a semana de 17 a 23 de janeiro de 2022, a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentam a Mostra Virtual Bossa Criativa – Ouro Preto e a 19a oficina da Academia de Ópera Sinos. Os novos vídeos ligados a essas ações entram no ar na quinta-feira, dia 20 de janeiro, no canal de vídeo da iniciativa e nos sites específicos dos projetos. O acesso é gratuito. Confira abaixo.
A Mostra Virtual Bossa Criativa – Arte de Toda Gente é composta de ações presenciais. O trabalho incentiva a produção artística e a economia criativa de cidades incluídas em um roteiro pré-definido. A programação, geralmente formada com parceiros locais, inclui música, circo, dança, teatro, artes visuais e literatura – especificamente, ou de forma combinada – neste caso, gerando diálogos entre as linguagens. As atividades abrangem, ainda, capacitação em projetos culturais. A atração está no endereço: mostrabossacriativa.artedetodagente.com.br/
Já a Academia de Ópera é uma das vertentes do Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos). Ela tem como objetivo introduzir a prática da ópera e seus subgêneros nos projetos sociais que atuam no ensino coletivo de instrumentos musicais de concerto, com a formação de orquestras; e junto a instituições que mantenham trabalhos desse tipo destinados a jovens. A coordenação é do maestro Silvio Viegas. As oficinas do projeto podem ser acessadas em: sinos.art.br.
Reunindo os projetos Um Novo Olhar (UNO), Bossa Criativa, e Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), o Arte de Toda Gente é fruto de uma parceria entre a Funarte e a UFRJ.
Mostra Virtual Bossa Criativa – Arte de Toda Gente – Ouro Preto
Artes visuais – vídeo Ouro Preto: dos Telhados às Minas Gerais
No trabalho, cinco artistas plásticos que nasceram e/ou vivem em Ouro Preto apresentam, cada qual, sua maneira singular de retratar a cidade e a região mineradora. “'Tunico dos Telhados vai tecendo seu argumento e os telhados vão ganhando merecimento'; Carlos Bracher revela seu jeito dramático de ser e lidar com a pintura; Fani Bracher apresenta uma pintura de síntese que destaca pedras, ossos e a paisagem gerada pela mineração; Cor Jesus retrata, no bi e no tridimensional, o casario das vilas e bairros periféricos de Ouro Preto; e Tirrusca faz pinturas-maquetes da cidade histórica, além de apresentar uma produção cinematográfica artesanal sobre lendas ouro-pretanas”, explica a Assessoria do Arte de Toda Gente.
Ficha técnica
Artistas: Tunico dos Telhados, Carlos Bracher, Fani Bracher, Cor Jesus e Tirrusca
Curadoria: Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Equipe curatorial em campo: Rachel Falcão e Ana Célia Teixeira. Registro em vídeo, 1ª montagem e 1ª edição: Ricardo Macêdo. Coordenação geral pela FAOP: Rachel Falcão
Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos)
Academia de Ópera Sinos
O projeto envolve a produção de videoaulas, ministradas por gabaritados profissionais brasileiros da ópera, com conteúdos históricos, musicais, estilísticos, técnicos e de produção e gestão. É incluída, ainda, a criação e apresentação de quatro novas óperas de câmara, encomendadas pelo projeto aos compositores Tim Rescala, João Guilherme Ripper, André Mehmari e Eli-Eri Moura.
Todos os vídeos dos projetos do Arte de Toda Gente ficam disponíveis nos sites específicos das ações e no canal www.youtube.co/artedetodagente. O acesso é gratuito.
Coordenação do Sinos: maestro André Cardoso
Coordenação da Academia de Ópera Sinos: maestro Silvio Viegas
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Programa Arte de Toda Gente
20 de janeiro – quinta-feira
Estreias dos vídeos
Mostra Virtual Bossa Criativa – Ouro Preto
Academia de Ópera Sinos – Oficina 19
Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mais informações
Projeto Bossa Criativa: bossacriativa.art.br
Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos): sinos.art.br
Projeto Um Novo Olhar (UNO): umnovoolhar.art.br
Sobre outros programas e ações da Funarte: www.gov.br/funarte
Com informações da Funarte.
Ascom/Secult
Funarte MG recebe a 47ª edição da Campanha de Popularização do Teatro & Dança
O palco da Funarte MG está agitado durante o mês de janeiro e fevereiro! Até o dia 27 de fevereiro (domingo), o espaço recebe a 47ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança com espetáculos teatrais para todas as idades. No espaço da Fundação Nacional de Artes em Belo Horizonte serão apresentadas as seguintes peças, que vão da comédia ao drama: Deus da Carnificina, A Paixão de Tito, A que Ponto Chegamos, Ela não é Simone, ele não é ninguém, Macho Man e Tempo de Águas. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela internet ou presencialmente nos pontos de vendas.
Como nas edições anteriores, a acessibilidade segue sendo uma das preocupações do evento e, por isso, algumas peças contarão com acessibilidade física, visual e auditiva (consulte a programação para saber mais). Para que o retorno ocorra em segurança, a organização da Campanha está priorizando o cumprimento de todos os protocolos sanitários orientados pelos órgãos de saúde e pela Prefeitura de Belo Horizonte. O uso de máscara será obrigatório para acessar e permanecer nas dependências dos teatros.
Ingressos
Os valores dos ingressos vendidos nos postos de venda ou pelo site www.vaaoteatromg.com.br foram fixados em R$20,00 para todos os espetáculos. Nos postos, o pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou no cartão de débito. Nas bilheterias, os preços variam entre R$42,00 e R$21,00, de acordo com cada produção.
Ingressos online: www.vaaoteatromg.com.br
Outras informações: (31) 3018-4915 (segunda a sábado - 10h às 19h e Domingo - 10h às 18h)
Com informações da Funarte
Fonte: Ascom/Secult
Iphan lança Carta de Serviços ao Cidadão versão 2021
Já está disponível no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura (Secult) e ao Ministério do Turismo (MTur), a Carta de Serviços ao Cidadão 2021. A publicação permite o acesso de maneira fácil à lista de serviços prestados pelo Iphan e como acessá-los, além de ser um instrumento de transparência.
Na versão 2021, é possível obter esclarecimentos sobre as autorizações, permissões e cadastros feitos pelo Iphan. O documento também reúne informações sobre as pesquisas, exposições e acervos existentes no campo da educação patrimonial, os processos de reconhecimento e identificação do Patrimônio Cultural Brasileiro e os prêmios, concursos e campanhas institucionais.
“É com muito orgulho que apresentamos à sociedade brasileira a atualização da Carta de Serviços ao Cidadão. Temos o propósito de, a cada dia, prestar serviços públicos de qualidade, com transparência, coerência e eficiência”, declarou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. Atualmente, o Iphan desenvolve suas atividades na sede, em Brasília (DF), e em 27 superintendências estaduais, 37 escritórios técnicos e seis unidades especiais.
O documento, composto por 97 páginas, teve como base cinco principais eixos de análise: planejamento, execução, acessibilidade, divulgação e avaliação. A Carta possibilita que a população encontre as informações sobre os serviços da autarquia de modo organizado, de acordo com a Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços da administração pública.
A nova versão espelha em aspectos qualitativos o mapa estratégico 2021-2024, a Cadeia de Valor Integrada, maior nível de detalhe nas descrições dos serviços e a inovação do Protocolo Digital. Em termos quantitativos são 69 serviços mapeados e descritos, o que caracteriza o aumento de 130% dos serviços em relação à Carta de Serviços de 2014 (último documento divulgado) que apresentou 30 serviços mapeados.
“Esta carta representa o compromisso que nós temos com os nossos valores institucionais e é mais um passo rumo ao nosso grande objetivo: ser reconhecida como uma instituição de excelência na gestão do patrimônio cultural brasileiro, que é de todos nós”, afirmou a presidente do Iphan. “Convido a todos para uma leitura atenta a este documento e a compartilharem este material tão necessário para a preservação da memória do nosso país”.
A Carta de Serviços é uma prática com êxito em organizações públicas de vários países, tendo o cidadão como o principal agente que participa das melhorias dos serviços públicos oferecidos. O objetivo é que essa abertura possibilite e estimule a formação de cidadãos, tendo como direcionamento a transparência e a participação da sociedade no processo de qualificação e de legitimação dos resultados da administração pública.
Com informações do Iphan
Ascom/Secult
ANCINE anuncia lançamento de edital do FSA para Novos Realizadores
A Diretoria Colegiada da ANCINE aprovou na última sexta-feira, 21 de janeiro, o lançamento de novo edital voltado a produtoras e realizadores iniciantes, no valor de R$ 35 milhões.
O objetivo é investir em obras audiovisuais que favoreçam a inserção de novos agentes no mercado, fortalecendo também a produção audiovisual regional e ampliando a participação do filme nacional nas salas de cinema.
Este é o segundo edital do Plano de Ação do Novo FSA, anunciado em dezembro de 2021, no valor total de R$ 651,2 milhões. O primeiro deles, com inscrições abertas a partir de 31 de janeiro, se destina à complementação do orçamento de produção de projetos de longas-metragens, com investimentos de R$ 111,6 milhões.
O edital para Novos Realizadores, a ser publicado na próxima terça-feira, dia 25, terá inscrições abertas entre 14 de março e 13 de maio de 2022. São elegíveis projetos de longa-metragem de ficção, documentário ou animação em qualquer etapa de produção, e cujo diretor tenha até uma obra de longa-metragem lançada comercialmente. As proponentes devem estar classificadas na ANCINE como produtora brasileira independente de nível 1 (um) ou 2 (dois), na data de publicação do edital. Será permitido o investimento de, no máximo, R$ 2 milhões em cada projeto.
No mínimo 40% dos recursos disponíveis serão para produtoras independentes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e no mínimo 20% para produtoras da região Sul ou dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A decisão de investimento será realizada por uma comissão de seleção, composta dentre servidores da ANCINE e especialistas do setor audiovisual.
Acesse o link do edital.
Com informações da Ancine
Fonte: Ascom/Secult
Secult orienta sobre a devolução dos saldos da Lei Aldir Blanc
A Secult informa aos entes federados que receberam os recursos do auxílio emergencial da cultura, conforme a Lei nº 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), que foram publicados os comunicados nº 01 e nº 02/2022 que orientam quanto:
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aos procedimentos para devolução dos saldos pelos Entes que perderam o prazo de 10/01/2022; e
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aos procedimentos para devolução dos saldos pelos Entes, para os casos em que os beneficiários finais devolveram os recursos à conta do Ente por reprovação das prestações de contas nos incisos II e III do art. 2º da Lei 14.017/2020.
Para leitura dos Comunicados nº 1 e 2 de 2022, acesse o link http://portalsnc.cultura.gov.br/wpcontent/uploads/sites/32/2022/01/comunicados.pdf.
Saiba mais sobre a Lei Aldir Blanc:
Lei Aldir Blanc – Portal do Sistema Nacional de Cultura
Fonte: Ascom/Secult
Nota Oficial - Nota de pesar pelo falecimento do Professor Olavo de Carvalho
De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas. Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores – inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.
Intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores, dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor Frankl.
Admirado por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como "filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía "reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis, "Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos". E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.
<< O amor não é um sentimento: é uma decisão, um ato de vontade e um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam, mas o amor permanece. Quem não compreendeu isso não chegou nem perto da maturidade. É um juramento interior de defender o ser amado até à morte, mesmo quando ele peca gravemente contra você. O amor é mesmo, como dizia Jesus, morrer pelo ser amado. Quando a gente espera que o amor torne a nossa vida mais agradável, em vez de sacrificar a vida por ele, a gente fica sem o amor e sem a vida. O amor é o mais temível dos desafios, porém, quando você o conhece, não quer outra coisa nunca mais. >> Olavo de Carvalho.
Secretaria Especial da Cultura
Secretaria Especial de Comunicação Social
Governo Federal
Avaliação do Plano Nacional de Cultura
Em 2021, a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural (SECDEC) firmou uma parceria com a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) junto as áreas de Assessoria para Avaliação de Políticas Públicas e Evidência Express, com o objetivo de elaborar uma avaliação ex-post do Plano Nacional de Cultura (PNC).
A avalição visa identificar os resultados obtidos pelo referido Plano em termos de objetivos, estratégias, metas e resultados comparando-os aos resultados almejados a época de sua elaboração.
Destaca-se que originalmente o artigo 1º da Lei nº 12.343, de 2010, definia uma duração de 10 (dez) para o PNC com sua vigência terminando em 2 de dezembro de 2020. No entanto, a Lei nº 14.156, de 1º de junho de 2021, alterou a Lei nº 12.343, de 2010, aumentado o prazo do PNC para 12 anos.
Apesar da expansão da vigência, a Secretaria Especial da Cultura trabalha para que, no ano de 2022, se inicie a discussão sobre o próximo Plano Nacional de Cultura. Em função desse fato, e como preconizam as boas práticas do monitoramento de políticas públicas, é importante que haja a elaboração de um estudo que analise a implementação do PNC, finalizando assim o ciclo da política pública e produzindo subsídios para as discussões de uma nova política para a área da cultura.
Diante deste cenário, é que surge a parceria com a Enap para avaliar os últimos 10 anos de implementação do PNC.
Esta avaliação fornecerá, com base em dados históricos, evidências que visam auxiliar na compreensão do problema e do contexto de política pública, seu público-alvo, causas e impactos das ações de forma a auxiliar a elaboração de futuras políticas para a área cultural.
O primeiro produto desta parceria, intitulado “Integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura – Uma análise exploratória do período de 2012 a 2021”, traz um retrato da integração municipal ao Sistema Nacional de Cultura conforme a situação de implementação efetuada até setembro de 2021.
A escolha em se enfatizar o Sistema Nacional de Cultura em uma avaliação sobre o Plano Nacional de Cultura justifica-se uma vez que o SNC é a meta 01 do PNC, uma meta tida como estruturante para o desenvolvimento da cultura no Brasil.
Vale lembrar que o Sistema Nacional de Cultura (SNC) se configura como a ponte entre o Plano Nacional de Cultura (PNC), entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade, pois estabelece mecanismos de gestão compartilhada entre os entes federados e a sociedade civil para a construção de políticas públicas de cultura.
É importante mencionar que este estudo, em formato de relatório aqui disponibilizado, também teve como objetivo levantar informações para a realização da avaliação de impacto do Plano Nacional de Cultura, uma segunda etapa da parceria que está em andamento.
Partindo da análise da experiência de integração municipal ao sistema para, posteriormente, examinar de forma exploratória algumas possíveis características municipais determinantes da adesão ao SNC, o estudo levantou questões importantes para se discutir o funcionamento e os rumos do SNC.
Para consultar o estudo na íntegra, clique aqui.
Fonte: Ascom/Secult
Paisagens naturais de São Paulo viram tema de exposição na Funarte SP
A Funarte SP recebe entre os dias 12 de fevereiro e 06 de março, de terça à domingo, a partir das 14h, a exposição Paisagens Paulistas, do pintor Fernando Correia. As obras foram produzidas em 2021 e trazem entre as representações a natureza de cores vivas de Pedra Bela, Campos do Jordão e Santos, cidades turísticas do estado de São Paulo. Ao invés de seguir a imagem de um cartão postal, destacando os pontos turísticos, o artista traz o seu olhar diferenciado para pinturas que mostram as cores do estado.
De acordo com o pintor, sua pesquisa “investiga a perspectiva de quem é da metrópole” diante de paisagens naturais, cujas características e amplitude faltam nos espaços urbanos. A exposição Paisagens Paulistas traz ao público as produções recentes de Fernando Correia e foi selecionada por meio da Chamada Pública para Permissão de Uso dos Espaços da Funarte SP – janeiro a março de 2022. A visitação é gratuita.
O artista Fernando Correia realizou sua primeira exposição na Funarte SP em 2001, intitulada Fernando Emanuel – desenhos e pinturas. A aptidão para as artes vem de berço: ele é filho, neto e sobrinho de Paulo, Mário e Gregório Gruber, conhecidos artistas plásticos paulistas. Participou de exposições, feiras e salões de arte no Brasil, tais como II Prêmio Maimeri no Liceu de Artes e Ofícios; Salão de Novos Talentos da 43ª Chapel Art Show – Chapel School; Fibra Galeria; 41° Salão de Arte Contemporânea de Santo André-SP; Instituto Tomie Ohtake; 5° Salão do Centro de Cultura França Alemanha; Memorial da América Latina; Centro Cultural Patrícia Galvão, entre outros. E no exterior, como por exemplo, Coletiva Cultural Exchange – Charity Crisis, Londres; Coletiva Latin American Fine Art Exhibition – London Business School; London Art Fair - Long and Ryle Gallery).
Paisagens Paulistas
De 12 de fevereiro a 06 de março (terça a domingo) l Horário: das 14h às 19h
Entrada gratuita
Classificação: Livre
Galeria Flávio de Carvalho – Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058. Campos Elíseos, São Paulo-SP
Com Informações da Funarte
Fonte: Ascom/Secult
Conheça 23 Patrimônios da Humanidade que ficam no Brasil
Que o Brasil possui incontáveis riquezas naturais e culturais todo mundo já sabe, mas algumas delas são reconhecidas internacionalmente por seu valor inestimável para a humanidade. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) identifica e cataloga esses atrativos a fim de protegê-los e preservá-los para as demais gerações.
Eles são divididos entre Patrimônio da Humanidade Cultural, Natural e Misto - este último quando um único lugar possui características singulares dos dois segmentos. Os Patrimônios Mundiais, como também são chamados, podem ser prédios, monumentos, paisagens ou cidades inteiras. Atualmente, existem 23 desses lugares espalhados pelo Brasil, entre 15 Culturais, sete Naturais e um Misto.
“É muito importante que os brasileiros conheçam as riquezas do seu próprio país, que muitas vezes estão na sua cidade, no seu bairro ou em um município vizinho. A riqueza cultural e natural do Brasil é inquestionável. Temos capacidade para ter muitos outros Patrimônios Mundiais em todos os estados brasileiros”, destacou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
“O patrimônio cultural brasileiro é de fundamental importância para a memória, para a identidade de um povo. Na cultura brasileira, os seus patrimônios foram devidamente resgatados e devolvidos ao povo simples e sua herança civilizacional. A nossa cultura é linda e todo brasileiro deve conhecer a nossa história “, declarou o secretário Especial da Cultura, Mario Frias.
A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto, explica que o Instituto é responsável pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na lista dos Patrimônios Mundiais da Unesco, e que o país possui outros bens tombados em âmbito nacional.
“Temos muito orgulho de ter tantos locais considerados Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A nível federal, temos muitos outros bens protegidos pelo Iphan de valor inestimável para a cultura brasileira e que possuem um grande potencial de geração de emprego e renda por meio do turismo cultural”, ressaltou.
Que tal adicionar algum desses destinos tão importantes para a humanidade no planejamento da sua próxima viagem? Saiba agora onde estão cada um desses atrativos únicos que todo mundo deveria conhecer.
PATRIMÔNIOS CULTURAIS DA HUMANIDADE NO BRASIL
1. Cidade Histórica de Ouro Preto (MG)
Ouro Preto foi a primeira cidade a receber o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco no país, em 1980. A cidade tem papel importante na história do Brasil: foi palco da Inconfidência Mineira, já foi capital do estado (até 1897) e teve seus tempos de glória no período da exploração do ouro.
O charme de Ouro Preto é inquestionável, com ruas de pedras, casarios e igrejas, que abrigam obras de renomados artistas mineiros, como Aleijadinho.
Entre os principais pontos turísticos estão a Praça Tiradentes, a igreja de São Francisco de Assis, os museus da Inconfidência, Aleijadinho e de Arte Sacra, Casa de Tomás Antônio Gonzaga, Casa dos Contos e a Casa dos Inconfidentes.
Crédito: Pedro Vilela/MTur
2. Centro Histórico de Olinda (PE)
Olinda respira história e beleza. Ela foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio da Humanidade, em 1982. O centro histórico abrange uma área de 1,2 quilômetro quadrado e cerca de 1.500 imóveis, entre edifícios coloniais do século 16 e fachadas de azulejos dos séculos 18 e 19, além de obras neoclássicas e ecléticas do início do século 20.
Crédito: Walber Moura/MTur
Entre os atrativos que valem a visita estão o Convento de São Francisco, Alto da Sé, Catedral da Sé, Mirante da Caixa D’água, Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda, Mosteiro de São Bento, entre outros.
3. Ruínas de São Miguel das Missões (RS)
As Ruínas de São Miguel das Missões estão localizadas próximas à fronteira com a Argentina, a 476 km de Porto Alegre (RS). Elas foram reconhecidas pela Unesco em 1983 em conjunto com outros cinco sítios arqueológicos semelhantes do país vizinho.
O local faz parte dos vestígios do período das Missões Jesuíticas Guaranis no mundo, durante o processo de evangelização promovido pela Companhia de Jesus nas colônias da coroa espanhola na América, nos séculos 17 e 18.
Além das ruínas, o sítio arqueológico conta com o Museu das Missões, que guarda uma importante coleção de esculturas sacras dos Sete Povos das Missões Orientais, fundados pela Companhia de Jesus. Seu acervo é composto por esculturas missioneiras em madeira policromada, sendo a maior coleção pública do Mercosul nesse gênero.
À noite, o local recebe um show de luzes e deixa as ruínas ainda mais encantadoras.
Crédito: Jefferson Bernardes/MTur
4. Centro Histórico de Salvador (BA)
Considerada Patrimônio da Humanidade desde 1985, a cidade de Salvador foi a primeira capital do Brasil (1549 a 1763). Edificada sobre uma colina, em ponto estratégico da costa brasileira, teve como objetivo centralizar as ações de Portugal na América.
Crédito: Márcio Filho/MTur
Os principais edifícios do local, que datam do século 17, são a Igreja dos Jesuítas (atual Catedral de Salvador), Igreja e Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja e Convento de Santa, Igreja e Mosteiro de São Bento, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco e o Palácio do Governador.
5. Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (MG)
Considerado uma das obras-primas do barroco mundial, o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos foi reconhecido como Patrimônio da Humanidade em 1985. Situado em Minas Gerais, no município de Congonhas, o Santuário começou a ser construído na segunda metade do século 18.
O conjunto consiste em uma igreja, com interior em estilo rococó, adro murado e escadaria externa decorada com estátuas dos 12 profetas em pedra sabão, além de seis capelas dispostas lado a lado no aclive frontal ao templo, denominadas Passos, ilustrando a Via Crucis de Jesus Cristo.
As 66 esculturas de madeira policromada em tamanho natural, abrigadas nas seis capelas que reúnem os sete grupos de Passos da Paixão de Cristo, compõem um dos mais completos grupos escultóricos de imagens sacras no mundo, sendo, sem dúvida, uma das obras-primas de Francisco Antônio Lisboa, o Aleijadinho, que deixou para a humanidade uma obra de grande expressão e originalidade.
Crédito: Pedro Vilela/MTur
6. Brasília (DF)
O conjunto urbanístico e arquitetônico de Brasília foi reconhecido como Patrimônio Mundial em 1987. Ele foi o primeiro bem contemporâneo reconhecido pela Unesco. Até então, apenas monumentos centenários localizados em cidades históricas como Paris e Roma faziam parte da lista. Desde então, a capital do Brasil detém a maior área tombada do mundo (112,5 km²).
O título dado à Brasília há mais de três décadas, permite que o conceito modernista dos idealizadores da cidade, o urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemeyer, se mantenha inalterado. Além do formato original de “avião” que a cidade possui, outros monumentos marcam a arquitetura moderna da cidade como o Memorial JK, Congresso Nacional, Itamaraty, Palácio da Alvorada, Palácio do Planalto, entre outros.
Crédito: Arquivo MTur
7. Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)
O Parque Nacional Serra da Capivara é conhecido por suas belezas naturais, mas, apesar de ser uma unidade de conservação, o local foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade por preservar vestígios da mais remota presença do homem na América do Sul. Na área tombada foram localizados cerca de 400 sítios arqueológicos. A maioria deles contém painéis de pinturas e gravuras rupestres de grande valor estético e arqueológico.
Com uma área de aproximadamente 130 mil hectares, o parque está localizado a cerca de 530 km de Teresina (PI) e ocupa parte dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias.
Crédito: Maurício Pokemon/MTur
8. Centro Histórico de São Luís (MA)
O Centro Histórico de São Luís do Maranhão foi inscrito como Patrimônio Mundial em 1997. O local é um exemplo de cidade colonial portuguesa que tem conservado suas características urbanas harmoniosamente integradas ao ambiente que o cerca.
Crédito: Douglas Júnior/MTur
A área reúne cerca de quatro mil imóveis remanescentes dos séculos 18 e 19. Entre as edificações mais significativas estão o Palácio dos Leões, a Catedral (antiga Igreja dos Jesuítas), o Convento das Mercês, a Casa das Minas, o Teatro Artur Azevedo, a Casa das Tulhas, a Fábrica de Cânhamo, a Igreja do Carmo, entre outras.
9. Centro Histórico de Diamantina (MG)
O Centro Histórico de Diamantina (MG) foi reconhecido como Patrimônio Mundial em 1999. Localizada na Serra do Espinhaço, no norte de Belo Horizonte, a cidade se desenvolveu a partir da exploração de minérios e, principalmente, do diamante. A arquitetura de origem portuguesa, as ruas de pedras e as ladeiras fazem de Diamantina única.
Crédito: Pedro Vilela/MTur
Entre os principais monumentos que compõem o centro histórico, destacam-se o Museu do Diamante e a Biblioteca, as residências nobres e as igrejas, como a de Nossa do Carmo e a Igreja de São Francisco.
10. Centro Histórico de Goiás (GO)
O Centro Histórico da cidade de Goiás é um Patrimônio da Humanidade desde 2001. Entre os edifícios históricos estão as igrejas do Rosário, de Santa Bárbara, de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora da Abadia. Já na margem esquerda do Rio Vermelho, encontram-se os edifícios oficiais mais representativos, como a Igreja Matriz de Santana, o Palácio do Governo (Conde dos Arcos), o Quartel do Vinte, a Casa de Fundição, a Casa de Câmara e Cadeia e o Chafariz de Cauda.
Crédito: Pablo Regino/MTur
11. Praça São Francisco, em São Cristóvão (SE)
A Praça São Francisco, intitulada Patrimônio da Humanidade em 2010, está localizada na quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão (SE). A praça é um conjunto monumental composto de edifícios públicos e privados que representam o testemunho do período no qual as coroas de Portugal e Espanha estiveram unidas, entre 1580 e 1640.
Entre os principais atrativos estão a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, o Conjunto Carmelita, a Igreja de Nosso Senhor dos Passos e o sobrado de Balcão Corrido da Praça da Matriz, entre outros exemplares da arquitetura civil e religiosa.
Crédito: Cleverton Ribeiro/MTur
12. Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar
Um dos cartões-postais mais conhecidos do mundo, o Rio de Janeiro também entra na lista dos Patrimônios Culturais da Humanidade no Brasil. O título de primeira paisagem cultural urbana foi dado às paisagens cariocas entre a montanha e o mar em 2012 de forma inédita pela Unesco.
A área inscrita destaca a dimensão da cidade como um assentamento urbano excepcional mais do que o patrimônio construído que contém. Reúne os principais elementos naturais que inspiraram o desenvolvimento urbano: dos cumes do Parque Nacional da Tijuca ao mar. Inclui também o Jardim Botânico, o cume do Corcovado – onde está localizado o Cristo Redentor -, os morros que cercam a Baía de Guanabara e as amplas paisagens da Baía de Copacabana.
Crédito: Bruna Prado/MTur
13. Cais do Valongo – Rio de Janeiro (RJ)
Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais do Valongo, localizado no Rio de Janeiro (RJ), passou a integrar a lista do Patrimônio Cultural da Humanidade em 2017. Por lá, passou cerca de um milhão de africanos escravizados em cerca de 40 anos, o que o tornou o maior porto receptor de escravos do mundo.
A inclusão na lista da Unesco representa o reconhecimento do seu valor universal, como memória da violência contra a humanidade representada pela escravidão. É, ainda, o reconhecimento da inestimável contribuição dos africanos e seus descendentes à formação e desenvolvimento cultural, econômico e social do Brasil e do continente americano.
Crédito: Bruna Prado/MTur
O Cais do Valongo passou a integrar o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, que estabelece marcos da cultura afro-brasileira na região portuária, ao lado do Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, Pedra do Sal, Centro Cultural José Bonifácio e Cemitério dos Pretos Novos.
14. Conjunto Moderno da Pampulha (MG)
O Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte, recebeu o título de Patrimônio Mundial pela Unesco em 2016. A Pampulha é o primeiro bem cultural a receber o título de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno.
Concebido como uma obra de arte total, integrando as peças artísticas aos edifícios e estes à paisagem, nele estão as quatro primeiras obras assinadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, projetadas na década de 1940. Para a Unesco, o local representa uma obra-prima do gênio criativo humano, e o próprio Oscar Niemeyer o considerou uma de suas obras mais importantes.
Crédito: Pedro Vilela/MTur
Formado por uma paisagem que agrega quatro edifícios articulados em torno do espelho d’água de um lago urbano artificial, é composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (Iate Tênis Clube). Completam esse patrimônio cultural os painéis em azulejos criados por Candido Portinari, esculturas de artistas renomados como Alfredo Ceschiatti e José Alves Pedrosa, e os jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx.
15. Sítio Roberto Burle Marx (RJ)
O Sítio Roberto Burle Marx (SRBM), localizado na capital fluminense, foi o mais recente atrativo brasileiro a ingressar na lista de Patrimônio da Humanidade. Ele foi classificado na categoria Paisagem Cultural, que reconhece bens que possibilitam a interação entre o ambiente natural e as atividades humanas, resultando em uma paisagem natural modificada.
Localizado na Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), o local contém as coleções de plantas tropicais e semitropicais de Burle Marx. São mais de 3.500 espécies convivendo em harmonia com a mata atlântica nativa. Também reúne cerca de 3 mil obras de arte, que incluem itens do período pré-colombiano à arte moderna, inclusive, composições do próprio artista nas áreas de pintura, desenho, escultura, cerâmica, tapeçaria, litografia e design.
Em uma área de 405 mil metros quadrados, o SRBM reúne edificações, lagos, jardins, coleções de arte, biblioteca, além de proporcionar a difusão de importantes ideias sobre coleção botânica, paisagismo, design de jardins, horticultura, preservação arquitetônica, planejamento urbano e diálogo entre natureza e arte.
Atualmente, o Sítio Roberto Burle Marx está sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia que integra a estrutura da Secretaria Especial da Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo.
Crédito: Roberto Castro/MTur
PATRIMÔNIOS NATURAIS DA HUMANIDADE NO BRASIL
16. Parque Nacional do Iguaçu (PR)
O Parque Nacional do Iguaçu foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade em 1986. Com área de quase 200 mil hectares, o atrativo está entre os mais visitados do país e é a maior reserva remanescente de Mata Atlântica da região. A principal atração turística do parque são as Cataratas do Iguaçu, eleita uma das Sete Maravilhas da Natureza em 2011. Em seu território, o Parque Nacional abriga cerca de 400 espécies de aves, 158 espécies de mamíferos, 175 espécies de peixes, mais de duas mil espécies de plantas e mais de 750 espécies de borboletas.
Crédito: Zig Koch/MTur
17. Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica (BA/ES)
O título de Patrimônio Natural para a Reserva de Mata Atlântica da Costa do Descobrimento foi concedido em 1999, devido ao excepcional valor para a ciência e a preservação de ecossistemas de interesse universal. A Costa do Descobrimento, nos estados da Bahia e do Espírito Santo, consiste em oito áreas protegidas que contém 112 mil hectares de Mata Atlântica e restingas. As florestas tropicais da costa atlântica do Brasil são as mais ricas do mundo em termos de biodiversidade. O sítio contém uma gama distinta de espécies com alto nível de endemismo e revela um padrão de evolução que não é apenas de grande interesse científico, mas também de importância para a conservação.
Crédito: Márcio Filho/MTur
18. Reservas da Mata Atlântica (PR/SP)
O trecho da Mata Atlântica que vai da Serra da Jureia, em São Paulo, até a Ilha do Mel, no Paraná, foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade em 1999, por ser a área de maior concentração deste bioma no país. Mais de mil espécies de aves podem ser encontradas na região, além do mico leão de cara preta, animal característico do local.
As 25 áreas protegidas que compõem o sítio apresentam a riqueza biológica e a história evolutiva dos últimos remanescentes de Mata Atlântica. Desde montanhas cobertas por densas florestas, passando por zonas úmidas, ilhas costeiras com montanhas e dunas isoladas.
Crédito: Renato Soares/MTur
19. Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM)
O Complexo de Conservação da Amazônia Central compõe a maior área protegida da Bacia Amazônica e é uma das regiões mais ricas em biodiversidade do planeta. Também inclui uma importante amostra de ecossistemas de várzea, florestas de igapó, lagos e canais que formam um mosaico aquático em constante evolução que abriga a maior variedade de peixes elétricos do mundo. O local protege as principais espécies ameaçadas, incluindo o pirarucu gigante, o peixe-boi da Amazônia, o jacaré-preto e duas espécies de botos.
O Complexo de Conservação da Amazônia Central é formado pelo Parque Nacional do Jaú, as reservas Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, e o Parque Nacional Anavilhanas, todos no estado do Amazonas.
Parque Nacional do Jaú. Crédito: Ana Cláudia Jatahy/MTur
20. Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS)
Inscrito pela Unesco na lista do Patrimônio Natural da Humanidade em 2000, o Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal, que compreende o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense as Reservas Particulares de Proteção Natural de Acurizal, Penha e Dorochê, constitui o maior sistema inundado contínuo de água doce do mundo e um dos ecossistemas mais ricos em vida silvestre. O Pantanal recebeu esse reconhecimento devido à paisagem que, formada por ecossistemas particulares e tipicamente regionais, constitui uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta.
O bioma, uma savana estépica de aproximadamente 200 mil quilômetros quadrados de extensão e alagada em sua maior parte, está situado nos estados brasileiros de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Engloba ainda o norte do Paraguai e o leste da Bolívia.
Tuiuiú, ave típica do Pantanal. Crédito: Flávio André/MTur
21. Ilhas Atlânticas - Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN)
O arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas, ambos localizados no Atlântico Sul, foram inscritos na lista da Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade em 2001. Essas áreas representam uma grande proporção da superfície insular da América do Sul e suas riquezas aquáticas são extremamente importantes para a reprodução e a alimentação do atum, bem como de espécies de tubarão, tartarugas e mamíferos marinhos.
Das ilhas na região, Fernando de Noronha, é a que possui as maiores colônias reprodutivas de aves marinhas e de variadas e exóticas espécies de peixes, esponjas, algas, moluscos e corais.
A Reserva Biológica do Atol das Rocas, que está situada próxima a Natal, no Rio Grande do Norte, pode ser acessada apenas para fins científicos a fim de proteger a biodiversidade local.
Crédito: Bruno Lima/MTur
22. Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO)
Os parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas foram declarados Patrimônio Natural em 2001. As duas regiões são áreas protegidas do Cerrado brasileiro, um dos ecossistemas tropicais mais antigos e diversificado do mundo. Por milênios, esses locais têm servido de refúgio para várias espécies durante os períodos de mudanças climáticas e será vital para a manutenção da biodiversidade da região do cerrado durante futuras flutuações climáticas.
O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está localizado entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d'Aliança. Protegendo uma área de 240.611ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos.
Já o Parque Nacional das Emas possui área de 132 mil hectares de Cerrado, distribuída pelos municípios de Chapadão do Céu (GO), Mineiros (GO), Serranópolis (GO) e Costa Rica (MS).
Crédito: Augusto Miranda/MTur
PATRIMÔNIO MISTO DA HUMANIDADE NO BRASIL
23.Paraty e Ilha Grande (RJ)
Paraty e Ilha Grande (RJ), são considerados o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural. O título foi concedido em 2019. Abrange um território de quase 149 mil hectares, em que o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental. Ali estão o Parque Nacional da Serra da Bocaina; o Parque Estadual da Ilha Grande; a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul; e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde salta aos olhos rica diversidade marinha.
Crédito: Rogério Cassimiro/MTur
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
*Com informações do Iphan
*Ascom/ Secult
Bolsa de Residências Artísticas em Artes Cênicas Brasil /França tem inscrições prorrogadas
A Fundação Nacional de Artes – Funarte anunciou, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 31 de janeiro, a prorrogação das inscrições no Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas – Brasil / França – 2021 para o dia 15 de fevereiro. O prazo seria encerrado nesta sexta-feira, dia 4 de fevereiro. As inscrições, gratuitas, ficam disponíveis via formulário on-line, em villa-tijuca.com/dev/inscricoes, para proponentes brasileiros e franceses.
O concurso concederá quatro bolsas de apoio financeiro, parcial ou integral, no valor de R$ 26.250,00, a projetos de residência e aperfeiçoamento artístico em áreas das artes cênicas (dança, teatro, circo e performance). Os projetos de artistas solo ou grupos/coletivos contemplados precisam ser realizados ao longo de, no mínimo, 30 dias no Brasil e 30 dias na França. Os recursos financeiros das bolsas “devem ser destinados aos pagamentos de despesas com passagens, deslocamentos, hospedagens, alimentação, despesas com material cênico e técnica durante a residência”, de acordo com o edital.
O pagamento das bolsas será realizado em duas parcelas. A primeira parcela, com 70% do valor da bolsa concedida, será paga após a entrega e análise de toda documentação complementar (descrita no item 10 do edital). A segunda parcela, com 30% do valor, será efetuada após a comprovação da execução do projeto, mediante a entrega de relatório de prestação de contas detalhado, com ações realizadas e resultados alcançados.
Podem se inscrever pessoas físicas com idade igual ou superior a 18 anos, com comprovada experiência no campo das artes cênicas; e pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, de natureza cultural.
Por meio desta ação inédita, a Funarte fomentará residências artísticas no Brasil e na França com o objetivo de promover o intercâmbio e as cocriações entre artistas brasileiros e francófonos. O investimento é de R$ 105 mil para os pagamentos dos projetos contemplados e R$ 5 mil para as despesas administrativas e operacionais.
O edital faz parte do Termo de Cooperação Técnica da Fundação Nacional de Artes com a Aliança Francesa, assinado no dia 14 de dezembro de 2021. A iniciativa prevê apoio mútuo na realização de programas de capacitação técnica que contemplem projetos nas áreas da dança, circo, música, teatro, artes visuais e artes integradas, beneficiando artistas brasileiros e franceses.
Eventuais dúvidas sobre o Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas – Brasil / França – 2021 podem ser enviadas pelos e-mails danca@funarte.gov.br ou residences@villa-tijuca.com
Com informações da Funarte
Ascom/Secult
Fragmentos de carvão revelam datação de 3.500 anos de novo sítio arqueológico em Goiás
Um novo sítio arqueológico acaba de ser descoberto na região oeste de Goiás. Nas áreas de cultivo de cana-de-açúcar localizadas no Parque Industrial do Setor Elétrico de Bioenergia, no município de Montes Claros de Goiás, uma pesquisa arqueológica realizada no âmbito do processo de licenciamento ambiental proporcionou a identificação de um sítio arqueológico datado em 3.500 anos atrás. O sítio recebeu a denominação Toca da Anta e foi cadastrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio da superintendência em Goiás.
Localizado em abrigo rochoso, o sítio está inserido em zona preservada, em uma área delimitada de 7.640 m². O local apresenta um rico contexto, composto por vestígios móveis e pinturas rupestres que foram devidamente documentadas, sendo alvos de estudo.
As escavações arqueológicas proporcionaram a identificação e coleta de 3.229 artefatos de pedra e cerâmica, que foram submetidos às etapas de curadoria e análise em laboratório. Dentre os achados estão ferramentas de corte e raspadores de pedra, confeccionados com diversas matérias primas, além de fragmentos cerâmicos que foram reconstituídos, possibilitando a identificação da forma dos vasilhames, além de restos ósseos e porções de carvão. Todo o acervo arqueológico gerado foi adequadamente acondicionado e encaminhado para a reserva técnica do Museu Histórico de Jataí (GO), que endossa institucionalmente a pesquisa.
As escavações alcançaram 2,5 metros de profundidade e evidenciaram dois momentos ocupacionais no sítio, sendo o primeiro caracterizado pela ocorrência de material cerâmico, pedra lascada e carvão, associado a grupos horticultores-ceramistas, e o segundo, mais antigo, caracterizado pela alta incidência de material em pedra lascada, vinculado a grupos caçadores-coletores. Além dos artefatos citados, foram detectadas pinturas rupestres em três painéis, nos quais se destacam os desenhos geométricos e cruciformes (cruz) em coloração avermelhada.
Segundo o arqueólogo do Iphan-GO, Danilo Curado, “o acervo arqueológico gerado na pesquisa demonstra o longo período de habitação da área e as boas condições que o local fornecia ao longo de milênios. Os fragmentos de carvão, por exemplo, podem ter sido resultado de fogueiras feitas pelo homem”, expõe.
Resgate Arqueológico
O Parque Industrial do Setor Elétrico de Bioenergia tem recebido diversas pesquisas desde o ano de 2018. Até o momento foram identificados cinco sítios arqueológicos, sendo o Toca da Anta o maior deles.
Para a datação do sítio, os pesquisadores solicitaram ao Iphan a autorização para o encaminhamento de amostras de carvão para o Laboratório Beta Analityc, em Miami, nos Estados Unidos, para datação por radiocarbono. O resultado indicou a data de 3.500 anos antes do presente, com chancela internacional, em termos de datação, evidenciando a relevância e antiguidade da ocupação pretérita da região.
“A ação promovida no empreendimento demonstra a importância de se realizar os estudos arqueológicos dentro do licenciamento ambiental, ainda que em áreas já alteradas pela agricultura. Neste caso, se não houvesse tal pesquisa, certamente um sítio de mais de três milênios poderia ter sido destruído” pontua Curado.
Além do sítio Toca da Anta, outros 19 já foram identificados no município de Montes Claros de Goiás e cadastrados pelo Centro Nacional de Arqueologia (CNA) do Iphan.
Fotos: Sapiens Arqueologia
Com informações do Iphan
Ascom/Secult
Lançado edital de Produção Cinema 2022
A Diretoria Colegiada da ANCINE aprovou na última terça-feira, 01 de fevereiro, o lançamento da CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODUÇÃO CINEMA 2022, para seleção de propostas de longas-metragens de ficção, documentário ou animação com destinação inicial ao mercado de salas de cinema.
Serão disponibilizados R$ 85 milhões, sendo R$ 45 milhões destinados à modalidade nacional (para produtoras brasileiras independentes de todo o País) e R$ 40 milhões destinados à modalidade regional (para propostas apresentadas por produtoras das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul ou dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo).
Os projetos podem estar em qualquer etapa de produção, desde que a obra audiovisual não tenha sido concluída. Não serão permitidas inscrições de projetos que estejam concorrendo em outras linhas de investimento no âmbito do FSA.
O limite de investimento por projeto será de R$ 3 milhões na modalidade regional, e R$ 4,5 milhões em projetos da modalidade nacional.
As inscrições se iniciam em 14 de março e os documentos do edital já estão disponíveis nos sites do FSA e do BRDE.
Este é o terceiro edital do Plano de Ação do Novo FSA, anunciado em dezembro de 2021, no valor de R$ 651,2 milhões. Nessa primeira fase, o foco dos investimentos é na produção audiovisual, com vistas à recuperação da atividade e à geração de emprego e renda.
Com informações da Ancine
Ascom/Secult
Funarte é uma das pioneiras na conservação dos daguerreótipos no Brasil
Daguerreótipo. Poucos ouviram falar, mas quem conhece vira fã. O precursor dos métodos modernos de fotografia foi o primeiro a ser comercializado ao público em 1839. A primeira imagem feita no Brasil foi a do Paço Imperial (Rio de Janeiro/RJ), durante a demonstração para D. Pedro II, que encomendou equipamento igual. De lá para cá, somente no estado do Rio, graças à curadoria realizada pelo Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte (CCPF), foram encontrados 73 daguerreótipos históricos, quatro daguerreótipos contemporâneos e uma réplica da câmera fotográfica utilizada pelo inventor, Daguerre. E, destes objetos, cinco foram limpos, restaurados e catalogados em uma parceria com o Museu Histórico Nacional (MHN), também no Rio de Janeiro.
A exposição ocorrida em 1998 rende frutos até hoje, quando parte da mesma equipe que participou na conservação original dos daguerreótipos teve a oportunidade de reencontrar as peças do acervo de fotografias especiais do Museu Histórico Nacional e atestar a qualidade do trabalho realizado, 24 anos depois, em excelente estado de conservação. Participaram da conservação dos daguerreótipos, em 1998, as profissionais Nazareth Coury, Marcia Mello, Ana Saramago e Sandra Baruki. O fotógrafo Francisco da Costa, na época servidor do CCPF, e as conservadoras Marcia e Sandra participaram dos projetos em 1998 e 2021.
Sandra exerceu a função de coordenadora do CCPF e foi uma das especialistas convocadas para retornar na reabertura dos daguerreótipos no Museu Histórico Nacional. Com a experiência de quem realiza oficinas sobre a conservação de fotografias há mais de 30 anos, e já formou mais de mil alunos, ela conta sobre a importância de reencontrar as peças tratadas em 1998.
“Como servidora aposentada da Funarte, foi interessante voltar no tempo e entender a trajetória e a importância do Centro de Conservação, que coordenei por quase 20 anos. Abrir os daguerreótipos nessa época e poder voltar e avaliar o que fizemos há 24 anos, foi excepcional. Porque sempre aprendemos muito. E poder constatar que o trabalho realizado em 1998 foi primoroso, porque nós vimos o material intacto, com excelente qualidade de conservação. Isso é uma vitória muito grande, pois esse é o objetivo do nosso trabalho. No que diz respeito à questão técnica, nós sustentamos um desafio em 1998, um processo muito bem realizado. A exposição foi maravilhosa, uma coisa inesquecível na trajetória da Funarte.”, relembra Sandra Baruki.
Um destes objetos inesquecíveis é um daguerreótipo que retrata D. Pedro II, que segundo Sandra é uma peça que foi um dos maiores desafios durante o processo de conservação, ainda em 1998. Por ser um daguerreótipo retratando o imperador, em campo oval, com um suporte para a aparar a cabeça. O objeto trazia características específicas e com uma montagem diferenciada, conservá-lo e limpá-lo trouxe desafios durante o processo de selamento do estojo onde fica a fotografia.
“Foi muito importante para mim, na minha carreira, ter participado em dois momentos tão significativos para a história da fotografia. O primeiro, nós tivemos alguns desafios, e tivemos medo. Estávamos entrando na profissão em 1998 e eu já trabalhava no CCPF desde 1986, mas ainda não tinha essa experiência. Mesmo que já tivesse estagiado com o Grant Romer, que mais tarde foi o nosso mestre. Tínhamos medo, éramos muito jovens na área, e íamos enfrentar pela primeira vez um processo tão delicado. E fizemos isso a partir da orientação do Romer e da Anne Cartier-Bresson”, conta Sandra Baruki.
Sobre o Daguerreótipo
A técnica chamada daguerreotipia foi inventada por Louis-Jacques Mandé Daguerre em 1839 e chegou no Brasil apenas 6 meses após sua invenção na França, trazida pelo abade Louis Compte. A primeira imagem feita pelo daguerreótipo no Brasil retratava o Paço Imperial, local da exposição O Daguerreótipo nas Coleções Cariocas, que aconteceu em 1998. A imagem do Paço estava presente na mostra, que contou com itens cedidos por colecionadores particulares e instituições como o Museu Histórico Nacional, o Museu Imperial, o Museu de Arte Moderna, a Casa de Rui Barbosa, Arquivo Grão Pará, Fundação Casa de Rui Barbosa,Museu Casa de Benjamin Constant e Museu da Cidade. Além dos colecionadores, Waldyr da Fontoura Cordovil Pires, Luiz Antonio Paracampo e Miguel Rio Branco.
“Esse acervo, raro, é de suma importância não só para o nosso acervo, mas para a história da própria fotografia, pois o daguerreótipo foi uma invenção que revolucionou a forma de se registrar imagens, por ser possível capturar a imagem desenhada pela própria luz, de modo que é a imagem mais fiel de uma pessoa, lugar, objeto etc.”, explica Daniella Gomes, do Arquivo Histórico do Museu Histórico Nacional.
A fotografia que conhecemos hoje não é a mesma do daguerreótipo. Devido à fragilidade das placas de metal, os daguerreótipos eram comercializados em estojos ou molduras, formando conjuntos complexos compostos por vários elementos, que podem variar de acordo com o estilo da peça: placa do daguerreótipo, passe-partout metálico, vidro, lacre de papel, lacre metálico e estojo.
Durante o processo de limpeza e conservação, os profissionais não podem tocar na placa ao trabalhar com ela para que não aconteça contato com o ambiente externo. E o daguerreótipo tem que ser fechado em uma situação de umidade controlada para que não haja retenção de qualquer umidade dentro do estojo. Por ser uma placa de prata, se ela ficar solta sem uma proteção, essa placa oxidaria pois todos os componentes no daguerreótipo são metálicos, como o mercúrio, o cobre e a prata, então eles se oxidam com o contato com o ar. E, além disso, a prata, o cobre e a madeira, eram materiais muito preciosos na época e, por isso, exigiam um manuseio delicado.
Junto a Sandra Baruki, as profissionais do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF), Nazareth Coury, Ana Saramago e Marcia Mello fizeram parte da primeira geração de conservadoras fotográficas formadas pela Funarte. Conversamos com Marcia Mello, responsável pela curadoria dos daguerreótipos utilizados durante a exposição, como foi o início do processo. Na época, quando surgiu a ideia de fazer a campanha para identificar daguerreótipos nas coleções brasileiras, o CCPF decidiu começar por quem estava mais próximo, ou seja, os objetos localizados no Rio de Janeiro.
“Quando a gente procurava o jornalista ou algum colecionador, as pessoas falavam ‘dag o quê?’ e isso virou uma brincadeira entre nós, ninguém conhecia o daguerreótipo! Explicamos o que era o daguerreótipo, a estrutura e também as diferenças entre daguerreótipo, ambrótipo e ferrótipo. A estrutura deles é diferente, o que faz com que a aparência seja diferente: a placa do daguerreótipo é polida e fica como um espelho, e a imagem fica sob este espelho. O ambrótipo não tem o suporte na placa de cobre e sim, um vidro com colódio, que é um ligante, e não tem esse aspecto do espelho que o daguerreótipo tem. Muitas vezes, dependendo da posição, seu reflexo pode se fundir com o retratado. É muito bonito, chega a ser romântico! E o ferrótipo é uma placa de ferro fininha, pintada de preto no geral, e que também não reflete. Mas como eram comercializadas no mesmo tipo de estojo, as pessoas faziam confusão”, alerta Marcia Mello.
Além de preservar, a função do CCPF durante todo o processo foi o de educar. A exposição de 1998 foi realizada no Paço Imperial (Centro, RJ), onde foi feito o primeiro daguerreótipo no Brasil. Foram diversos desafios técnicos superados por Marcelo Camargo, que cuidou do projeto cenográfico do espaço, possibilitando que o público pudesse compreender como funcionava o daguerreótipo. Já o fotógrafo Francisco da Costa, utilizou técnicas diferenciadas para conseguir fotografar as imagens dos daguerreótipos como, por exemplo, escurecer o ambiente ao redor da câmera e do daguerreótipo cobrindo-a com um tecido preto, a fim de impedir a entrada de luz.
“Normalmente não se abrem os daguerreótipos, mas muitos tiveram que ser abertos para higienizar e cuidar do lacre. Mas a maioria deles nunca tinha sido aberta. Alguns já tinham sido abertos por pessoas sem preparação para o serviço, e infelizmente chegaram até nós com algum dano. E não há o que fazer para retocar. Muitas vezes o objeto tem 150 anos, então o lacre original deles era feito em papel e já tinha sido deteriorado pelo tempo. Refazer os lacres foi fundamental porque a gente lacrou novamente a placa da influência externa. Num primeiro momento a gente teve receio de lidar com itens tão preciosos, raros, únicos. Mas o receio foi superado, à medida que a gente foi fazendo, vimos que as decisões técnicas estavam certas.”, avalia Marcia Mello.
Para os pesquisadores interessados em conhecer mais de perto os daguerreótipos, a profissional do Museu Histórico Nacional, Daniella Gomes, conta que o acervo sempre esteve à disposição dos pesquisadores, por meio de agendamento prévio e acesso in loco. “Com a conclusão do projeto, será possível o acesso às imagens em alta resolução, assim, preservando os originais e sendo possível atender ao usuário em qualquer parte do mundo.”, completa Daniella que acrescenta que está nos planos do MHN realizar uma nova exposição virtual para apresentar ao público a coleção recentemente tratada pelos conservadores.
Funarte como pioneira na conservação fotográfica
A Funarte tem um papel essencial na preservação dos acervos fotográficos brasileiros. Além de ser uma referência nacional e internacional, podendo também ser creditada à Instituição a implantação de uma política de conservação fotográfica no país. Por meio do CCPF, a Funarte traz uma perspectiva nova no olhar, uma política pública direcionada a essa questão. Baseada no Instituto Nacional da Fotografia, que está disponível para consulta no nosso Brasil Memória das Artes.
O papel da Funarte é imensurável na fotografia. Hoje a Funarte tem mais de mil alunos formados pelo CCPF, com mais de 80 oficinas lecionadas nestes 30 anos. Como costumava dizer Solange Zúñiga, falecida em 2014: “Não há no país instituição que não tenha se beneficiado do CCPF de alguma maneira”. O Centro de Conservação e Preservação Fotográfica sistematizou, pesquisou, treinou e disponibilizou uma metodologia e isso fez uma grande diferença na fotografia brasileira.
Antes do daguerreótipo o Brasil só era retratado por meio de pinturas, foi com a chegada desta tecnologia que o país se viu como era, graças à fotografia. Recuperar os daguerreótipos é também recuperar a nossa história.
Com informações da Funarte
Ascom/ Secult
CNIC: 324ª reunião
A plenária final da 324ª reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic) será realizada nesta terça-feira (8), com transmissão do áudio em tempo real pelo site da Secretaria Especial da Cultura, garantindo a transparência da discussão presente na plenária. A CNIC é responsável por analisar os projetos candidatos a receber a aprovação.
Acompanhe a CNIC aqui.
Fruto de parceria com o Iphan, Galeria do Artesanato é reaberta no Centro Histórico de Florianópolis
A Galeria do Artesanato, localizada na ala norte da Casa da Alfândega em Florianópolis (SC), foi reaberta ao público na última segunda-feira (7/2). A Antiga Alfândega é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1975 e uma parte do espaço foi cedido à Fundação Catarinense de Cultura (FCC) que expõe e comercializa o trabalho de artesãos de todo o estado.
“O Iphan está compartilhando um lado da estrutura do prédio com a FCC para a reabertura da galeria. Estamos muito satisfeitos com essa parceria, pois entendemos a importância de reabrir esse espaço que contribuirá tanto com o desenvolvimento e valorização da cultura local, agregando inclusive valor ao turismo”, declarou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto.
A FCC, administradora da Galeria do Artesanato, passará a expor produtos de cerca de 70 expositores de todas as regiões do estado, ou seja, aproximadamente 3,7 mil peças. São itens em madeira, gesso, palha, cerâmica, tapeçarias, bonecos, rendas e bordados, entre outros materiais e técnicas. O local ficará aberto ao público de segunda a sexta-feira das 9h30 às 18h30 e, aos sábados, das 9h às 13h.
“A Galeria do Artesanato é uma referência importante no Centro de Florianópolis, parada obrigatória de todos que procuram produtos tradicionais do estado, e agora poderá atender com mais conforto e acessibilidade ao público”, disse a superintendente substituta do Iphan-SC, Regina Helena Santiago.
Desde 2019, os produtos de artesanato catarinense estavam sendo comercializados em um casarão histórico localizado na Praça XV de Novembro, esquina com a Rua Victor Meirelles. Além de abrigar a galeria, a Casa da Alfândega também será a nova sede do Iphan-SC. A mudança está prevista para o início de março.
Serviço
Reabertura da Galeria do Artesanato – Casa da Alfândega
Horário: 10h
Local: Rua Conselheiro Mafra, 141 - Centro, Florianópolis (SC)
Horários de funcionamento da galeria: de segunda a sexta-feira das 9h30 às 18h30 e sábados das 9h às 13h.
*Com informações da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Iphan.
Ascom/Secult
Edital de Chamada Pública para o Programa Laboratório da Cena Funarte SP 2022
A Fundação Nacional de Artes – Funarte convida a classe artística a participar da Chamada Pública para o Programa Laboratório da Cena Funarte SP 2022.
As inscrições estão abertas a partir do dia 07 de fevereiro, e o espaço estará disponível de março a novembro de 2022.
Os interessados podem enviar propostas para a realização de atividades de ensaios, pesquisa e criação nas áreas de Artes Cênicas, Música e suas transversalidades. Os proponentes serão convocados por ordem de inscrição até o preenchimento das pautas livres. Para que sejam contempladas, as propostas também devem estar de acordo com os seguintes critérios: consistência artística profissional; correlação entre o projeto e as áreas de atuação da Funarte; e adequação aos objetivos da Chamada Pública.
A Chamada Pública foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 07 de fevereiro de 2022, Edição 26, Seção 3, Página 170.
Acesse aqui o texto da chamada pública
Acesse aqui o formulário de inscrição
Acesse aqui as especificações técnicas da Sala Arquimedes Ribeiro
Com informações da Funarte
Ascom/Secult
Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia: publicado o formulário de relatório parcial
A Fundação Nacional de Artes disponibilizou, no dia 8 de fevereiro de 2022, o formulário padrão para o Relatório Parcial referente ao XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez – conforme previsto no item 12.7 do edital. Até o fim do terceiro mês de trabalho, os contemplados devem enviar, de modo on-line, o formulário preenchido com as informações sobre atividades executadas até esse momento.
O prêmio foi pago para os projetos no fim de dezembro de 2021. Desta forma, os três primeiros meses de trabalho são janeiro, fevereiro e março de 2022. O documento preenchido deve ser encaminhado para o Centro de Artes Visuais (CEAV) – Funarte, pelo e-mail pmarcf2021@funarte.gov.br.
O objetivo do XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia é estimular a nova produção fotográfica e sua transversalidade com as artes e áreas do conhecimento, em especial aspectos do patrimônio, meio ambiente e turismo sustentável.
Mais informações aqui na página do edital
Com informações da Funarte
Ascom/Secult
ANCINE anuncia edital de coprodução internacional para cinema
A Diretoria Colegiada da ANCINE aprovou nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, o lançamento da Chamada Pública para seleção de propostas de longas-metragens de ficção, documentário ou animação realizados em coprodução internacional.
O objetivo do edital é a promoção internacional do audiovisual brasileiro e o estímulo à cooperação com outros Países, fortalecendo a competitividade externa e estimulando a inserção de obras nacionais no mercado global.
Serão disponibilizados R$ 40 milhões, sendo R$ 20 milhões destinados a projetos nos quais a produtora brasileira tenha participação majoritária e R$ 20 milhões para propostas que tenham os parceiros estrangeiros como majoritários.
Nas duas modalidades, no mínimo 40% dos recursos disponíveis serão destinados a propostas de produtoras independentes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e no mínimo 10% a produtoras da região Sul ou dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Os projetos podem estar em qualquer etapa de produção e o limite de investimento por projeto foi definido em R$ 3 milhões.
As inscrições serão realizadas entre 18 de abril e 17 de junho e os documentos do edital já estão disponíveis nos sites do FSA e do BRDE. Para concorrer, os projetos devem ter aprovado, ou ao menos solicitado, o Reconhecimento Provisório de Coprodução Internacional (RPCI) na ANCINE até a data de abertura das inscrições.
O edital de coprodução internacional para cinema é a quarta Chamada Pública do Plano de Ação do Novo FSA, aprovado pelo Comitê Gestor do Fundo em novembro do ano passado, que prevê o investimento de um montante de R$ 651,2 milhões no audiovisual brasileiro.
Com Informações da Ancine
Ascom/Secult